sábado, 9 de setembro de 2023

EFATÁ: Resposta Bíblica sobre a Tricotomia do HomemI...

EFATÁ:

Resposta Bíblica sobre a Tricotomia do Homem


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: Resposta Bíblica sobre a Tricotomia do Homem Introdução O que mais permeou e sempre incomodou os pensadores da Grécia antiga...

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

A Triunidade Humana




Resposta Bíblica sobre a Tricotomia do Homem



Introdução
O que mais permeou e sempre incomodou os pensadores da Grécia antiga, e ainda hoje é tema de muitas discussões e controvérsias são essas três perguntas, relacionadas à existência humana; quem somos, de onde viemos e para onde vamos, para essas perguntas serem respondida é necessário entrar em outros três questionamentos que também traz muita preocupação que é a doutrina da tricotomia humana, ou seja, um ser que dentro de si carrega dois elementos, que dentro de um corpo forma essa tricotomia, um corpo e dentro desse corpo, uma alma, e dentro dessa alma um espirito. Partindo desse conceito está formado o ser humano, criado à imagem de Deus. O primeiro conceito de tricotomia humana parte da própria Bíblia que está em Gêneses, 1.26; Também disse Deus: Façamos o homem a nossa imagem, conforme a nossa semelhança. Deus é Pai, filho e Espirito Santo. A composição desse corpo é simplesmente barro, eu diria nem barro e sim poeira, pois fica claro que o homem foi formado do pó da terra, formando assim o corpo humano que recebeu o sopro de Deus (ruash).
Em se tratando dessa questão de corpo, alma e espirito, cada um foi criado por Deus, e a luz da Bíblia todos recebera de Deus uma destinação a morte.
                                    
O Homem é Dicotômico ou Tricotômico?
Dicotomia é algo que se divide em duas partes, a alguns que defendem que o homem é dicotômico, ou seja, composto de duas partes o corpo que é a parte material, e alma a parte imaterial do homem, e coloca o espirito e alma como se fosse uma coisa só. Uma linha de raciocínio chamado de monismo defende o dicotomismo humano colocando o corpo e a mente como sendo a mesma coisa. De acordo com o tipo mais conhecido de monismo, mente e corpo é uma mesma coisa. Assim, haveria pelo menos duas espécies de monismo, o monismo que reduz o corpo à mente e o monismo que reduz a mente ao corpo. O monismo que reduz o corpo à mente é conhecido como imaterialismo, e foi defendido por George Berkeley e pelos behavioristas. O monismo que reduz a mente ao corpo é conhecido como materialismo, foi e continua sendo defendido por diversos filósofos, psicólogos e cientistas cognitivos.
Outra variante de monismo é o chamado monismo neutro, defendida inicialmente por W. James e, depois, por B. Russell (embora não por muito tempo). Segundo esse tipo de monismo, há uma substância indeterminada, nem física nem mental, que tem, entretanto, propriedades físicas e mentais. Quando Russell defendeu essa posição ele considerou que a mente e a matéria não são espécies últimas de entidades, mas construções lógicas de uma base metafisicamente neutra.
A tricotomia é algo que pode ser divido em três partes ou três átomos, no caso do homem divide-se em três partes, o corpo, alma e espirito, não são três seres distintos, mas é apenas um ser criado, o homem tri unidade feita para adorar a Deus. Em ITes. 5.23. Que o próprio Deus de paz os santifique inteiramente. Que todo o espirito, a alma e o corpo de vocês sejam preservados, irrepreensíveis na vinda do Senhor Jesus Cristo. Hebreus 4.12. Pois a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante que qualquer espada de dois gumes; Ela penetra até ao ponto de dividir alma e espirito, juntas e medulas, e julga os pensamentos e intenções do coração. Com esses textos fica explicito que o homem existe dentro de uma tricotomia, ou seja, um elemento que funciona corpo (matéria) alma (elemento imaterial) e espirito (folego de vida, sopro Gêneses 2: 7). E formou Deus o homem do pó da terra e soprou em seus narizes o folego da vida; e o homem foi feito alma vivente.

 Imagem e semelhança?
Lemos na sagrada escritura que Deus criou o homem a sua imagem conforme a sua semelhança. Gêneses. 1: 26. Também disse Deus. Façamos o homem a nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os repteis que rastejam pela terra. E formou Deus o homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o folego de vida. Gêneses 2: 7.
O homem foi feito segundo a imagem de Deus e conforme a sua semelhança. Duas palavras que expressam a mesma coisa e fazem com que a outra se torne mais expressiva, imagem e semelhança denotam a similaridade mais próxima de qualquer uma das criaturas visíveis. O homem não foi feito segundo a criatura que veio antes dele, pois antes do homem veio a criação dos animais Gêneses 1. 18-25, mas sim a semelhança do seu criador visto que os animais passaram a existir a partir de uma palavra “haja e produza”. O homem é feito a partir de um consenso “façamos o homem a nossa imagem conforme a nossa semelhança Mesmo assim, ainda há uma distância infinita entre Deus e o homem”. Cristo é a única expressão da imagem da pessoa de Deus, como filho de seu Pai, tendo a mesma natureza (santa). A imagem de Deus sobre o homem consiste em três aspectos. (1) em sua natureza e constituição; não do corpo, pois Deus não tem corpo, mas da alma. (2) Em segundo lugar a autoridade: Façamos o homem conforme a nossa imagem, e que ele domine. Por governar sobre as criaturas inferiores, ele é, assim como era, representante de Deus na terra. (3) Em sua pureza e retidão. A imagem de Deus sobre o homem consiste em conhecimento, justiça, e verdadeira santidade (Efésios 4.24; Cl 3.10). Portanto santos e felizes, assim eram nossos primeiros ancestrais com a imagem de Deus sobre eles. 
A palavra imagem do hebraico extrai dois conceitos: Tsélem (forma) e Demut (semelhança), de Tôar (aspecto) e Tavnit (configuração). Tôare Tavnit significam a figura, material, enquanto Tsélem e Demut a forma espiritual. A tora, ao indicar Tsélem e Demut, define o espirito e nos confronta com um dos princípios básicos do judaísmo. Não se pode elevar a Deus por intermédio da matéria, Tôare Tavnit e sim por meio do espirito, Tsélem e Demut. Somente assim o homem pode aproximar-se de Deus. Portanto se fossemos apenas um corpo não teríamos como nos aproximarmos de Deus por que Deus é espirito por isso temos condições de nos achegarmos a ele mortificando o nosso corpo deixando de fazer a nossa vontade para fortalecermos o nosso espirito através do contato com Deus. João 4. 23,24.       
O QUE É O CORPO?
O corpo na filosofia
O corpo, na perspectiva da Filosófica, é a matéria que constitui um indivíduo, mas o conceito de corpo implica que o objeto científico seja um ser com unidade própria e, como tal, objeto de reflexão filosófica. De uma forma geral, o corpo é aquilo que no ser é passível de ser tocado, que possui uma forma e através do qual existe e que tem contato com o exterior, é então a exterioridade percebida. 
O dualismo da metafísica opõe o sujeito ao seu corpo. A exterioridade é, assim, o mundo dos corpos, desvalorizado em relação ao espírito, é a parte que permanece rebelde perante a nossa vontade. 
O corpo é aquilo que, como objeto tangível, se opõe à alma e, como tal, é um obstáculo epistemológico, lugar de conflito das paixões, lugar dos desejos e dos apetites. O corpo é visto como túmulo, perecível e mortal, que induz a alma ao erro e é aparente. Constitui um elemento perturbador da alma na busca da verdade. As paixões, os desejos, as sensações, as doenças, a dor, o prazer, são fatores que desviam a atenção da razão do que deve ser o seu real objeto. 
Enquanto tivermos um corpo, onde a alma está aprisionada, jamais conseguiremos alcançar a nossa aspiração - a verdade. Só após a morte do corpo, a alma se liberta e se eleva ao mundo das ideias e contempla a verdadeira realidade. 
Para Descartes, a essência da matéria, que se manifesta sob a forma de corpos, reside então na extensão: a natureza da matéria, ou do corpo, não consiste em ser uma coisa dura ou com peso, mas somente uma substância que se estende em comprimento, largura e profundidade. É a substância extensa, diferente da substância pensante. 
Para Merleau-Ponty, o corpo não é do mundo; está no mundo e habita-o. A verdadeira existência do corpo não é a de um ser objetivo. É o corpo que se é e não o corpo que se tem totalidade indivisa, que caracteriza o ser no mundo como desígnio encarnado. O corpo é sujeito. 
Para Platão, a relação com o corpo é feita de ambivalência. Ele denuncia a violência do corpo, como sepultura da alma, mas propõe uma filosofia do corpo que integra este numa vida equilibrada: "só há um meio de salvação: não se exercita a alma sem o corpo, nem o corpo sem a alma". 
Para Nietsche, "há mais no teu corpo, que no melhor da tua sabedoria". 
Para Husserl, no pensamento contemporâneo, o corpo é a maneira de se estar e de se ser no mundo. 
Num pensamento mais atual, a consciência inscreve-se e encarna no corpo que é e, por este fato, é um sinal e uma mediação que nos possibilita estar no mundo como homens. O corpo individualiza o sujeito pensante, dá-lhe uma identidade física. O corpo é o suposto lugar da nossa realização e é o corpo vivo do ser animado.
O corpo humano como uma máquina funciona perfeitamente com cada um de seus organismos chamado pela ciência de aparelhos ou sistemas, são eles; Sistema digestivo, sistema respiratório, sistema circulatório, sistema nervoso, sistema muscular, sistema urinário, sistema reprodutor, sistema ósseo, ou esquelético e sistema tegumentar.
Sistema tegumentar é o conjunto de estruturas que formam o revestimento externo dos seres vivos. Esse revestimento externo é chamado de tegumento ou integumento e nos vertebrados também é chamado de pele. Isso é a composição do corpo humano.
O corpo pode ser definido como; um conjunto dos órgãos que constituem a estrutura anatômica do ser humano, que funciona como uma máquina, no desempenho de nossas necessidades fisiológicas essenciais, para sobrevivência, que mantem o equilíbrio entre a alma e o espirito.
O corpo humano na Bíblia
Embora existam cerca de catorze vocábulos hebraicos de alguma maneira ligados ao corpo físico, alguns dos quais indicando porções do corpo como costas, barriga, etc., não há nenhum vocábulo que indique o corpo inteiro. A mais comum dessas palavras hebraicas é basar. Que significa carne. Porém, no Novo Testamento encontramos o termo grego soma (corpo) e o termo grego ptoma, cadáver (usado por sete vezes: Mat. 14.12, 24.28; Mar. 6.29, 15.45; Apo. 11.8,9). A palavra soma aparece desde Mat. 5.29 até Apo. 18.13. Ê usada para indicar o corpo humano, bem como os corpos dos animais ( Hb. 13.11), os corpos vegetais, e até mesmo os corpos celestiais (I Cor. 15.35-44). E, no plural, os corpos de escravos (Apo. 18.13)
Em algumas passagens da Bíblia, o termo corpo é contrastado com a alma (Miq. 6:7; Mat. 10.28). O corpo físico é o instrumento ou veículo da vida da alma neste mundo (Deut. 12.23; Isa. 53.12; II Cor. 5.10). Pode indicar a personalidade inteira (Fil. 1.20; Rom. 12:1). Posteriormente, a teologia dos hebreus concebeu o sopro de Deus sobre o corpo, conferindo-lhe a alma residente. A teologia anterior dos hebreus compreendia isso como a mera animação da estátua de barro que Deus havia formado, sem qualquer ideia de uma alma eterna. Seja como for, o corpo físico é a manifestação inferior do ser humano, ao passo que a alma é representante do mundo dos espíritos, do qual o homem também participa. Jesus ensinou a importância secundária do corpo (Mat. 6.25-34). E Paulo reconheceu o estado de humilhação do corpo (Fil. 3: 21), exortando-nos a discipliná-lo, para que obtenha uma boa expressão espiritual (I Cor. 9.27; Rom. 8.13). Outra definição de corpo; é a constituição física do ser humano a partir da matéria, contém os tecidos, os órgãos em geral as células e as substancias mais microscopia é a parte do ser humano que manifesta a vida biológica.
A pesar da fragilidade do corpo humano ele foi criado por Deus para um proposito, ser oferecido como templo e morada do Espirito Santo, (1CORÍNTIOS, 6:19) para ser apresentado como sacrifício vivo , santo e agradável a Deus (Rm.12.1)  Um corpo tem vários membros e cada membro deve ser utilizado para a glorificação do senhor.
A Bíblia usa dois termos que merece uma atenção; um é templo e outra morada; (hieron hb), (iepóv Gr), o neutro do adjetivo hieros, “sagrado”, é usado como substantivo que denota “lugar sagrado, templo”, em At 19.27 (templo de Diana ou Ártemis); Mc 11.11(em Jerusalém), significando o templo inteiro com seus recintos sem distinção tudo feito para glorificação do nome do Senhor. Jesus ensinou em um dos pátios aonde muitas pessoas tinham acesso.
Morada (mone Gr) significa primariamente “permanência, estada” (cognato de menõ, ”permanecer, ficar”) denota domicilio, residência, habitação, moradia, ocorre em João 14.2,23. O ser humano foi criado com um corpo para que Deus habite e permaneça nele como um morador de uma residência e tudo o que ocorre no corpo é para glorificação do nome dele, portanto não somos apenas um campo de passagem do Espirito Santo, mas sim permanentemente temos ou deveríamos tê-lo em nosso corpo, para isso devemos manter uma vida de santidade mortificando o pecado em nossa carne para que o Deus de paz verdadeiramente habite em nos. Portanto o corpo não deve ser usado para a prostituição, e prostituição nos seus variados aspectos inclusive a religiosa, em que pessoas maltratam seus corpos a pretexto de alcançarem de Deus a purificação se alto mutilando, ou entregando seus corpos para atos sexuais ilícitos, como acontecia na cidade de Atenas no período do Apostolo Paulo, em que os soldados quando iam à guerra se dirigiam ao templo da deusa Diana dos efésios e ali havia mil prostitutas, que segundo a lenda grega recebia esse tipo de culto profano, os soldados saiam ás batalhas abençoados, prontos para vencer as guerras, após oferecerem um culto cheio de sexualismo liberal sem compromisso a pretexto de uma religião pagã. 
Após a queda do homem no Edem o corpo humano herdou a morte por consequência da desobediência, de provarem o fruto da ciência do bem e do mal e o homem em seu corpo, teve o tempo de vida reduzido até aos setenta anos dependendo da robustez da pessoa. Nosso corpo foi criado por Deus para um dia ser ressuscitado, pelo Espirito de Deus, assim como Cristo foi ressuscitado um dia, Rm. 8,11; sigamos os conselhos de Paulo, Rm 12.1 em oferecer os nossos corpos em sacrifício vivo, santo, e agradável a Deus, que é o nosso culto racional, em não entregar o nosso corpo para ser membro de uma meretriz, 1Coríntios 6. 15. Portanto nosso corpo é um templo sagrado e deve ser consagrado a Deus.  
Tipos de Corpos
O apostolo Paulo em I aos coríntios 15: 39 40,41 afirma ; que nem toda carne é a mesma; porem que uma é a carne dos homens e outra a carne dos animais, outra, a das aves, e outra dos peixes, ainda afirma haver dois tipos de corpos, corpos celestes e corpos terrestres, mas uma é a gloria dos celestes e oura a gloria dos terrestres. Carne (v. 39). Paulo prevê, aqui, a descoberta da ciência que mostra que a estrutura da célula de animais diferentes é diferente, portanto não é possível cruzar espécies distintas indiscriminadamente.
 Os corpos celestiais; não existem apenas corpos terrenos, mas também corpos celestiais; e um tipo é diferente do outro. Na ressurreição dos mortos os nossos corpos serão transformados em outro corpo palpável, que precisa de alimento, mas que não possui sangue. Essa forma corpórea que também iremos receber de Deus no dia do arrebatamento seremos revestidos de imortalidade, mas permanecera nesse corpo as mesmas necessidades de alimentação. Lucas 24.36-39; v.v 40, 41 42, 43. Corpos celestes são as estrelas, os anjos,      
Qual objetivo de Deus Criar o Corpo?
Quando Deus cria o homem com um corpo característico do pó da terra e diferente de tudo que já existia, havia um objetivo especifico, pois os anjos já haviam sido criados, satanás já estava deposto de seu posto de santidade por causa da rebelião contra o todo poderoso, (Isaias 14. 12-15), (Ezequiel 28.14- 18). Portanto Deus cria um ser inferior aos anjos, pois o homem não tem as mesmas atribuições dos anjos, que tem um corpo que se materializa, e ao mesmo tempo é um espirito, se locomove como um raio e luta em favor dos homens Dn. 9.20-23. Os peixes, os animais, os corpos celestes que são as estrelas, nada era igual, aquele ser que Deus criará é completamente diferente de tudo do que já havia sido feito, até aquele momento, o propósito de Deus em criar esse corpo (homem) inferior aos anjos foi exatamente para manter uma relação de amizade, pois na virada de cada dia quando à tardinha, Deus descia do céu, para dialogar com o homem, e isso constantemente se repetia (Genesis 3. 8,9). E esse relacionamento do homem com Deus ia muito bem, até que um dia essa comunhão foi quebrada, por causa de satanás que incorporado em uma serpente dialogando com a mulher colocou uma dúvida no coração dela em relação à ordem direta de Deus, ele conseguiu quebrar essa comunhão entre Deus e o ser humano, induzindo-os a comer o fruto da ciência do bem e do mal (Gêneses 3.11-14). Essa comunhão que um dia foi quebrado com o afastamento do homem da presença de Deus por causa do pecado, não fez com que Deus desistisse do homem, pois agora ele pede para que o homem ofereça o seu corpo como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus. Rm 12.1. Para ser membro do corpo de Cristo 1CO 6.15 a; para ser vivificado pelo Espirito de Deus Rm 8. 11c. Portanto esse corpo um dia se revestira em um corpo incorruptível, imortal, será restabelecido a um estado de santidade, sem qualquer tipo de contaminação deste mundo.      
A Alma: Definição
Do hebraico Nephesh e do grego psyche, a alma é a parte imaterial (espiritual) que, segundo as Escrituras Sagradas, sobrevive à morte do corpo mantendo-se consciente. Esta palavra aparece nas sagradas escrituras com vários outros sentidos secundários: como sangue; Portanto é a alma de toda a carne; o seu sangue é pela sua alma; por isso, tenho dito aos filhos de Israel: Não comereis o sangue de nenhuma carne, porque a alma de toda a carne é o seu sangue; qualquer que comer será extirpado. (levítico 17.14)
A alma também chamada pela psicologia de psique ou mente é a sede do governo do corpo, na alma está agregado todo o sentimento e volição humana, ou seja, nossas vontades, desejos, amor, ódio, paixão, caráter, autoestima, personalidade, nela está toda a direção da nossa vida, ligado a um órgão chamado celebro (mente), a alma é quem nos faz termos referência de quem somos, ajuda a nos colocarmos na sociedade como o (Eu), nos referenciando como indivíduos, em um ambiente coletivo.
O conceito de alma vem do latim "anima" que significa ar e se refere a um princípio espiritual que informa o corpo humano e com isso constitui a essência humana. Trata-se da parte moral e emocional do homem. Muitos povos primitivos entendem que, tudo que se move como habitado por uma alma, como essência do homem, geralmente concebido como algo que existe antes do nascimento e segui com a vida após a morte.
A filosofia grega antiga tinha duas interpretações sobre este tópico. O primeiro acredita que o corpo e a alma são entidades separadas e heterogêneas em profundo conflito. Herdeiros de filósofos como  Pitágoras e do do Orfismo defendeu esta teoria. Seu representante mais conhecido é Platão que postulou que a alma é um ser acima, celeste e imortal do corpo, cujo lugar adequado é o mundo das ideias, o corpo para ele seria "o túmulo da alma", ou seja, uma estrutura terrena e opressiva onde mantém fechado e incomunicável com sua verdadeira origem.
A segunda interpretação provém o conceito aristotélico que define a alma como a forma do corpo, ou seja, o que dá vida e faz funcionar como um corpo. Para Aristóteles, a alma e o corpo são conceitos que não podem ser explicados separadamente. Ambas as teorias são relacionadas à religião cristã e então reformuladas durante o renascimento, autores neoplatônicos e neoaristotélicos que vai questionar basicamente os conceitos de imaterialidade e a imortalidade da alma. Independente dos conceitos filosóficos que existem e que foi tema de muita discussão entre os grandes pensadores gregos, a Bíblia responde esses questionamentos, não é apenas a religião cristã que defende a existência de uma alma dentro de um corpo, mas no processo da criação do homem, houve essa preocupação de Deus em deixar bem definida a composição do homem, que foi feito do pó da terra, e Deus deu a esse ser parte material, palpável, e parte espiritual, não visível, não palpável, mas que pode ser contaminada, manchada, atacada, destruída, por causa do pecado corpo. A alma que evidentemente habita no corpo humano, recebera a sentença na eternidade pois a alma que pecar essa morrera (Ez. 18:4,20). A luz das sagradas escrituras temos que ter o cuidado de interpretar textos que muitas vezes falam da alma, mas o sentido de corpo e/ou pessoas Gn. 14. 21; Gn. 17.14; Ex.12.19; Gn. 12.5; Gn. 36, 6.  
        
 A imortalidade da alma
Existem alguns argumentos que defendem a imortalidade da alma e outros afirma que a alma não é eterna, e como o corpo se decompõe na terra após a morte a alma deixa de existir, e assim acaba de uma vez por todas com a existência do ser humano, outra pergunta é; um ser criado pode ser imortal, no caso da alma? Os anjos que, são criaturas de Deus são imortais, ou são também passiveis de morte? Imortalidade o que é? Essas questões sempre estão permeando as nossas vidas todos os dias dos mais variados tipos de credos religiosos. As religiões vivem sempre preocupadas com a vida após a morte porque na realidade há muita dúvida sobre o que ou com o que nos depararemos quando chegarmos do outro lado. O único ser imortal que a Bíblia declara que existe é Deus em I Timóteo 1.17 Ao Rei Eterno, o Deus Único, Imortal e Invisível, sejam honra e gloria para todo o sempre, Amem. 1TIMOTEO 6. 15,16. A qual Deus fara se cumprir ao seu devido tempo. Ele é o bendito e único soberano, O Rei dos reis e senhor dos senhores, único que é imortal e habita em luz inacessível. Pela sua própria existência sem pai, sem mãe sem genealogia esse é Deus que não precisou de ninguém para existir, pois é pré-existente, desde antes da existência de tudo que existe no mundo, pois ele é o criador de tudo, tudo foi feito por ele, e para ele, então somos todos criaturas temos uma história de nascimento, crescimento, e morte. Mas Deus não. Afinal o que é imortalidade? Nesse caso deve se ter em mente que o termo “imortalidade” não é empregado sempre em um único sentido, há variadas distinções sobre essa palavra como, por exemplo; uma pessoa pode se tornar imortal quando realiza alguns feitos durante a sua existência, e deixa um legado para as gerações futuras, e esse legado a imortaliza, na memória das pessoas. Exemplo de imortais para nós hoje na literatura seria Machado de Assis, Fernando Pessoa, etc.., na área da filosofia os imortais são Platão, Sócrates, Aristóteles e no meio cristão propriamente dito temos também os nossos imortais teólogos pensadores, homens que mudaram a história do mundo com a pregação do evangelho, que morreram, mas nos deixou um legado literário teológico que mudaram o curso do mundo com certeza. Exemplo; Martinho Lutero, João Bunyan (o sonhador imortal), Carlos Spurgeon (príncipe dos pregadores). Esses e muitos outros que são imortais pelo que contribuíram para o evangelho em suas gerações e que até hoje são lembrados e estudamos tudo o que foi escrito por esses grandes homens da história tanto do mundo secular quanto do mundo cristão. A imortalidade no sentido de uma existência contínua ou sem fim, também é atribuída a todos os espíritos, e inclusive a alma humana, as doutrinas filosóficas e religiosas acredita que quando o corpo é dissolvido, a alma não comparte da sua dissolução, mas retém a sua identidade como um ser individual, essa crença está de acordo com o que a Bíblia ensina um exemplo clássico que podemos tirar da Bíblia é a história do rico e de lazaro registrado em Lucas 16.19-31 fica bem claro o estado de consciência, principalmente do rico e as lembranças de quem ele era, e os parentes que ele havia deixado aqui na terra, e a preocupação para que seus parentes não fossem para o mesmo lugar em que ele estava porque é um lugar de muito sofrimento. Todos os que morreram com Cristo desde o antigo testamento até o tempo atual estão vivos diante de Deus. E o caso de Abraão, Isaque, Jacó confira em Êxodo. 3:6 como Deus se apresenta a moisés Eu sou o Deus de Abraão, Isaque e Jacó, esses homens morreram para o mundo, seus corpos foram sepultados já não existem mais aqui na terra, mas suas almas estão vivíssimas diante de Deus, vivos no sentido mais amplo da palavra, pois a morte já não os alcança mais. Nos termos teológicos voltados para uma teologia apocalíptica também temos prova bíblica sobre a sobrevivência da alma, que são as almas dos mártires que morreram defendendo o evangelho e que estão debaixo do trono de Deus clamando noite e dia para que Deus vingue os seus sangue que foram derramados por pregarem a palavra de Deus, Apocalipse 6; 9-11; Mateus 22:32 Eu sou o Deus de Abraão ,o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó? Ora, Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos. Lucas 20: 38 Ora, Deus não é Deus de mortos, mas de vivos; porque para ele vivem todos; Lucas 10.42 e nos mandou pregar ao povo, e testificar que ele (Jesus) é o que por Deus foi constituído juiz dos vivos e dos mortos. Portanto fica evidente que a alma é imortal, no processo da morte se cumpre o que foi escrito por Salomão em Eclesiastes 12:7 e o pó (corpo) volte a terra como era, (gêneses 2:7) e o espirito volte a Deus que o deu. Mas no contesto de Lucas 20.38 vem esclarecer a dúvida acerca da vida após a morte, independente do estado em que a pessoa morreu, com cristo ou não, o fato é que todos estão vivos para Deus. O fato é que ninguém pode matar a alma a não ser aquele que a criou. Mateus 10.28; Lucas 12. 5. Portanto até os anjos são passiveis de morte caso desobedeçam a Deus, nesse caso satanás está morto pois saiu da presença de Deus, por causa da rebelião e o mesmo provara o dano da segunda morte o que é  “a morte da alma” o lago de fogo preparado para o diabo e seus anjos, e todas as pessoas que não valorizam o sacrifício de cristo sobre o calvário. Apocalipse 20: 11-15. Aqui o fogo nunca se apaga Marcos 9: 43; 19.20. Portanto a alma é imortal. Deus não criou o homem para morrer, Deus criou o homem para viver eternamente, mas o pecado separou o homem de Deus, mas o derramamento do sangue de Jesus tornou possível uma reconciliação com Deus através do arrependimento dos nossos pecados. Sigamos o conselho de Paulo continuemos a mortificar a nossa carne para que o Espirito de Deus continue habitando em nós: “Cristo em nos esperança da gloria”       
O que é Imortalidade
Já vimos acima um dos conceitos de imortalidade como feitos de algumas pessoas que jamais serão esquecidas, por que não se apagarão da memória da humanidade. Imortalidade é exatamente isso, algo que jamais deixará de existir mesmo quando o corpo se decompuser; a Bíblia deixa isso bem esclarecido quando o assunto é eternidade. Primeiramente em se tratando de eternidade, o único ser eterno é Deus que existe desde a fundação do mundo, ele habita em todas as eternidades. Neemias. 9.5 Levantai-vos, bendizei ao Senhor, vosso Deus, de eternidade em eternidade, ora bendigam o nome da tua gloria, que está levantado sobre toda benção e louvor; as origens de Jesus são de eternidade a eternidade, Miqueias 5.2 E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá, de ti sairá o que será senhor em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade. Salmos 90.2 Antes que os montes nascessem, ou que tu formasses a terra e o mundo, sim, de eternidade a eternidade, tu és Deus. Conf. Salmos 93.2; 103.17; 106; 48; Ele é Pai da eternidade, Isaías 9.6; Ele Habita na eternidade Isaías 57.15. Quando falamos de eternidade logo nos vem à mente a questão sobre os anjos, são eles imortais? Em colossenses 1.16,17 deixa claro sobre a criação de todas as coisas, que há nos céus e na terra, ou seja, no mundo natural (terra), e no mundo espiritual (tronos e potestades) ficam claro que todas as hostes angelicais foram criadas nesse mesmo tempo, os anjos foram criados na fundação do mundo. Jó 38.7. Portanto fica muito claro que a imortalidade só existe em Deus, que é criador de tudo, abaixo disso estão às criaturas, que obviamente pode sim deixar de existir se Deus assim o quiser fazer, pois cristo mesmo disse temei, pois aquele que pode matar a alma; tudo que tem vida seja no mundo físico ou no mundo espiritual, é sustentado por apenas uma fonte de vida que sustenta todas as coisas. Essa fonte chama-se Deus o criador e sustentador de tudo, prova é que no final na consumação dos séculos Cristo entregara todo o poder nas mãos do Pai e ele (cristo) também se sujeitara ao próprio Deus e Pai. 1 coríntios 15. 28 Abaixo de Deus tudo o que existe é mortal, pois não existe por si próprio.        

Tipos de Espirito
Para dar início a esse assunto se faz necessário distinguirmos alguns conceitos bíblicos a respeito da palavra espirito, e como é que entendemos quando a escritura está falando a respeito do espirito do homem, espirito do maligno e do Espirito Santo, ou Espirito de Deus. É muito simples identificarmos esse conceito nas sagradas escrituras, quando lemos alguns textos da Bíblia, que tem a palavra espirito, em alguns momentos estão escritos de início com letra maiúscula e/ou minúscula, vejamos alguns exemplos; Gn. 1:2b havia trevas sobre a face do abismo; e o Espirito de Deus se movia sobre a face das aguas; Gn. 6: 3. Não contendera para sempre o meu Espirito com o homem; II Samuel 23:2 O Espirito do senhor falou por mim, e a sua palavra esteve em minha boca; Mat.1:8 Ora o nascimento de Jesus fora assim: Estando Maria, sua mãe desposada com Jose, antes de se ajuntarem, achou-se ter concebido do Espirito Santo; Lucas 3.16 Respondeu João a todos, dizendo: Eu, na verdade, vos batizo com agua, mais eis que vem aquele que é mais poderoso do que eu, a quem eu não sou digno de desatar a correia das sandálias; esse vos batizara com o Espirito Santo e com fogo. Notem que todos esses textos acima citados a palavra Espirito estão escritas com a letra inicial maiúscula. Todos os textos se referem ao Espirito Santo de Deus.
Existem outros textos que a palavra espirito está escrito em letra minúscula esse se refere a espíritos imundos ou malignos, e também ao espirito do homem. Juízes 9: 23 enviou Deus um mau espirito entre Abimeleque e os cidadãos de Siquem; e os cidadãos de Siquem se houveram aleivosamente contra Abimeleque, I Samuel 16: 14,15. O Espirito do senhor se retirou de Saul, e o assombrava um espirito mau, da parte do senhor; Então, os criados de Saul lhe disseram; Eis que agora um espirito mau da parte do senhor, te assombra; II Crônicas 15.20,21. Então, saiu um espirito, e se apresentou diante do senhor, e disse: eu o induzirei. E o senhor lhe disse: com que? Ele respondeu: Irei e serei um espirito mentiroso na boca de todos os seus profetas. Esses textos mencionados refere-a espíritos imundos, ou malignos, que atuam para a destruição e perturbação da humanidade, com o proposito de destruir, pessoas, famílias, reinos etc...
A Bíblia faz menção desses nomes para deixar bem claro que existe sim no homem um espirito que veio de Deus e que esse espirito quer voltar para Deus em Eclesiastes 12.7 Salomão escreve e o pó volte a terra como era e o espirito volte à Deus que o deu. O próprio Jesus para viver aqui na terra, não veio tomado pelo Espirito Santo ele foi concebido do Espirito Santo, essa palavra, concebido significa; gerado, fecundado, ele foi criado pelo Espirito Santo dentro do ventre de Maria, portanto recebeu dela a natureza humana, uma alma e um espirito com as mesmas limitações de um homem comum. Como homem ele se cansou, teve sede, teve fome Mat. 4.11. E eis que chegaram os anjos e o serviu, ele chorou João11. 35. Cristo sofreu como homem Hb 2.10; 2.14. Podemos notar na Bíblia que a aparição do Espirito Santo sobre Jesus se dá na ocasião do batismo, que após a consumação do ato batismal, os céus se abriram e viu o Espirito de Deus descer sobre Jesus com forma corpórea de um pombo, a partir daí é que Cristo recebe de Deus revestimento de poder como homem natural, e em seguida é conduzido pelo Espirito ao deserto para ser tentado pelo diabo. Mat. 3.16; Mat. 4.1. No Getsêmani Jesus declara; a minha alma está cheia de tristeza até a morte, Mat. 26.38. Jesus nesse momento estava vivendo os instantes finais na terra dos viventes sabia do que estava para acontecer, e a agonia que ele sentiu não foi no Espirito Santo e sim na sua própria alma, no momento em que os discípulos são pegos por ele dormindo ele usa a palavra espirito declarando; na verdade o espirito está pronto, mas a carne é fraca, essa fraqueza na carne vem da alma se analisarmos o fato de que no processo da morte o espirito volta a Deus, é natural que esse espirito esteja pronto para a qualquer momento deixar esse corpo e essa alma pecaminosa e voltar para o seu lugar de origem. Veio de Deus e volta pra Deus. Ecles. 7.12. No momento em que Cristo já estava crucificado, ele diz Pai nas tuas mãos entrego o meu espirito, Lucas 23.46; Mat. 27.50; João 19.30. Essas referências mostram Jesus entregando o seu espirito a Deus dizendo, está consumado. Esse espirito que também é do homem que podemos entender como o dom da vida, é uma dadiva de Deus aos seres viventes na terra, sejam homens ou animais, temos de Deus um espirito de vida, pois o salmista diz; tudo quanto tem folego louve ao Senhor. Esse espirito é inserido no homem no momento em que Deus a cria do pó da terra. Outros textos que podemos notar que o espirito humano é distinto da alma é o que Paulo Apostolo escreve a igreja de Roma; E o mesmo Espirito testifica com o nosso espirito que somos filhos de Deus, Romanos 8. 16. Esse é um diálogo que acontece entre o espirito do homem, com o Espirito de Deus afirmando para o homem que a salvação é possível, por causa do sacrifício de Jesus sobre a cruz do calvário, nesse dialogo o espirito humano é levado a acreditar que Jesus é o filho de Deus.
O próprio Jesus também era portador desse espirito humano, pois ele conheceu todas as fraquezas, que nós sofremos, não como divino e sim como um homem comum com todas as fragilidades e limitações, fadigas e necessidades. Em nenhum momento da existência de cristo na terra ele usou o poder do Espirito Santo para seu próprio benefício, sempre vencia as dificuldades pela fé que possuía em Deus, e pelo o poder da palavra, quando na tentação no deserto sempre dizia “está escrito”, na ressureição de Lazaro ele declara sua fé dizendo; Eu sei que o senhor me houve, expressando sua fé em Deus publicamente nos dando um belo exemplo de que a fé em Deus nos fara triunfar em todos os momentos de nossa vida, e que o Espirito Santo estará sempre ao nosso lado também como intercessor. 
Espíritos Malignos
Às vezes nossa mente é levada a pensar na existência desses espíritos chamados de malignos, e perguntamos por que Deus criou ou permitiu a existência desse tipo de espirito atormentador que vem tentando contra o homem desde que o homem passou a existir, ele foi lá ao Jardim do Edem entrou em uma serpente e enganou a Eva, foi ao céu para acusar Jó, foi até ao deserto para tentar o filho de Deus, em sua condição humana, entrou em Pedro para tentar impedir a crucificação que resolveria o problema do pecado. A Bíblia de maneira muito clara nos responde esses questionamentos e devemos juntar as peças como um quebra cabeça para entendermos que Deus não criou o diabo como é hoje. No início da criação Deus criou todas as coisas perfeita, os fundamentos da terra, o firmamento, sol, lua estrelas, as hostes angelicais, tudo funcionava com a mais perfeita harmonia. Para analisarmos esse assunto de maneira mais profunda vamos traduzir do hebraico a palavra “Bara” Que é chamar a existência o que não existe por isso o texto de Gêneses 1.1 diz; No princípio criou Deus o céu e a terra. V2 E a terra era sem forma e vazia, se compararmos com que Isaias diz no capitulo 45. 18. Que Deus criou a terra, não a criou vazia, mas para ser habitada, de fato havia nessa terra habitante, Um querubim governava essa terra, mas por causa de inveja, orgulho, e autoconfiança colocou em seu coração o desejo de subir acima das estrelas, e usurpar o trono do altíssimo ele perdeu toda a pompa e com ele caiu uma miríades de anjos, para habitar no abismo, a partir desse momento passou a existir o que conhecemos hoje os espíritos malignos, que vem lutando contra Deus tentando fazer de Deus um ser mentiroso desde o Jardim do Edem até aos nossos dias e essa batalha terá seu fim quando todos comparecerem diante de Deus no juízo final Apocalipse 20. 7-10.
A Vida do corpo?
Após Deus fazer o homem do pó foi necessário o sopro de Deus nas narinas daquilo que era apenas um boneco de barro, e o homem passou a ser alma vivente, o sopro de vida Deus outorgado a Adão o primeiro ser criado pela própria mão de Deus. O homem agora passa a viver não como um ser inanimado, ou como qualquer outro animal que já existia, mas ele recebe uma alma que lhe dá todos os movimentos ações e emoções que o homem pode viver e sentir até aos últimos dias de sua existência na terra. É registrado aqui a palavra “alma vivente” (O homem passou a ser alma vivente v.v 7 b). É determinado também como o sopro da vida, Gen 2: 7; Ez 37:5; Dn 5: 23; e At 17: 25. Após isso o homem já é colocado em plena atividade, com a responsabilidade, cuidar do jardim no Edem, Gêneses. 2: 8
A Bíblia é detentora de toda a verdade em relação a vivencia do homem na terra, pois ela conta o começo o meio e o fim de todas as coisas, como tal ela também nos mostra quem é que dá vida ao corpo, a existência da alma e o espirito, também é afirmado pela palavra de Deus, que existe apenas um elemento que faz a separação do homem, em uma trilogia individual, distinta uma da outra, mas que não podem viver nessa terra separadamente, um depende do outro para manter a estrutura corpórea em pé, o que na realidade funciona assim; o corpo que é a parte material tem dentro de si uma alma e essa por sua vez possui um espirito que sustenta essa alma que sustenta o corpo, e esse espirito que habita na alma do homem veio de Deus e ele quer retornar para Deus. O escritor do livro de Hebreus afirma; Porque a palavra de Deus é viva e eficaz e mais penetrante que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a divisão da alma, e do espirito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração. Hb. 4 12. Portanto o único elemento que consegue tratar do homem por completo é a palavra de Deus, portanto fica clara essa trilogia existente no homem, que apesar de um é três ao mesmo tempo. Quando a Bíblia está dizendo façamos o homem a nossa imagem conforme a nossa semelhança, é na verdade uma reunião de consenso entre Deus o nosso pai, Jesus Cristo o filho, e o Espirito Santo, e vemos nas sagradas escrituras os três agindo distintamente, no plano da salvação e essa ação vai durar por toda a eternidade. Deus prometeu que da semente da mulher que nasceria um que esmagaria a cabeça da serpente, Gêneses 3. 15. O que nasceu da semente da mulher que esmagou a cabeça da serpente foi Jesus Mateus 1. 18-21; Lucas 1. 26- 31. Jesus nasceu, foi morto crucificado como um cordeiro, após três dias ele ressuscitou Lucas 24. 1-9; Marcos 16.1-13; Mateus 28. 18. Jesus dá o brado de vitória dizendo; é me dado todo o poder no céu e na terra. O próprio Jesus também falou a respeito da terceira pessoa da trindade que é o Espirito Santo quando diz aos discípulos eu vou para o meu Pai, mas não vos deixareis órfãos pedirei ao Pai e ele vos enviara o seu Espirito ele convencera o homem do pecado da justiça e do Juízo, vemos também uma manifestação completa da trilogia em Deus, no batismo de Jesus em Mateus 3.16-17. Jesus, O Espirito em forma de pomba e uma vos, que para alguns era apenas trovoes. Portanto o que sustenta  a vida do corpo é a alma e está habita no sangue por isso Deus teve o cuidado de proibir ao ser humano de comer carne sufocada, ou sangue cozido, e cozinhar um animal no leite da própria mãe,(animal) porque a alma está no sangue, mas por esta alma está no sangue no dia da morte do ser humano essa alma sai do corpo por ser um espirito de vida no homem, e essa alma é quem irá receber a sentença na eternidade, consciente de todas as coisas que no corpo foram cometidas aqui na terra desde um copo com agua se foi dado com alegria ou com ignorância, todo tipo de pecado que é cometido aqui na terra, será a alma que prestara contas a Deus, pois tudo que fazemos de errado no corpo a alma é que vai pagar. A alma é a vida do corpo, o espirito o sopro o ruash é a vida da alma. Paulo deixa isso muito claro quando diz que o Espirito testifica com o nosso espirito que somos filhos de Deus. Romanos 8: 16. A alma sustenta o corpo e o Espirito de Deus testifica com o espirito do homem que somos filhos de Deus. A alma sustenta o corpo o espirito e a alma está intimamente ligada é impossível haver vida em um ser humano com a ausência de um desses elementos.
O que é a morte?
Podemos definir morte a luz da palavra de Deus, como uma sentença dada ao homem após o mesmo haver pecado contra uma ordem direta de Deus; E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De todas as arvores do jardim comeras livremente, mas da arvore da ciência do bem e do mal, dela não comeras; porque, no dia em que dela comeres, certamente morreras. Gen. 2. 16,17 e foi exatamente isso o que aconteceu o homem comeu e foi sentenciado a retornar de onde veio do pó, ao pó da terra retornaria. Gen. 3. 19 e por causa do pecado da desobediência de Adão a morte passou a fazer parte de todos os seres viventes, Ecles. 3 19-21. Esse foi o pior dos castigos dado ao homem, que a partir do momento que o mesmo passou a ser conhecedor do bem e do mal, passou a conhecer também os castigos da própria vida, os flagelos que passariam a fazer parte do cotidiano, porque a terra foi amaldiçoada por causa do homem, á produzir cardos e abrolhos. O homem passou a cultivar a terra derramar do seu próprio suor para se sustentar, todo esse castigo foi para quebrar o homem fisicamente, fazer com que o seu corpo fosse desgastado por causa do trabalho árduo, sofrendo o desgaste físico até ao ponto em que chaga o dia final do seu labor na terra, e em fim depois de tanto sofrimento, fadiga canseira, desgastes, stress, por causa do trabalho, o homem é entregue ao seu destino final a morte. Ec 3. 20; 12. 7; Sl 103.14; 1 Co 15. 21-28. A desobediência do homem causou desolações, privações, espinhos, venenos, germes e todas as outras formas de maldição que causam adversidades, tudo isso é para ser somada a punição do homem até que ele finalmente volte para o solo amaldiçoado do qual ele veio. E o pó volte a terra, como o era, e o espirito volte a Deus que o deu. Ec 12.7. O pecado de Adão afetou tanto a humanidade que Deus se viu na obrigação de com o passar do tempo reduzir o tempo de vida do homem para setenta anos, ou ao máximo há oitenta anos, dependendo da qualidade de vida que a pessoa possui. Sl. 90 10.  A morte é encarada por nos humanos como algo muito ruim, pois é a separação do corpo, não só do corpo, mas dos entes queridos que se vão deixando saudades, lembranças boas ou ruins, a morte é a quebra de todo o contato com esse mundo pois quem já passou para o outro lado não lhe é permitido voltar atrás, essas pessoas que já se foram estão aguardando o dia do juízo de Deus.  A luz da Bíblia há em Deus, prazer na morte de um justo, o salmista Davi, considerou que a morte seria um veículo que o conduziria até a presença de Deus, o apostolo Paulo via lucro nisso também, para ele viver era Cristo, morrer também era cristo. Fil.1,21; 3,7.  Para aqueles que têm essa esperança em Cristo não pode ter medo da morte, pois ela já foi vencida na cruz. Por fim após o pecado de desobedecer a Deus a morte passou a fazer parte da vida daquele que foi feito a imagem e semelhança de Deus e essa desobediência traz serias consequências para a alma do homem que vai perdurar por toda a eternidade. Toda alma é minha a alma do filho e a alma do pai, a alma que pecar essa morrera. Ez. 18.4.
A alma é imortal a luz das escrituras, mas vejamos alguns conceitos sobre a vida da alma após a morte em algumas religiões, de maneira geral, cristãos, islâmicos e judeus acreditam que após a morte há a ressurreição, há um consenso entre as variadas ideias sobre o que é a morte,   nas diversas religiões,” o homem encara a morte como uma passagem ou viagem de um mundo para outro”.
  Filosofia
A sobrevivência do espírito humano à morte do corpo físico e a crença na vida e no julgamento após a morte já era encontrada na filosofia grega, em especial em Pitágoras, Platão e Plotino. Já Sartre, filósofo francês, defendia que o indivíduo tem uma única existência. Para ele, não há vida nem antes do nascimento e nem depois da morte.
  Doutrina niilista
Sendo a matéria a única fonte do ser, a morte é considerada o fim de tudo
  Doutrina panteísta
O Espírito, ao encarnar, é extraído do todo universal. Individualiza-se em cada ser durante a vida e volta, com a morte, à massa comum
  Dogmatismo Religioso
A alma, independente da matéria, sobrevive e conserva a individualidade após a morte. Os que morreram em 'pecado' irão para o fogo eterno; os justos, para o céu, gozar as delícias do paraíso.
  Budismo
O Budismo prega o renascimento ou reencarnação. Após a morte, o espírito volta em outros corpos, subindo ou descendo na escala dos seres vivos (homens ou animais), de acordo com a sua própria conduta. O ciclo de mortes e renascimentos permanece até que o espírito se liberte do carma (ações que deixam marcas e que estabelece uma lei de causas e efeitos). A depender do seu carma, a pessoa pode renascer em seis mundos distintos: reinos celestiais, reinos humanos, reinos animais, espíritos guerreiros, espíritos insaciáveis e reinos infernais. Estes determinam a Roda de Samsara, ou seja, o transmigrar incessante de um mundo a outro, ora feliz e angelical, ora sofrendo terríveis torturas, brigando e reclamando. Em qualquer um destes estágios as pessoas estão sujeitas a transformações.
De acordo com o Livro Tibetano da Morte, existem 49 etapas, ou 49 dias, após a morte. Os monges oram para que as pessoas atinjam a Terra Pura - lugar de paz, tranquilidade e sabedoria iluminada - ou renasçam em níveis superiores.
Para libertar-se do carma e alcançar a iluminação ou o Nirvana, o ciclo ignorância, sede de viver e o apego às coisas materiais deve ser abolido da mente dos homens. Para isso, a doutrina budista ensina a evitar o mal, praticar o bem e purificar o pensamento. O leigo deve praticar três virtudes: fé, moral e benevolência. Para eles, todo ser humano é iluminado, embora não tenha consciência disso.
  Hinduísmo
A visão hindu de vida após a morte é centrada na ideia de reencarnação. Para os hinduístas, a alma se liga a este mundo por meio de pensamentos, palavras e atitudes. Quando o corpo morre ocorre a transmigração. A alma passa para o corpo de outra pessoa ou para um animal, a depender das nossas ações, pois a toda ação corresponde uma reação Lei do Carma. Enquanto não atingimos a libertação final chama de moksha, passamos continuamente por mortes e renascimentos. Este ciclo é denominado Roda de Samsara, da qual só saímos após atingirmos a Iluminação. No hinduísmo, a alma pode habitar 14 níveis planetários distintos (chamadosa Bhuvanas) dentro da existência material, de acordo com seu nível de consciência. Quando se liberta, a alma retorna ao verdadeiro lar, um mundo onde inexistem nascimentos e mortes. Os hindus possuem crenças distintas, mas todas são baseadas na ideia de que a vida na Terra é parte de um ciclo eterno de nascimentos, mortes e renascimentos.
  Islamismo (Religião Muçulmana)
Para o islamismo, Alá (Deus) criou o mundo e trará de volta a vida todos os mortos no último dia. As pessoas serão julgadas e uma nova vida começará depois da avaliação divina. Esta vida seria então uma preparação para outra existência, seja no céu ou no inferno. Quando a pessoa morre, começa o primeiro dia da eternidade. Ao morrer, a alma fica aguardando o dia da ressurreição (juízo final) para ser julgado pelo criador. O inferno está reservado para as almas 'desobedientes', que foram desviadas por Satanás. No Alcorão, livro sagrado, ele é descrito como um lugar preto com fogo ardente, onde as pessoas são castigadas permanentemente. Para o paraíso, vão as almas que obedeceram e seguiram a mensagem de Alah e as tradições dos profetas (entre eles, os cinco principais: Noé, Abrão, Moisés, Jesus filho de Maria e Mohammed). No Alcorão, o paraíso é descrito como um lugar com rios de leite, córregos de mel e outras belezas jamais vistas pelo homem.
  Espiritismo
Defende a continuação da vida após a morte num novo plano espiritual ou pela reencarnação em outro corpo. Aqueles que praticam o bem, evoluem mais rapidamente. Os que praticam o mal, recebem novas oportunidades de melhoria através das inúmeras encarnações. Creem na eternidade da alma e na existência de Deus, mas não como criador de pessoas boas ou más. Deus criou os espíritos simples e ignorantes, sem discernimento do bem e do mal. Quem constrói o céu e o inferno é o próprio homem.
Pela teoria, todos os seres humanos são espíritos reencarnados na Terra para evoluir. A morte seria apenas a passagem da alma do mundo físico para a sua verdadeira vida no mundo espiritual. E mesmo no paraíso, acredita-se que o espírito esteja em constante evolução para o seu aperfeiçoamento moral. As almas dos mortos ligam-se umas às outras, em famílias espirituais, guiadas pela sintonia entre elas. Consequentemente, os lugares onde vivem possuem níveis vibratórios diferentes, sendo uns mais infelizes e sofredores, e outros mais felizes e plenos. Muitas escolas espiritualistas defendem a ideia da sobrevivência da individualidade humana, chamada espírito, ao processo da morte biológica, mantendo suas faculdades psicológicas intelectuais e morais.

   Igreja evangélica
Como no catolicismo, os evangélicos acreditam no julgamento, na condenação (céu ou inferno) e na eternidade da alma. A diferença é que o morto faz uma grande viagem e a ressurreição só acontecerá quando Jesus voltar à Terra, na chamada 'Ressurreição dos Justos', ou, então, aqueles que forem condenados terão uma nova chance de ressurreição no 'Julgamento Final'. Os que morrerem sem Cristo como seu Deus também receberão um corpo especial para passar a eternidade no lago de fogo e enxofre.
  Igreja Adventista do Sétimo Dia
Na Igreja Adventista do Sétimo Dia, os mortos dormem profundamente até o momento da ressurreição. Quem cumpriu seu papel na Terra recebe a graça da vida eterna, do contrário desaparece. Os mesmos acreditam que a alma do homem será aniquilada, deixara de existir sem ter nenhum tipo de sofrimento.  
  Igreja Batista
Creem na morte física separação da alma do corpo físico e na morte espiritual, separação da pessoa de Deus. Os que, após a morte física, acreditam ou passam a confiar em Jesus Cristo, vão para o Paraíso onde terão uma vida de paz e felicidade. Com a morte espiritual, a alma vai para o Inferno para uma vida de angústia, sofrimento, dor e tormentos.
  Catolicismo
A vida depois da morte está inserida na crença de um Céu, de um Inferno e de um Purgatório. Dependendo de seus atos, a alma se dirige para cada um desses lugares. A alma é eterna e única. Não retorna em outros corpos e muito menos em animais. Crê na imortalidade e na ressurreição e não na reencarnação da alma. A Bíblia ensina que morreremos só uma vez. E ao morrer, o homem católico é julgado pelos seus atos em vida. Se ele obtiver o perdão, alcançará o céu, onde a pessoa viverá em comunhão e participação com todos os outros seres humanos e, também, com Deus. Se for condenado, vai para o inferno. Algumas almas ganham uma chance para serem purificadas e vão para o purgatório, que não é um lugar, e sim uma experiência existencial da pessoa. Quem for para o céu ressuscitará para viver eternamente. Depois do Juízo Final, justos e pecadores serão separados para a eternidade. Deus julga os atos de cada pessoa em vida de acordo com a palavra que revelou através de Seu Filho, com os ideais de amor, fraternidade, justiça, paz, solidariedade e verdade.
  Judaísmo
O judaísmo crê na sobrevivência da alma, mas não oferece um retrato claro da vida após a morte, e nem mesmo se existe de fato. O judaísmo é uma religião que permite múltiplas interpretações. Algumas correntes acreditam na reencarnação, outras na ressurreição dos mortos. Enquanto a reencarnação representa o retorno da alma para um novo corpo, a ressurreição é definida como o retorno da alma ao corpo original. Para os judeus, a lei permite à pessoa que vai morrer pôr a sua casa em ordem, abençoar a família, enviar mensagem aos que lhe parecem importantes e fazer as pazes com Deus. A confissão in extremis é considerada importante elemento na transição para o outro mundo.
  Candomblé
Não existe uma concepção de céu ou inferno, nem de punição eterna. As almas que estão na terra devem apenas cumprir o seu destino, caso contrário vagarão entre céu e terra até se realizar plenamente como um ser consciente e eterno.Os cultos afro-brasileiros acreditam que os mistérios da vida e da morte são regidos por uma Lei Maior, uma força divina que dá o equilíbrio divino ou eterno. O Candomblé vê o poder de Deus em todas as coisas e, principalmente, na natureza. Morrer é passar para outra dimensão e permanecer junto com os outros espíritos, orixás e guias. Trabalha com a força da natureza existente entre terra (Aiyê) e o céu (Òrun). Nos cultos afros, o assunto de vida após a morte não é bem definido.
Na Terra, o objetivo do homem é realizar o seu destino de maneira completa e satisfatória. Ao cumprir o seu destino na Terra, o ser humano está pronto para a morte. Após a morte, o espírito será encaminhado ao Òrun, para uma dimensão reservada aos seres ancestrais, ou seja, eternos. O ser humano pode ser divinizado e cultuado. Caso o seu destino não seja cumprido, os espíritos ficarão vagando entre os espaços do céu e da terra, onde podem influenciar negativamente os mortais. Como não se realizaram plenamente, estes espíritos estão sujeitos à reencarnação. Já as pessoas vivas que sofrem as suas influências negativas, precisam passar por rituais de limpeza espiritual para reencontrar o equilíbrio.
  Umbanda
A Umbanda sofre influências de crenças cristãs, espíritas e de cultos afros e orientais. Como não existe uma unidade ou um 'livro sagrado', alguns umbandistas admitem o céu e o inferno dos cristãos, enquanto outros falam apenas em reencarnação e Carma. Na Umbanda, morte e nascimento são momentos sagrados, que marcam a passagem de um estado a outro de manifestação espiritual, morremos para um lado e nascemos para outro lado da vida, o que nos aguarda do outro lado depende de nós mesmos.Com a morte do corpo físico, os espíritos bons podem se tornar protetores, enquanto os maus (espíritos de pouca evolução, devido às poucas encarnações) podem virar perturbadores. Os mortos (desencarnados) podem ser contatados, ajudados ou afastados.
Textos que falam sobre o Espirito Santo ou Espirito de Deus
Gn 1:2; 6:3; 41:38: Ex 31:3; 35:31; Nm 11:17,25,26,29

Espirito do homem ou animais
Gn 6:17; 7:15,22; 26:35; 41:18;47:25
Espirito maligno
Lv 20: 27; Dt 18:11; Jz 9:23.
Conclusão:
O homem foi feito a imagem perfeita de Deus, Adão o primeiro homem mantinha um relacionamento estreito com o criador, uma amizade cheia de liberdade eu fazia com que toda a tarde na virada do dia O Criador descia para conversar com o homem, um ambiente extremamente perfeito, harmonioso, de paz comunhão, ate o dia em que um intruso entra nessa relação e consegue destruir esse relacionamento, o homem é afastado de Deus, é expulso do jardim e carrega sobre seus ombros o peso da morte, o homem foi afetado no seu corpo, (do suor do seu rosto comeras), na sua alma ( a alma que pecar essa morrera Ez 18:4,20) e em seu espirito ( e o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo e todo o vosso espirito, alma e corpo Its 5:23).

Bibliografia:
Revista EPOCA 05/08/2004 - 17:38 | EDIÇÃO Nº 325 Reportagem de CAROLINA NASCIMENTO
Biblia de Estudo Pentecostal ARC Ed. Cpad.
Biblia de Estudo DAKE. ARC Ed. Atos
Torá A Lei de Moises Ed. E Livraria sêffer

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Pr Cleomar lima brito (video)

O apocalipse 1* parte "Perspectivas de interpretação"

O APOCALIPSE DE JOÃO
Introdução
Os dias em que estamos vivendo estão sendo marcados por muitos problemas em todos os lados da sociedade, politica, econômica, moral, religiosa. Os sinais da vinda de Jesus estão cada vez mais evidentes podemos identificar dois tipos de sinais os internos e os externos; os problemas internos são aqueles que acontecem dentro da igreja de forma geral. Exp. A apostasia da igreja, evangelho de enriquecimento, (prosperidade), não se prega contra o pecado, lideres de denominações envolvidas em corrupção e muitas outras coisas que nós vivenciamos no dia a dia. As igrejas, ou muitas delas parecem ter virado loja de conveniência e os púlpitos o balcão de atendimento e os pastores, um atendente e Deus é o abastecedor dessa loja para satisfazer os clientes (crentes). Os sinais externos são os acontecimentos no mundo de forma geral, na natureza que segundo o apostolo Paulo escreveu em Rm. 8: 22,23; que a criação esta gemendo, com dores de parto, e não só a natureza, mas nos mesmos cristãos que temos as primícias do Espirito, gememos, esperando  a adoção, a redenção do nosso corpo, pois o que está preparado para esse mundo são coisas tenebrosas que o próprio Jesus nos alertou. Mateus 24. 7. Fome pestes e terremotos, guerras, reino contra reino, nação contra nação. Is. 19. 1, 2, 3, 4, 5.
O livro do apocalipse infelizmente ainda é visto com muita aversão pelos cristãos, por interpreta-lo de maneira errada, como se fosse uma maldição, isso acontece por falta de buscar o verdadeiro objetivo do livro que é alertar a humanidade a cerca das coisas que em breve devem acontecer, e com certeza vai acontecer, o livro do apocalipse é exatamente o que significa essa palavra; é a revelação de Deus para aquele que acredita no arrebatamento. 
O que é o livro do Apocalipse
O livro do apocalipse é um livro de profecia (1:3; 22:7), pois a revelação que ele contém está em caráter de profecia. É um livro de conclusão. Se o livro de apocalipse fosse eliminado da Bíblia haveria uma grande lacuna, pois haveria um começo, mas não o fim. É a conclusão dos escritos de João, os escritos de João são de três categorias: seu evangelho, suas epístolas, e seu apocalipse. É a conclusão do novo testamento, que é composto pelos evangelhos, atos e epístolas. É também a conclusão de toda a Bíblia.

O autor. Apostolo João chamado apostolo do amor escreveu o livro em uma Ilha chamada Patmos as margens do mar Egeu, por volta do ano 95/96 durante uma perseguição aos cristãos pelo imperador romano Domiciano.          
Etimologia da Palavra. Gr apokalúpsis, significa revelação. Revelar é remover o véu, trazer a luz o que está oculta.

O Proposito do Livro
O livro foi escrito as igrejas da Ásia Menor (atual Turquia). Na época de João, a exploração romana das províncias causava dificuldades econômicas, no entanto, a fascinação pelo poder, cultura e riqueza romana era forte. Essa relação de amor e ódio com Roma significava que a igreja estava correndo perigo de se comprometer, a fim de curtir os benefícios e evitar dificuldade econômica, assim como a perseguição percebida e antecipada.  Como profecia, critica a situação histórica e transmite a orientação de Deus à igreja. Como carta, seu intento pastoral é advertir e encorajar pessoas presas a um contexto sociopolítico irresistível. Como apocalíptico, proporciona um vislumbre da justiça e vida significativa baseados no reino de Deus. Como literatura de sabedoria, desafia a igreja ao discernimento sério dessa mensagem.
Tema central do livro: A mensagem central do apocalipse é: Jesus voltara para buscar a sua igreja. Podemos afirmar isso, pois por sete vezes em apocalipse é repetida essa declaração de Cristo: Brevemente a ti virei em breve virei a ti (2.5,16); eis que venho sem demora (3.11);eis que venho como ladrão ( 16.15); eis que presto venho ( 22.12); certamente cedo venho ( 22.20); prepara-te, ó Israel, para te encontrares com teu Deus (Amos 4.12).
Perspectivas de Interpretação
O livro de apocalipse é de difícil interpretação, e isso leva muitos ao abandono do estudo do livro. John Wesley entendia que algumas destas não deviam ser alcançadas ate a eternidade, no entanto, ele encorajava a todos bendizer a Deus pela medida de luz que podemos aproveitar e melhora-la para sua gloria. A quatro perspectivas de interpretação do apocalipse: preterista, historicista, futurista e idealista.
A perspectiva preterista, desenvolvida primeiramente por Alascar em 1614 ele mantem que o apocalipse é uma profecia a respeito da queda de Israel e do Império Romano. Se Babilônia representa Israel, o cumprimento se dá em 70 d.C. e parte do proposito do livro é encorajar seus primeiros destinatários que os apostatas de Israel seriam punidos. Equiparar Babilônia ao Império Romano garantia aos cristãos primitivos que seus perseguidores seriam julgados. Esse pensamento interpretativo limita a mensagem a igreja primitiva e restringe o julgamento a um tempo e lugar específicos, ao passo que o apocalipse fala de um julgamento universal.  
A perspectiva historicista. Possui muitas versões baseadas na posição histórica do interprete. Foi desenvolvida no século XIII por Joaquim de Fiore, era popular entre os reformadores que identificava Babilônia como Roma e o papado. Para os historicistas, o apocalipse prediz os grandes eventos da história mundial ou da igreja e o retorno de cristo iminente. Os símbolos associam o fim das realidades históricas aos eventos contemporâneos. Essa abordagem falha por diversas razões. A atribuição de um símbolo a um evento histórico é arbitraria e limitada ao tempo de cada interprete, a maioria dos quais discorda um do outro mesmo dentro de um tempo especifico. Além disso, a perspectiva é limitada a igreja ocidental e teria sido incompreensível para os primeiros leitores.
A perspectiva futurista. Projeta a profecia (definida como prognosticadora do futuro) iniciando no capitulo 4 num tempo futuro imediatamente anterior ao retorno de Cristo. O futurismo dispensacionalista vê apocalipse 1.19 como a chave interpretativa. Este divide o livro em passado (Cap.1), presente (caps.2-3), futuro (caps. 4-22. 5). Baseado mais na imaginação do que na escritura, um mapa do futuro linear e detalhado é disposto como a restauração de Israel, o arrebatamento, sete anos de tribulação, o reino do anticristo, as nações do mal se reunindo para lutar contra Jerusalém, a segunda vinda de Cristo, o reino milenar de Cristo, a guerra final entre Cristo, Satanás e seus seguidores, e um novo céu e nova terra no qual Cristo e seus seguidores reinam. Interpretações futuristas não são tão rigorosas quanto ao tempo ou método de cumprimento literal. Por exemplo, pode não haver um arrebatamento pré-tribilacionista é difícil ver como esta perspectiva futurista cruza o cotidiano dos leitores contemporâneo, assim como o dos destinatários do primeiro século.
A perspectiva idealista. Enfatiza a natureza simbólica do apocalipse. Posições extremas não fazem conexão aos eventos históricos, no entanto, esperam que essas representem bastante genericamente a essência da luta entre bem e o mal, Deus e Satanás. É uma perspectiva que equilibra os elementos apocalípticos, proféticos e pastorais assim como os níveis simbólicos, referencias, visionais e linguísticos da narrativa, proporciona uma linguagem mais adequada. Levar a sério o contexto histórico das visões e suas narrativas é fundamental, no entanto, a mensagem não é apenas sobre ou para a igreja do primeiro século. A perspectiva celestial relatada por João por meio de suas visões fala a igreja onde quer que ela esteja na história e a conduz a consumação do plano de Deus. Ao longo do livro os leitores têm um vislumbre do futuro a partir da perspectiva da igreja do primeiro século, e de sua própria posição histórica e a luz da eternidade. O reino de Deus constantemente quebra a história para que o tempo e a eternidade, a terra e o céu sejam continuamente elaborados em conjunto.
Temas Teológicos
O livro do Apocalipse é um livro teocêntrico. DEUS é YHWH, aquele que é que era e que há de vir (1.4), cuja presença e atos no passado garantem o futuro. Deus é o soberano todo poderoso, aparece nove vezes, incluindo (Senhor Todo Poderoso), que triunfa sobre todas as forças do mal. A centralidade de Deus assentado sobre o trono (46 vezes), incluindo o capitulo 4, deixa claro que é Deus e não César, que controla o mundo. O reino temporário do mal é uma ilusão. O uso frequente do divino na passiva (EDOTHÊ, foi dado) indica que ate mesmo as foças do mal precisam de uma autorização de Deus para agir. A misericórdia divina é vista nas pragas que forçam os ímpios ao arrependimento, embora eles recusem a fazê-lo (Ap. 9.20,21; 16.9-11), assim como a convocação a igreja para se arrepender (Ap. 2.5, 16,21, 22; 3. 3,19). Como criador Deus é digno de adoração. As quatro criaturas que representam a ordem criada louvam a Deus por ter trazido todas as coisas à existência (4.6-11) e toda a criação se une em louvor a Deus e ao cordeiro (5.13). Os poderes do mal procuram destruir a terra (11.18). A besta e a prostituta corrompem o povo da terra e exploram suas riquezas (18. 3,11-14). As pragas que caem sobre a terra (8.6-9.21; 16. 1-11) não é julgamento sobre a ordem criada, mas sobre aqueles que rejeitam a Deus e se associam ao mal. Finalmente, Deus faz uma nova criação (21.1-5). Na forte Cristologia do apocalipse, o cordeiro compartilha o trono de Deus (3. 21; 7.17). Como o alfa e ômega (1.8), Deus (1.8; 21.6) e Cristo ( 1.17; 22.13) são o primeiro e o ultimo (1.17; 22.13) o começo e o fim (21.6; 22.13). Ambos demonstram ira contra o mal (6.16) e proporcionam salvação (7.10). Por meio de Cristo, Deus reina (11. 15). O cordeiro é a principal imagem de Cristo e aparece (29 vezes). Ele é o cordeiro pascal que sobre a cruz verteu seu sangue e triunfou como o cordeiro morto, também é o cordeiro conquistador e o Leão da tribo de Judá. Cristo é a testemunha fiel e verdadeira, o primogênito dentre os mortos e juiz escatológico. As palavras Espirito Santo não ocorrem no livro do apocalipse, no entanto o Espirito é quem fala as igrejas (2.7,11, 17,29; 3.6,13 22), é o meio das visões proféticas de João (1.10; 4.2; 17.3; 21.10). Os anjos que não podem ser adorados (19.10; 22.8-9). Uma anti trindade profana procura usurpar a gloria e a fidelidade que só pertencem a Deus. Satanás e seus subordinados são personificações do mal que oprimem e iludem o mundo através do engano. Satanás imita o selo divino sobre os santos (7.3) com uma marca (13.16,17). A ferida é curada (13.12) imita a morte e ressurreição de Jesus (5.6). O dragão da a besta o seu poder, trono e grande autoridade (13.2) numa tentativa de competir com o relacionamento entre Deus e Cristo. O dragão, a besta e o falso profeta promovem guerra contra a igreja. Eles reivindicam dominação mundial (13. 1-10), no entanto não são retratados como poderosos. No capitulo 12, a tentativa do dragão de destruir uma mulher representa a guerra entre Satanás e o povo de Deus. Contudo, seu poder do mal é limitado e seu tempo é curto.
A guerra decisiva no céu, marca a destruição do dragão e o inicio do reinado de Deus. A cruz marca a derrota de Satanás e todas as outras guerras são promovidas por um inimigo derrotado. A história dos propósitos redentores de Deus é voltada para a igreja como indicada nas igrejas (2-3) e para o quadro geral epistolar (1.4ss, 22.21). O povo de Deus está relacionado ao Antigo Testamento e definido na nova aliança. A mulher vestida de sol (12.1; vv 1-17), assim como Israel, gera o Messias (Sl 2.8,9; Is 66.7,8) e, como Israel ela escapa par o deserto e é preservada lá (Ex 19.4). A nova Jerusalém tem os nomes das doze tribos em seus portões e os doze apóstolos sobre seus fundamentos, os anciões no trono celestial (cap.4) podem representar as doze tribos e os doze apóstolos. O Israel espiritual não é definido racialmente ou religiosamente, mas é constituído por aqueles que reconhecem a Cristo. Este comunica a contagem da igreja (universal), sobre duas perspectivas, 144 mil, e uma inumerável multidão.  As duas testemunhas (11. 3-12) representam a igreja. Elas têm o poder para trazer pragas (como Moises e Elias Ex 7. 19; I Rs 17.1). Eles são as duas oliveiras (Zc 4.2-3,11-14). Como Jesus eles foram mortos e ressuscitaram (11.7,11). Seu testemunho fiel em meio à aflição convida a igreja a exercer seu ministério de advertência e promessa. As sete igrejas são convocadas a arrepender-se da idolatria, complacência e falta de amor (2.5,16; 3.3,19). O arrependimento traz salvação por meio do sangue de Jesus Cristo que o comprou para Deus. A igreja não é apenas a comunidade dos salvos, mas também é o canal por meio do qual Deus os salvara e governar.
O Início do livro (1.1-20)
O livro começa com um fragmento de uma frase que serve como titulo, apresenta um resumo dos conteúdos e estabelece autoridade (vv.1-2). Este titulo multifacetado é seguido por uma bem-aventurança, que reflete o uso litúrgico do apocalipse (v.3). João estava escrevendo para uma igreja que era parte de uma cultura oral, na qual os documentos do novo testamento eram levados para as igrejas e lidos em voz alta numa adoração. O livro parece começar de novo com uma típica abertura de uma carta de estilo epistolar do primeiro século (v. 4-9). O autor e destinatários são identificados e as saudações tomam a forma de uma benção, uma típica adaptação de cartas paulinas (v.4,5). Uma doxologia atribui louvor a fonte de benção (v.5b,6). É seguida de uma proclamação ao retorno de Cristo que estabelece a sequencia do livro (v.7). Deus pronuncia palavras de auto revelação que unem referencias múltipla a fonte da revelação e serve como transição para uma visão inaugural (v.8). O elemento final no quadro introdutório para o livro é a experiência visionaria inaugural de João (v.9-20). Nesta visão que ecoa narrativas proféticas (por exemplo: Êx 17.14; 34.27; Is 30.8; Jr 30. 2; Hb 2.2), João recebe duas vezes a ordem para escrever (Ap.1.11,19). Ele ouve a instrução 12 vezes (2.1,8, 12,18; 3. 1, 7, 12,14; 10.4; 14.13; 19.9; 21.5).
João não reclama de sua insuficiência, como era tão comum nas narrativas dos profetas do antigo testamento, no entanto, o desafio de reduzir as visões e os sons de experiências visionaria as palavras nos pergaminhos não pode ser minimizado. João teve a responsabilidade de expressar fielmente as verdades expressas nessas visões.
Numero Sete no Apocalipse
O numero sete (hepta) aparece no prologo e ocorre 25 vezes no apocalipse. Desde a época de Pitágoras, a cultura grega comumente relacionava o numero sete à plenitude baseada na ideia de completude dos sete planetas. A ideia, no entanto, pode reportar aos sumérios e à observação das quatro fazes da lua em sete períodos. A igualdade do Antigo Testamento de sete com a plenitude originava dos sete dias da contagem da criação, que destacava o trabalho completo de Deus. Algumas vezes o sete é tanto literal quanto figurativo, assim como a aspersão de sangue por sete vezes (Lv 4—16). Literalmente, o mandamento é para aspergir sangue sete vezes, no entanto, significa também um ato efetivo e completo. Outras vezes o sete é figurativo, como quando Israel é advertido que Deus os punirá “sete vezes” se eles não se arrependerem (Lv 26.18; v.18-28). O número representa a plenitude de sua punição, não uma multiplicação literal. A plenitude divina é apresentada por sete igrejas, sete espíritos, sete castiçais, sete estrelas (1. 4—20), sete selos (5.1). Sete também descreve a plenitude das foças hostis a Deus. O dragão tem sete cabeças com sete coroas (12.3); há sete reis enigmáticos (17.10); e sete colinas sobre as quais esta sentada a mulher (17.9).
As primeiras palavras do apocalipse introduzem o livro inteiro e servem como um título descritivo. A revelação (apokalypsis) transmite tanto o conteúdo à natureza do livro; uma forma de profecia cristã especializada. É a revelação de Jesus Cristo. A revelação é dada por ou a partir de Jesus ou que é a respeito de Jesus. Por causa da frase, que Deus lhe deu, o genitivo subjetivo (por ou a partir de Jesus).
A cadeia da comunicação é estabelecida. É iniciada a partir de Deus, para Jesus, para um anjo, para João, para seus servos. Os destinatários imediatos, os servos, são designados no versículo quatro como as sete igrejas na província da Ásia. A mensagem foi dada a um publico especifico num momento da história com relevância para toda a igreja ao longo de toda a história. O conteúdo é o que deve acontecer em breve. Deve (dei) expressa a necessidade do drama escatológico que está fundamentado na vontade divina e no compromisso divino em realizar os planos da criação. (2.23,24). A certeza da consumação da história é tranquilizadora.  
As Cartas às Sete Igrejas
A convocação de João para escrever, recebida na visão inaugural é repetida em cada uma das sete cartas. Todas começam com um mandamento para escrever as coisas faladas pelo Cristo exaltado. Nos capítulos dois e três, seu uso múltiplo indica a importância das mensagens, enfatiza a natureza exaltada do mensageiro, e refere-se ao conhecimento que o Cristo exaltado possui de tudo que está acontecendo na igreja. A compreensão de Cristo é também enfatizada pela sua palavra, conheço em cada carta. Cinco vezes (2.2,19; 3.1,8 15) é emparelhada com a frase suas obras, e uma vez com suas aflições (2.9). Cada igreja é conhecida intimamente por aquele que está no centro de sua igreja
A Igreja Éfeso (2.18—29)
João começa o capitulo dois do apocalipse escrevendo a primeira igreja que é Éfeso. Éfeso é um tipo de igreja do primeiro século como um todo. (2.1-7). Localizada as margens do mar Egeu Éfeso era um importante centro comercial, politico e religioso. Com uma população de aproximadamente 250 mil, habitantes. O culto imperial era representado pelos templos romanos, honrando Júlio César, Augusto e Domiciano e Adriano. Seu templo a Artêmis (Diana em latim) era uma das sete maravilhas do mundo antigo. Paulo a visitou varias vezes, estabelecendo uma comunidade cristã e passou um tempo pregando e ensinando nessa cidade (Atos 18—20). A carta inicia com uma frase usada em todas as cartas: ao anjo da igreja escreve; isto diz aquele que tem em sua destra as sete estrelas e anda no meio dos sete castiçais de ouro. (2. 1,2). Éfeso uma igreja trabalhadora, paciente e que não podia sofrer e colocava seus obreiros a prova que na verdade eram mentirosos, e seu trabalho era incansável, reprovava os nicolaítas, mas deixou o primeiro amor. Os nicolaítas. A tradição registra a volta dos nicolaítas para Nicolas de Antioquia, que foi um dos sete diáconos de acordo com Atos dos apóstolos (Atos 6.5). A única coisa que pode ser inferida biblicamente é que a sua doutrina incluía comer carne sacrificadas a ídolos pagãos e imoralidade sexual (Ap.2. 14,15). O grupo dos Nicolaítas pode ser um segmento dentro das igrejas da Ásia Menor, que professava uma visão divina especial, que lhes permitia participar da sociedade pagã sincretista. 
Esmirna (2. 8-11)
Esmirna (a moderna Izmir) ficava aproximadamente 64 km ao norte de Éfeso do rio Hermus. Uma grande cidade portuária, com uma população de cerca de 100 mil no primeiro século, Esmirna reivindicava ser a primeira da Ásia em beleza e tamanho. O poeta épico Homero foi associado a esta cidade, que ostentava o maior teatro publico na Ásia foi a primeira cidade a erigir um templo para Roma, e uma serie de outros templos, incluindo um para Zeus, mas também possuía uma grande população judaica. Esmirna é apenas mencionada no N/T em    apocalipse (1. 11; 2.8), porem no primeiro século, a cidade se tornou um importante centro cristão e foi o local do vergonhoso martírio de Policarpo. Um trabalho de meados do primeiro século, o martírio de Policarpo, documenta a perseguição e sofrimento experimentado pelos cristãos em Esmirna. O bispo de Esmirna aos oitenta e seis anos foi condenado pelos romanos por ele não querer dar o reconhecimento ao Imperador como senhor em publico. “Ele declarou;” oitenta e seis anos eu tenho servido a ele, e ele nunca me causou qualquer lesão: como eu poderia blasfemar contra meu Rei e meu Salvador.
A carta começa com uma frase estereotipada. Ao anjo da igreja em Esmirna escreve. A fonte das palavras à igreja é identificada como o primeiro e o último que morreu e tornou a viver essa palavra à igreja de Esmirna lembra a morte e ressurreição de Cristo, pois a cidade havia sido destruída por um forte terremoto no ano 600 a.C., no entanto a analogia é tênue. É mais adequado descrever Jesus como o eterno que venceu a morte em uma carta que enfatiza a morte (2.10,11), a vida (v. 10) e conselhos contra o medo. Nesta carta Jesus reconhece; as aflições, a pobreza, os falsos Judeus. Apesar das aflições é ordenada a igreja de Esmirna, NÃO TENHA MEDO (meden phobou). Estas são as mesmas palavras ditas em João 1.17, porque a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo. Onde são seguidas da descrição de Jesus que inicia a carta. A ordem reconfortante de João era uma injunção contra a atmosfera geral do medo. O A/T tinha a graça escrita, o N/T tem a graça em verdade. A lei dada por Moises e foi uma revelação gloriosa, mas o evangelho de cristo é uma revelação muito mais clara. A lei que foi dada por Moises era aterrorizante e ameaçadora, mas a que é dada por Jesus possui todos os usos benéficos da lei, sem terror pois é graça. O diabo lançara alguns de vos na prisão (2.9). A razão da prisão era para prova-los, algo que pode levar a morte (10c) se fiel ate a morte. A igreja em Éfeso é chamada para provar os falsos apóstolos, e a igreja em Esmirna está sendo provada por causa de Judeus não cristãos. Logo eles teriam uma chance de provar a sua própria fidelidade. A perseguição será limitada a dez dias, representa um curto espaço de tempo, o intervalo de tempo em que Daniel e seus amigos foram provados na Babilônia (Dn.1.12-15). Os cristãos de Esmirna eram obrigados a participarem de alianças comerciais, refeições, festas pagãs onde entidades eram homenageadas. Dez dias podem se referir à completude, para que essa frase possa ser interpretada para significar o curso de vida de uma pessoa, nesse aspecto, a perseguição duraria por toda vida, mas ainda assim, seria um curto período de tempo comparado com a vida eterna. Dez dias pode se referir ao período em que dez imperadores romanos foram ascendidos ao poder que perseguiram as igrejas na Ásia. Nero (64-68), Domiciano (68-96), Trajano (104-117), Aurélio (161-180), Severo (200-211), Máximo (235-237), Décio (250-253), Valeriano (257- 260), Aureliano (270-275), Diocleciano (303- 312). Durante esse tempo a matança de cristãos foi intensa.
A Igreja de Pérgamo (2. 12-17)
Pérgamo (Bergama moderna) está localizada a aproximadamente 25 km do mar Egeu. Ela não era um centro comercial tão importante como Éfeso ou Esmirna, mas era um importante centro religioso. Em comemoração à derrota das tribos Celtas de Pérgamo em 230 a/c., um altar a Zeus foi construído perto do topo da montanha, onde a cidade foi construída. La sacerdotes queimava suas vitimas em sacrifício 24 por dia, sete dias por semana, havia templos a Atenas, Dionísio e Asclépio. A cidade se vangloriava por possuir uma das maiores bibliotecas do mundo antigo. Era famosa por produzir livros que o termo “pergaminho” (a pele de animais utilizados para escrita) deriva-se de seu nome. Havia provavelmente uma presença judaica em Pérgamo já no final do século II a.C. A carta é iniciada com a recomendação costumeira, ao anjo da igreja. A forma de carta típica continua com uma descrição de Cristo como aquele que tem a espada afiada de dois gumes. A imagem da espada é completada com a menção da boca de Cristo (2.16). Primeiro, ele contra à igreja que conhece a situação dela e a elogia. Sei onde vive, onde esta o trono de Satanás. O (trono de Satanás sem localização, é mencionado em (13.2 e 16.10) onde é associado ao “dragão” e a “besta”). Seja qual for a referencia a ameaça ao cristianismo é clara. Há um trono rival ao de Deus e ao cordeiro veja os capítulos 4ss. Nesta atmosfera de ameaça, a igreja de Pérgamo recebe um elogio declarado tanto positivo como negativamente. Você permanece fiel ao meu nome e não renunciou a fé em mim. Mas umas poucas coisas têm contra ti, pois tem no meio de vocês alguns que seguem a doutrina de Balaão. Ao contrario de Éfeso os falsos mestres estavam fora da igreja, em Pérgamo eles estavam dentro da igreja. Balaão é pragmático de alguém que desvia o povo de Deus (2 Pedro 2.15; Jd v11) sua história é contada em Números 22.5—24.25; 31.16 ele ensinou Balaque a armar ciladas contra os israelitas. E os que seguiam a doutrina do Nicolaítas. Os simpatizantes de Balaão podem ter racionalizado que comer tal comida fosse uma questão de consciência e essa acomodação simbolizava os costumes dos gregos não era pecaminosa. (Atos 15.29; 21.25; 1COR 8. 1-13; 10. 25-30) nestes textos fica explicitamente claro que é pecado. É associado a imoralidade sexual que possui significados literais e metafóricos. Na história de Baal de Peor (Num. 25). Por causa do seu fracasso, a igreja de Pérgamo é advertida a arrepender-se eles deveriam se afastar dos falsos mestres e das ações pecaminosas que eles promovem. Se não, Cristo adverte que ele vira em breve, O convite para aqueles que têm ouvidos ouça o que o Espirito dos as igrejas; Introduz uma promessa, darei do maná escondido, uma pedra branca com um novo nome nela escrito conhecido apenas por aquele que recebe. A igreja de Pérgamo foi elogiada por sua fidelidade a Cristo. Eles não renunciaram sua fé ao encararem severa perseguição. Sua queda foi mais sutil. Eles falharam onde os efésios foram excelentes, sua falta de ortodoxia os levou a heteropraxia. Suas ações não correspondiam à sua profissão. Seu compromisso com a sociedade pagã pode ter parecido relativamente inofensivo no contesto do martírio. Contudo, Cristo os chamou e a nós para sermos diferentes de nossa cultura, ser separado. Isto é claro, é a raiz e o significado da base do tema fundamental da santidade encontrado em toda mensagem bíblica. É impressionante a rapidez com que os cristãos podem se acostumar às atitudes e praticas de uma cultura, para que as praticas uma vez vistas como fora dos limites, pareçam inócuas. A mensagem para a igreja é clara: se arrepender, mudar de direção, ser fiel à sua vocação espiritual e viver na fé. 


A Igreja de Tiatira (2.18-29)
Pouco é conhecido da igreja de Tiatira. É mencionada apenas indiretamente em Atos 16.14 e de acordo com algumas autoridades antigas, uma igreja foi estabelecida lá no fim do primeiro século. A cidade era localizada a aproximadamente 56 km no interior entre Pérgamo e Sardes era conhecida por suas alianças comerciais, incluindo comerciante de tecidos, padeiros, trabalhadores de linho, comerciantes de lã, escravos, sapateiros e tintureiros. Lídia foi a primeira cristã convertida por Paulo nessa cidade. O deus guardião da cidade era Tyrimnos (filho de Zeus) era padroeiro das alianças e guardião da cidade. A carta é iniciada com um comando: Ao anjo da igreja em Tiatira escreve. A fonte da mensagem é enfatizada, estas são as palavras do filho de Deus um titulo usado apenas aqui no apocalipse. O titulo contrasta nitidamente com a adoração local de Tyrimnos, assim como ao imperador, que era considerado filho de Zeus. A descrição dos olhos como chama de fogo e pés como bronze reluzente recorda Daniel capítulos 7 e 10. O maior contesto em Daniel identifica esse ser celestial com o filho de Deus no capitulo 3. Aquele cujos pés simbolizam poder, vê a situação desta igreja com discernimento penetrante (Ap. 2.23--27) e responde com juízo e misericórdia. Jesus se apresenta a igreja como o filho de Deus v18 derrubando a teoria do catolicismo que diz que Jesus é filho de Maria. Cristo diz que ele conhece as virtudes da igreja que são amor, fé serviço e perseverança. O amor (agapên) ocorre somente aqui e na carta aos efésios (2.4) Essa frase é citada porque a igreja havia abandonado o primeiro amor em contraste com os cristãos de Tiatira estão fazendo mais agora do que no principio. Fé (pistin) ocorre quatro vezes no apocalipse (2.13, 19; 13.10; 14.12) e pode significar lealdade ou confiança pessoal em Jesus. Serviço tem como conotação servir a mesa em contraste de um pensamento helenista, é a posição preferida de um seguidor de Cristo, servir a outro é servir a Deus e resulta em uma comunhão mutua. Perseverança é a exigência básica para todos os cristãos. Como Pérgamo a igreja em Tiatira havia permitido o falso ensino os levarem a idolatria, toleravam Jezabel um protótipo da esposa de acabe (1REIS 16.31) se dizia profetiza ele tinha posição de destaque na igreja. Jezabel se tornou um símbolo para mulher pintada, manipuladora, sedutora (2 Reis 9.30) e pode ser que no apocalipse ela não seja uma figura histórica literal, mas um símbolo para aqueles que defendem compromisso com a sociedade pagã. Porque ela conduzia os servos de Jesus a imoralidade sexual, comer alimentos sacrificados a ídolos. Antes do chamado da igreja para se arrepender, é registrado que à falsa profetisa já havia sido dado tempo para que se arrependesse, mas ela não quis se arrepender, ironicamente ela seria jogada em uma cama de sofrimento, significando aqui algum tipo de doença. Ser lançado numa cama é uma justiça para aqueles cujo pecado é a imoralidade e aos que cometem adultério com ela também serão lançados. O Cristo exaltado diz que ele matara os filhos dessa mulher. A referência pode ser aos setenta filhos de acabe, que foram mortos por causa da manipulação de Jezabel e de seu pecado contra Nabote (1RS 21.17-29; 2RS 9.30-37; 10.1-11), porem esses são seus filhos espirituais, seus discípulos da escola de profetas, ou uma segunda geração de hereges.  De acordo com a forma ele foi apresentado nesta carta (Ap 2.18), o filho de Deus será reconhecido pelo seu discernimento e julgamento. Todas as igrejas saberão que eu sou aquele que sonda mentes e corações. Em contraste com a advertência corporativa à igreja em Éfeso de que seu candelabro seria removido (2.5), o Cristo exaltado fala aos seguidores fieis desta igreja diretamente. Aos demais que estão em Tiatira, a vocês que não seguem a doutrina dela são aparentemente identificados facilmente. Aqueles que se opõem a Jezabel não aprederam, os profundos segredos de Satanás. Há uma mensagem reconfortante para aqueles que se mantiveram fiéis a Deus; o cristo ressuscitado não imporá outra carga sobre eles (Atos 15.28,29). Os cristãos de Tiatira deveriam permanecer com suas obras de amor, fé, serviço e perseverança. Aquele que perseverar até o fim; Eu lhes darei autoridade sobre as nações, darei a estrela da manhã que é a presença do Cristo exaltado.
A igreja em Sardes (Ap. 3. 1-6)
Sardes estava localizada a aproximadamente 80 km a leste de Éfeso e servia como a antiga capital do império da Lídia. Bem situada em varias rotas de comercio, era uma cidade de riquezas, como exemplificado pelo famoso rico Crespo, que ficou com o ouro do rio Pactolus. Foi em Sardes que as primeiras moedas de ouro e prata foram cunhadas.  Uma cidade que supostamente foi invadida por Ciro e tornou-se uma advertência proverbial contra o excesso de confiança e arrogância. Além de um grande templo dedicado a Artêmis, Sardes tinha a maior sinagoga conhecida do mundo antigo e era apoiada por uma comunidade judaica e influente.  Como de praxe, a carta começa como as anteriores; ao anjo da igreja em Sardes, como típico a carta prossegue com a identificação de seu autor a partir da visão de João. Aqui ele é aquele que tem os sete Espirito de Deus e as sete estrelas, que já foi identificado como os anjos das igrejas. Aquele que guarda todas as coisas na sua mão direita declara as tuas obras. Na maioria das cartas um elogio se segue, mas a igreja de Sardes é censurada, eles tinham uma fama de estar vivos, mas na verdade estava moralmente e espiritualmente morto. No N/T, dormir é algumas vezes comparado a morte física. Esta frase é particularmente adequada a uma igreja cuja cidade era conhecida por seu excesso de confiança e arrogância. A igreja está em grande parte morta; no entanto a ainda para uma parte da igreja que está respirando, mas prestes a morrer. Suas obras foram avaliadas em um tribunal celestial, onde Cristo declara: eu não achei as suas obras boas, perfeitas aos meus olhos. O veredito “A igreja de Sardes é Imperfeita” A igreja é convidada a lembrar do que recebeu e ouviu. Eles não aviam se voltado para os falsos profetas, como as igrejas de Pérgamo e Tiatira tinham, porem, negligenciando o que sabiam. A igreja de Sardes precisava retornar a um estilo de vida de conformidade com as exigências do evangelho necessitando de uma mudança de atitudes e obras. A advertência para se arrepender é compartilhada por Pérgamo (2.6) e Laodiceia (3.19) e a combinação de lembrar e se arrepender é semelhante à igreja de em Éfeso (2.5), pois o senhor vem como um ladrão eles não saberão a hora. Mas a promessas para alguns dessa igreja que ainda estão vivos e não contaminaram suas vestes andarão com Cristo vestidos de branco. As vestes brancas no N/T; mensageiros celestiais vestem brancos (Mt 28.3; Mc 16.5; Jo 20.12; At 1.10; Ap 4.4; 19.14). Em Daniel 7.9, Deus é descrito como alguém vestido de branco. Os sacerdotes israelitas frequentemente vestiam linho branco e puro (Ex 28.4; Lv 16.4), as vestes de Jesus se tornaram brilhantes na transfiguração (MT 17.2; Mc 9.2; Lc 9.29), e aqueles que passaram pela tribulação lavaram suas vestes no sangue de Jesus (Ap 7.14). Uma veste pode ser uma metáfora do corpo (2 Coríntios 5.2-4) e as vestes brancas pode representar o corpo ressurreto. A igreja de Laodiceia é recomendado comprar vestes brancas (Ap 3. 18) e na carta a escatológica (19.8). Aos vencedores de Sardes além de se vestirem de branco, seu nome jamais será apagado do livro da vida, serão reconhecidos por Deus (Lc 12.8; Mt 10.32). A recompensa para os fieis numa cultura hostil é o reconhecimento publico como um cidadão celestial. A igreja em Sardes não recebeu nenhuma ameaça de ter seu candelabro removido como aconteceu com a igreja de Éfeso. Não havia necessidade, pois, a igreja já estava morta. A metáfora do “livro da vida” mostra que a verdadeira segurança esta em Jesus.
A igreja em Filadélfia (3.7-13)
A cidade de Filadélfia (Alasheheir) estava situada em uma região estratégica na junção de varias rotas de comercio que levavam ate ao planalto central da Ásia. Economia baseada na agricultura, especialmente por causa de seu rico solo vulcânico. A área foi destruída por um terremoto e reconstruída com a ajuda de Tibério no ano 17 D/C. Ele mudou seu nome para Neo Cesareia como agradecimento ao imperador, mais tarde teve o nome mudado para Flávia. A cidade era conhecida pelos seus jogos olímpicos. Ao contrario da carta a Tiatira, a mensagem à igreja de Filadélfia contem apenas elogios. Os elogios são seguidos do pronunciamento de tríplice recompensa por sua fidelidade. Eles serão justificados diante de seus inimigos (3.9), salvos no período final de provações (v.10), terão segurança na era vindoura (v, 11). Como nas outras cartas é iniciada com uma ordem, ao anjo da igreja em Filadélfia escreve isto diz o que é santo e que tem a chave de Davi que abre e ninguém fecha, e fecha e ninguém abre. Uma referencia a Isaias 22.22. A chave simboliza o poder do mordomo real Eliaquim, que tomou o lugar de Sebna. Ele é usado metaforicamente para apresentar Jesus como o Cristo de Davi com a soberania sobre a entrada no reino celestial (MT 16.19). Conheço as tuas obras e que tem pouca força, mas mesmo com pouca força não negaram o meu nome, por isso coloquei diante de vocês uma porta aberta e ninguém a pode fechar a razão da porta aberta era a fidelidade da igreja (vv10), ironicamente, os lideres judeus reivindicavam ter o poder da salvação. Eles excomungavam os seguidores de Cristo, mas aquele que tem a chave promete uma “porta aberta” para aqueles que permanecerem fieis a ele. A metáfora porta aberta refere-se à entrada no reino de Deus, enquanto que na terra as portas das sinagogas estavam sendo fechada para os cristãos, a porta da qual Cristo tem a chave nunca pode ser fechada por ninguém. Paulo usa essa mesma metáfora em 2COR 16.9. A uma reversão de promessa de que aqueles que são da sinagoga de Satanás prestarão reverência aos cristãos, eles que dizem judeus e não são, eles são mentirosos porque não eram judeus interiormente (Rm 2.28-29) os falsos judeus cairão aos pés dos filadélfios, um típico ato de reverência. Isso faz alusão a respeito da visão de Isaias a respeito dos gentios se prostrando diante dos israelitas (Is 60.14; 49.22-23). Os Judeus que vilipendiaram a igreja honrarão aqueles a quem esperavam obediência e reconhecimento de que a igreja é o verdadeiro Israel de Deus. (Gl 6.16). A igreja de Filadélfia é feita promessas de ser guardada da provação uma provação universal sobre toda a terra. AP 6.10 E clamavam com grande voz, dizendo: ate quando, ó verdadeiro e santo dominado, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra? Após prometer guardar os filadelfos em meio às provações vindoura, Cristo anuncia seu eminente retorno. Diferentemente de sua vida em juízo para Éfeso, Pérgamo, Sardes. A declaração, de Jesus em breve venho (AP 22.7,12, 20) não contem ameaças a igreja de Filadélfia. Com a promessa de justificação e proteção. No entanto, existe a responsabilidade de vigilância continua. Guarda o que tens para que ninguém tome a sua coroa Ap 2.10. Ao vencedor será feito coluna no templo, terão o nome do próprio Deus e da cidade de Deus que é Jerusalém. Uma advertência quem tem ouvidos ousam o que o Espirito diz as igrejas. A mensagem esperançosa e bela á igreja de Filadélfia foi roubada nos tempos modernos por uma discussão sobre o pré-tribulacionismo e pós-tribulacionismo. Aos cristãos é prometida proteção espiritual em meio a tribulação e não ausência dela. Perseverança paciente na força de Cristo esboçada pela igreja de Filadélfia traz comunhão eterna e intima com Deus.    

A igreja em Laodiceia (3.14-22)

A cidade de Laodiceia estava situada no vale banhado pelo rio Lico, antiga região do centro da Ásia Menor. Originalmente chamada de Dióspolis ou cidade de Zeus, depois Rhoas e posteriormente ao ter sido ampliada e engrandecida por Antioco II Theos, rei da Síria, a cidade mudou o seu nome para Laodiceia, em homenagem de sua esposa Laodice. Atualmente Denizli é a sucessora de Laodiceia, situada no que hoje é a aldeia de Eski Hissar, na Turquia, local onde podem ser vistas as ruínas históricas de sua passada grandeza. A cidade era tradicionalmente denominada como “Cidade de Banqueiros e Finanças”, por causa dos seus grandes mercados, suas grandes casas de câmbio e de seus grandes interesses manufatureiros. Como consequência os seus cidadãos eram orgulhosos, arrogantes e satisfeitos consigo mesmos. Perto da cidade havia um bom número de fontes de água mineral fria, quente e morna. Acreditavam que as águas possuíam propriedades curativas. E, conquanto fossem agradáveis para banho, as águas mornas eram de sabor desagradável e produziam náuseas. Os banhos mornos e as fontes minerais atraíam muitos visitantes da Europa e da Ásia. Nos dias em que a mensagem do Apocalipse foi escrita, realmente existiu uma igreja cristã na cidade de Laodiceia. Considerando as características desta cidade, ela foi escolhida para representar simbolicamente a sétima e última etapa histórica vivida pelo verdadeiro povo de Deus, cabendo a este povo a grande responsabilidade de pregar ao mundo o Evangelho Eterno, nestes derradeiros momentos que antecedem a volta de Jesus em poder e grande glória. A carta é iniciada com uma ordem padrão, ao anjo da igreja em Laodiceia escreve. Como a carta a Filadélfia, descrição de cristo aqui não se refere à visão do Cristo exaltado (1. 12-20). em lugar disso, há três títulos cristológicos interligados. Amém é usado como  titulo pessoal somente aqui no N/T. o Deus do Amem ( Is 65.16) A LXX diz que aplicar isso a Jesus afirma a sua deidade assim com a validade das suas palavras no A/T e no judaísmo refere-se aquilo que é “certo e valido” Porque o hebraico aman pode significar ambos pistos (fiel) e alethinos (verdadeiro) a testemunha fiel e verdadeira define o significado de amém. Paralelo entre apocalipse 1.5 e 19.11 é dado ao nome de Jesus como fiel e verdadeiro. A confiabilidade de cristo contrasta nitidamente com a infidelidade da igreja de Laodiceia (3.17). Cristo é também o soberano (arché) da criação de Deus. Arche pode significar “inicio temporal ou aspectual” “soberano” ou “autoridade” ou “causa”. O fato de ele ser temporariamente i primeiro (Jo 1.2-3), porem ser também o ultimo (Ap 21.6; 22.13), sugere que as categorias de tempo não se aplicam ao seu ser e que ele governa sobre toda a história. Em Ap 1.5, Cristo é o primogênito dentre os mortos, e o soberano dos reis da terra em colossenses 1.15,18 Cristo é designado como o primogênito da criação e o primogênito dentre os mortos.

A palavra de Jesus conheço as tuas obras não contem elogio, mas descreve Laodiceia como nem frio nem quente. Tradicionalmente, a frase tem sido compreendida como uma metáfora para seu estado espiritual indiferente, no entanto, isso não explica a frase: Melhor seria que você fosse frio ou quente! Não faz sentido que o Cristo ressurreto preferisse frieza espiritual. A frase contrasta com as águas medicinais quentes próximos a Hierapolis com as águas puras e frias de colossos a leste. A igreja é morna como as águas de Laodiceia, nem boa para remédio e nem refrescante para beber. São vomitadas da boca de Deus. A frieza da igreja veio por meio de sua riqueza, e dizia rico sou e de nada tenho falta, não preciso de nada o orgulho lembra uma afirmação de Efraim (Os 12.8) e ecoa com os fazendeiros ricos e insensatos da parábola de Jesus (Lc 12.19). Ela não reconhece porem, que é miserável digna de compaixão, pobre, cega, e que esta nua. Ela estava em posição oposta a Esmirna, que se achava pobre, mas a quem Cristo chama de rica (2.9). Cristo os aconselha: compre de mim ouro refinado no fogo. O ouro refinado significa purificar ao remover o pecado (Jó 23.10; Pv 27. 21; Ml 3.2-3) especialmente por meio da tribulação (Zc 13.9; 1Pe 1.6-9). Os miseráveis de Laodiceia devem também comprar roupas brancas para vestir ou cobrir sua vergonha nudez, nudez é simbolismo de juízo e humilhação associados à idolatria. Vestes brancas simbolizam pureza, justificação e totalmente ineficazes. Por ser uma igreja morna estava a ponto de ser honra, contrastam nitidamente com as famosas roupas de lã preta de Laodiceia. A terceira compra também é irônica. Uma cidade famosa pela produção de colírio, eles foram orientados a comprar colírio para ungir seus olhos, para enxergar a sua própria pobreza e miséria. Ao vencedor darei o direito de sentar-se comigo em meu trono, assim como eu também venci e sentei-me com meu Pai em seu trono. A promessa de que os cristãos reinarão com Cristo aparece em outro lugar no apocalipse (1.6; 5.10; 20.4,6; 22.5). Assim como em 2 Tm 2.12. Jesus disse aos discípulos que eles se assentariam nos tronos e julgariam as 12 tribos (Lc 22.20).  Uma advertência “quem tem ouvidos ouçam o que o Espirito diz a igrejas”. A igreja de Laodiceia esta na pior condição das sete igrejas. Não há remanescente fiel, nenhum elogio. A igreja não é apenas ineficaz e arrogante, mas também cega perante sua condição. Entretanto, o Cristo exaltado promete, àqueles que se arrependerem, comunhão e recompensa escatológica. Ao longo das cartas, o julgamento e a necessidade de arrependimento, amor e firmeza emergem como ênfases teológicas importantes. Éfeso, Tiatira, Filadélfia são elogiadas por suas práxis, mas Pérgamo, Sardes e Laodiceia são reprendidas. Arrependimento para complacência e compromisso é necessário (2.5,16 21,23; 3.3,19). O amor expresso em ação é fundamental para as mensagens a Éfeso (2.4,5) e Tiatira (2.19) e define o estilo de vida cristã.

Resumo
O conflito dentro das igrejas e entre elas e a autoridade e cultura romana é certamente histórico, mas ao mesmo tempo representa a batalha espiritual, incompatível entre Deus e Satanás. Embora pareça que Roma é muito mais poderosa, a dependência das igrejas em relação ao Deus todo-poderoso garante sua vitória. Portanto, paciência ou “resistência consistente” é tudo que é necessário. A igreja contemporânea precisa “ouvir o que o Espirito diz as igrejas” a respeito de amar inadequadamente (Éfeso), do medo do sofrimento (Esmirna), do compromisso doutrinário (Pergamo), o do compromisso moral (Tiatira), da falta de vida espiritual (Sardes), da falta de firmeza (Filadélfia) e das práxis (pratica) inadequada (Laodiceia).
Capitulo 4 do Apocalipse: A Preparação para o anticristo
Antes de entrarmos nos símbolos do livro que começa no capitulo cinco e fala e dos quatros cavaleiros do apocalipse, é bom comentarmos a respeito da visão que Deus da João a respeito do trono da majestade divina e os vinte quatro anciãos e os quatro animais. João vê um cordeiro e fica claro que esse cordeiro é Jesus, o que foi morto desde a fundação do mundo. Os vinte e quatro tronos e assentados sobre os tronos vinte quatro anciãos vestidos de branco com coroa de ouro sobre as suas cabeças. Os vinte quatro anciãos representam os 12 apóstolos e os doze filhos de Israel que representa as 12 tribos v 4; no meio do trono quatro seres viventes cheio de olhos, os seres são semelhantes ao leão, novilho, homem, e uma águia voando. São os símbolos da criação de Deus, representa também os quatro evangelhos, fazendo menção da águia representando o evangelho de João que mostra o evangelho de outra perspectiva diferente e com mais detalhes e algumas informações que não existe nos outros evangelhos.
Em que momento se dará o Arrebatamento
O arrebatamento segundo os pre-tribilacionista se dará num tempo de muita luta e apostasia da igreja de forma geral, a qual a Bíblia não revela esse dia “vira como ladrão” sem avisar. Acreditamos que o homem da iniquidade só ira se manifestar após a saída da igreja da terra, pois Paulo em II Ts 2.6 escreve; E, agora, vós sabeis o que o detém, para que a seu próprio tempo seja manifesto. Quem detém é a presença do ESPIRITO SANTO no seio da igreja essa apostasia pode ser definida das seguintes formas A apostasia teológica é o desvio total ou parcial dos ensinos de Cristo. A apostasia moral o abandono da comunhão salvífica em Cristo e o envolvimento com o pecado. ITm 4.1-3. Após o arrebatamento Its 4.16,17, haverá a plena manifestação do homem do pecado. Mas nos dias atuais há no meio da humanidade o espirito do anticristo 1 João 2.18; 4.3. O mundo vem sendo preparado para o anticristo de maneira bem discreta. Como por exemplo, a busca de uma aliança entre nações para resolver o problema da economia mundial, os países vão se fechando formando alianças entre si, os chamados blocos econômicos como por exemplo. A nafta, a comunidade europeia (euro), os tigres asiáticos, o mercado comum do Sul, (MERCOSUL). Veremos agora de forma detalhada qual o real motivo dessas alianças e em que momento da história eles vão se formando, na verdade é um meio de sobrevivência em um mundo que o capitalismo domina, e o que prevalece é o poder do mais forte. Sabemos que em um momento da história os Estados Unidos da América se tornaram a potência que é hoje, porque fabricava e financiava armas no período de segunda Guerra mundial. (sempre a lei do mais forte). 
A formação dos blocos econômicos

O NAFTA (North American Free Trade Agreement ou Tratado Norte-Americano de Livre Comércio) é um bloco econômico formado por Estados Unidos, Canadá e México. Foi ratificado em 1993, entrando em funcionamento no dia 1º de janeiro de 1994. Objetivos do
NAFTA
Eliminar barreiras alfandegárias – os impostos de importação de bens e mercadorias.
Facilitar o trânsito de produtos e serviços entre os territórios dos países participantes do acordo.
Promover condições para que haja um ambiente de competição equilibrada dentro da área de abrangência do NAFTA.
Ampliar as oportunidades de investimento dentro dos países e entre os países participantes do acordo.
Oferecer proteção efetiva e adequada e garantir os direitos de propriedade intelectual no território dos países membros – este objetivo aplica-se à produção científica e especialmente a cultural. O NAFTA possui caráter essencialmente econômico – este fator explica o restrito nível de integração

A UE (União Europeia) é um bloco econômico, político e social de 28 países europeus que participam de um projeto de integração política e econômica. Os países integrantes são: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos (Holanda), Polônia, Portugal, Reino Unido (referendo popular aprovou saída da UE em 23/06/2016), República Tcheca, Romênia e Suécia. Macedônia, Croácia e Turquia encontram-se em fase de negociação. Estes países são politicamente democráticos, com um Estado de direito em vigor. Outro fato importante para entender a criação do bloco econômico é que nesta época a Europa buscava se reconstruir dos danos da Segunda Guerra Mundial e, bem como, de prosperar a paz. Dessa forma, outra intenção foi construir uma força militar e de segurança. A criação da União Europeia veio apenas em 1992, na cidade de Maastricht na Holanda, quando os países da CEE se reuniram e assinaram o chamado Tratado de Maastricht. Este tratado, que entrou em vigor apenas em 1993, propôs uma integração e cooperação econômica, buscando harmonizar os preços e as taxas de importação. Em 1999 foi projetada na UE a criação de um banco central e da moeda única, o Euro. Esta nova moeda foi capaz de gerar profundas mudanças no cenário geopolítico e pode dar condições de fortalecer a economia e influência da UE para competir com o dólar norte-americano.

Os tigres asiáticos
O termo Tigres Asiáticos se refere a quatro países da Ásia (Hong Kong, Cingapura, Coreia do Sul e Taiwan), que a partir da década de 1970 alcançaram um acelerado desenvolvimento industrial e econômico. Em razão da agressividade administrativa e da localização desses países, eles receberam tal denominação. Crescimento econômico e autonomia
A exportação de produtos com alto valor agregado – produtos eletrônicos, tecnológicos, automóveis – proporcionaram, no decorrer dos anos, que os Tigres Asiáticos também pudessem acumular capital. Era apenas o que faltava para o fortalecimento e ampliação das empresas locais. A Coreia do Sul é, com certeza, entre as nações do grupo a que alcançou maior emancipação e autonomia econômicas. A relação de dependência dos investimentos externos – que ocorreu no início do crescimento econômico desses países – então se enfraquece. O fortalecimento dos grupos econômico-financeiro do próprio país, passam a necessitar expandir suas áreas de aplicação do capital para além de suas fronteiras. Uma das estratégias utilizadas foi a escolha de países vizinhos, que possuíam até então, economias tradicionais e agrárias. Países estes que viram mais tarde a ser conhecidos como Novos Tigres Asiáticos ou Tigres de Segunda Geração.

Novos Tigres Asiáticos
Tailândia, Filipinas, Indonésia e Malásia, ficaram conhecidos como “Novos Tigres Asiáticos” especialmente a partir dos anos 2000. Esses países embora tenham experimentado um crescimento expressivo na atividade industrial, apresentam características que os diferenciam muito dos Tigres de primeira geração. Os também denominados Novos Países Industrializados – NPIs, estão subordinados economicamente aos países investidores. Além disso, o desenvolvimento econômico não foi acompanhado pelo progresso nas áreas sociais, como ocorreu com a primeira geração dos Tigres Asiáticos. Ao contrário, a desigualdade social, nos Novos Tigres Asiáticos foi intensificada após a expansão econômico-industrial.

O Mercosul
Atualmente, o MERCOSUL é formado por cinco membros plenos: Argentina, Brasil, Uruguai, Paraguai e Venezuela, que está suspensa do bloco a partir de dezembro de 2016; cinco países associados: Chile, Bolívia, Colômbia, Equador e Peru; e dois países observadores: Nova Zelândia e México.
Apesar de o euro ser uma moeda forte, o que predomina nesses mercados é o DOLAR.
A formação desses blocos econômicos contrasta com o que a Bíblia diz a cerca dos sinais que antecede o arrebatamento, e os acontecimentos que apontam para o advento do anticristo e uma rápida implantação de um único governo que predominara todo os quatro cantos da terra, um único governo, com uma única moeda controlado por um único homem. (Leia) Apocalipse 13. 16-18

Apocalipse cinco O livro selado.
Esse livro registra a revelação do que Deus determinou para o futuro do mundo e da humanidade. Descreve como o mundo será julgado, bem como o triunfo final de Deus e seu povo de todo mal. Mostra Jesus como o Leão da tribo de Judá v5, e um cordeiro sobre o trono. Como leão ele vem para lutar contra Satanás, como cordeiro ele lida com o pecado ou pecador v6. Esse cordeiro é adorado pelos anjos ao redor do trono v11.
Os quatro cavaleiros do apocalipse (AP 6. 1-17)
Os quatro cavaleiros do apocalipse são representação do que na verdade já vem acontecendo no mundo, pois são situações que ocorrem diante da sociedade mundial o Cavalo branco é a expressão exata do inimigo que trará guerra a terra, a bem da verdade esse espirito já vem agindo na terra a muito tempo, ele fala de uma falsa paz, pois o mesmo traz um arco sem flecha em sua mão v2. Mas vejamos que na sequencia o parceiro desse primeiro cavaleiro vem logo atrás e vem fazendo completamente o contrario do primeiro; O cavalo vermelho; tirava a paz da terra arrumando contenda entre os homens para que eles briguem entre si a ponto de tirarem suas vidas, isso vem ocorrendo, mas na grande tribulação isso acontecera de maneira mais violenta. Zc. 1.8; 6.2 A grande tribulação será um período de violência, morte e guerra. As consequências dessa guerra são catastróficas, pois por causa da guerra vem o racionamento de alimento, aparece no cenário O cavalo preto. Simboliza uma grande fome. Mas há a manifestação desses espirito no mundo, como por exemplo, países da África, índia, Indonésia e em muitos outros lugares em que a fome mata. Uma pesquisa feita pela folha uol.com. br afirma que 56 países têm graves problemas com a fome. O papel do anticristo é dificultar a vida do ser humano pois ele é o próprio satanás sabemos que o mundo não vai melhorar, e no período da grande tribulação é que a coisa vai ainda se intensificar, com a aparição do cavalo amarelo. Esse outro cavalo com seu cavaleiro simboliza uma escalada terrível da guerra, da fome, da morte, das pragas, das enfermidades e das feras perigosas. Esse julgamento é tão terrível que mata a quarta parte da raça humana.

A mais grave crise econômica.
Foi a mais grave crise econômica mundial do século 20. Tudo começou por causa de um grande desequilíbrio na economia dos Estados Unidos. Durante a década de 1920, houve um rápido crescimento do mercado de ações no país, com os americanos investindo loucamente nas bolsas de valores, acreditando que elas se manteriam sempre em alta. Cidadãos comuns vendiam as próprias casas para comprar ações, atrás de um lucro fácil e, teoricamente, seguro. No entanto, em meados de 1929, a economia do país começou a dar sinais de que as coisas não iam tão bem assim. Os Estados Unidos entraram em recessão (queda no crescimento econômico) e muitas empresas haviam se endividado além da conta durante o período de euforia. Em outubro de 1929, diante desses sinais negativos, os preços das ações desabaram, provocando a quebra da Bolsa de Valores de Nova York. O colapso na economia americana logo se espalhou pelo mundo, pois os Estados Unidos haviam se tornado o principal financiador dos países da Europa após a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), conflito que enfraqueceu o continente. A crise também atingiu o Brasil, fazendo as vendas de café para o exterior, nosso principal produto de exportação na época, despencarem. “A quase falência da cafeicultura aumentou as tensões políticas, quando uma junta militar depôs o presidente Washington Luís e empossou Getúlio Vargas, líder da Revolução de 30”, diz o economista José Menezes Gomes, professor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).
A Europa também sentiu os efeitos políticos da crise, pois a democracia e as ideias liberais ficaram desacreditadas, estimulando o surgimento do nazismo alemão e do fascismo italiano. A crise mundial, nascida nos Estados Unidos, começou a ser superada lá mesmo. Em 1933, o presidente Franklin Roosevelt lançou um programa chamado New Deal (“novo acordo”, em inglês), realizando grandes projetos de obras públicas para promover a recuperação econômica. Mas a Grande Depressão só seria definitivamente encerrada anos depois, durante a Segunda Guerra (1939-1945).
Década perdida Colapso da economia mundial marcou os anos 30

1929
Colapso da Bolsa de Nova York dá início à Grande Depressão. No Brasil, muitas fábricas fecham as portas e quase 2 milhões de trabalhadores perdem seus empregos.

1932
O desemprego chega a 25% na Alemanha. Nos Estados Unidos, a produção da indústria cai para 54% dos níveis registrados em 1929.
1933
Onze mil dos 25 mil bancos existentes nos Estados Unidos estão falidos. O governo americano lança o conjunto de reformas conhecido como New Deal.
1936
A crise termina na Alemanha graças à implantação de grandes obras públicas e ao aumento dos gastos militares pelos nazistas, que haviam chegado ao poder se aproveitando da Depressão.
1941
A Grande Depressão é totalmente superada nos Estados Unidos depois que o país entra na Segunda Guerra Mundial. Os gastos militares também impulsionam a economia local.
1971: “O fim do sistema padrão-ouro”. Os gastos excessivos dos EUA no exterior e a Guerra do Vietnã fizeram com que as reservas de ouro do país se reduzissem drasticamente. Com isso, o valor da moeda deixou de estar respaldado pelo metal. Por isso, e em meio a fortes especulações e fugas de capitais dos EUA, o então presidente Richard Nixon decidiu suspender a convertibilidade com o ouro e desvalorizou a moeda em 10%, algo que fez sem consultar os outros membros do Sistema Monetário Internacional. Dois anos depois, voltou a desvalorizar a moeda, colocando fim ao padrão-ouro. Começava a época do câmbio flutuante em função da evolução dos mercados de capital internacionais.
O Embargo “do petróleo no conflito árabe-israelense”. O corte de provisão dos Estados que compõem a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) na chamada primeira crise do petróleo, durante a Guerra do Yom Kippur, provocou o aumento de US$ 2,50 a US$ 11,50 na commodity em 1974. Isso elevou a fatura energética do Ocidente e gerou uma forte crise nos países mais industrializados. A partir dessa crise de preços, os países ocidentais dão início a políticas de diversificação e de economia de energia. Entre outras iniciativas de proteção, a Agência Internacional de Energia (AIE) é criada.
 1979: “A Revolução Iraniana”. A derrocada do xá Mohammad Reza Pahlevi e a instauração da República Islâmica do Irã provocaram a segunda crise do petróleo, um novo colapso internacional. Embora as economias dos países ocidentais estivessem mais preparadas, já que haviam reduzido o consumo de petróleo, a queda na oferta provocou um longo período de preços extraordinariamente altos. A crise afetou, sobretudo, os países em vias de desenvolvimento, que, junto com o aumento de preço que tinham de pagar pela commodity e a inflação, tiveram que enfrentar um ciclo de crise financeira pela elevada dívida externa.
 1980: “Iraque invade Irã”. O petróleo voltou a bater novos recordes em alta, chegando a US$ 40 o barril, valor que não tinha sido superado em dez anos.
Os altos preços levaram o Ocidente a produzir mais de seu próprio petróleo em áreas como o Mar do Norte.
1987: “A Segunda-feira Negra”. Em 19 de outubro de 1987, milhões de investidores se lançaram em massa a vender suas ações na Bolsa de Nova York devido à crença generalizada de gestão inadequada de informações confidenciais e à aquisição de empresas com dinheiro procedente de créditos. O Dow Jones caiu 508 pontos, somando 22,6% de baixa em um único pregão, superando os sucessivos recuos que provocaram a Grande Depressão e arrastando bolsas europeias e asiáticas. Isso trouxe como consequência uma intensificação da coordenação monetária internacional e dos principais assuntos econômicos.
1994: “A crise do peso mexicano”. Incapaz de manter a taxa de câmbio fixo em relação ao dólar, o Governo do México anunciou a desvalorização da moeda nacional. A falta de confiança na economia mexicana desencadeou uma grande saída de capital. Os créditos cessaram, a produção diminuiu e o desemprego aumentou mais de 60%. As consequências negativas sobre o resto da América Latina são batizadas de Efeito Tequila.

1997: “A crise dos Gigantes Asiáticos”. Em julho a moeda tailandesa se desvalorizou. Logo depois caíram as de Malásia, Indonésia e Filipinas, repercutindo também em Taiwan, Hong Kong e Coreia do Sul. O efeito desses recuos arrastou as outras economias da região, convertendo-se posteriormente na primeira crise em escala global. O FMI elaborou uma série de pacotes de resgate para salvar as economias mais atingidas e promoveu várias reformas estruturais.
1998: “A crise do rublo”. O sistema bancário da Rússia entrou em colapso, com uma suspensão parcial de pagamentos internacionais, a desvalorização da moeda e o congelamento de depósitos em divisa estrangeira. O FMI concedeu vários créditos multimilionários para evitar a queda livre do rublo e que os danos fossem irreparáveis no mercado internacional.
2000: “A crise das ponto com”. Os excessos da nova economia deixaram um rastro de quebras, fechamentos, compras e fusões no mundo da internet e das telecomunicações, e também um grande buraco nas contas das empresas de capital de risco. Em 10 de março, o principal índice da Nasdaq, máximo expoente da nova economia e do êxito das empresas de tecnologia, fechou em 5.048,62 pontos, recorde histórico. Em apenas três anos, a crise apagou do mapa quase cinco mil companhias e algumas das maiores corporações do setor de telecomunicações, vítimas dos maiores escândalos contábeis da história. O Federal Reserve (Fed, banco central americano) respondeu com uma redução de 0,5 pontos na taxa básica de juros.
 2001: “As Torres Gêmeas”. Os atentados de 11 de setembro de 2001 contra as Torres Gêmeas em Nova York e o Pentágono em Washington, que deixaram um balanço de cerca de três mil mortos, provocaram também queda nas bolsas. O índice Nikkei de Tóquio caiu mais de 6%, e os pregões europeus tiveram fortes recuos que levaram os investidores a buscar refúgio no mercado do ouro e em bônus do Tesouro americano. O Fed também respondeu à crise com cortes dos juros, na campanha mais forte de sua história nesse sentido.
2001-2002: “A crise argentina”. O Governo não possuía fundos para manter a paridade fixa do peso (moeda argentina) ante o dólar e, perante a saída de capitais, impôs restrições à retirada de depósitos bancários, uma medida conhecida como Corralito. Em dezembro de 2001, Buenos Aires suspendeu o pagamento da dívida, de quase US$ 100 bilhões. Em janeiro de 2002, o presidente Eduardo Duhalde se viu obrigado a terminar com a paridade e transformou em pesos os depósitos bancários em dólares.

2008-2009: “A Grande Recessão”. Os EUA sofreram a maior crise financeira desde os anos 1930, consequência de um relaxamento na avaliação do risco. O mau momento contagiou o resto do mundo. O detonante foi à explosão de uma enorme bolha imobiliária, que revelou que os bancos tinham estendido hipotecas lixo (subprime) a pessoas sem condições de pagá-las, com a expectativa de que o preço dos imóveis seguisse subindo.
As hipotecas foram transformadas em títulos e vendidas nos mercados, o que gerou centenas de bilhões de dólares de prejuízo aos investidores. O presidente George W. Bush criou um programa de resgate financeiro de US$ 700 bilhões. Ele e seu sucessor, Barack Obama, usaram o dinheiro para resgatar bancos, seguradoras e montadoras. Obama impulsionou também um plano de estímulo de US$ 787 bilhões para revitalizar a economia, com investimentos especialmente em construções e educação, ajudas aos desempregados e subsídios às energias alternativas. Ao mesmo tempo, Obama promoveu a maior reforma financeira desde os anos 1930 em nível nacional, complementada com uma iniciativa para endurecer as normas bancárias internacionalmente.

2009-2010: “A crise da dívida na Europa”. O novo Governo da Grécia reconhece que o déficit do país é muito superior ao revelado anteriormente, o que altera o interesse nos mercados por seus bônus. União Europeia (UE) e FMI negociam durante meses um programa de ajuda, enquanto os investidores continuam castigando a Grécia. E, em maio, finalmente aprovam um plano de resgate dotado de 110 bilhões de euros (US$ 140 bilhões) para os próximos três anos. Então, os mercados já começam a duvidar da capacidade de outros países europeus de pagar sua dívida. O contágio da ansiedade afeta em particular Portugal, Espanha, Irlanda e Itália, e afunda o valor do euro. A UE age e anuncia, ainda em maio, que mobilizará 750 bilhões de euros para apoiar a dívida de qualquer país da zona de moeda única. O Banco Central Europeu (BCE) inicia a compra de bônus soberanos dos países-membros. Satanás ardiloso como é aproveitando- se da atual situação, levanta no meio cristão uma teologia profana,o espirito do anticristo vem agindo de maneira imperceptível pela igreja principalmente com as novas teologias que estão tirando o foco da santificação, para a teologia do enriquecimento.
O arrebatamento
Sabemos que a Bíblia não define o dia do arrebatamento, o próprio Jesus afirmou que nem ele, muito menos os anjos sabem qual a data desse que será o maior evento que ocorrera no mundo, mas as sagradas escrituras deixam claro sobre os acontecimentos que apontam a proximidade desse dia, podemos dizer que Jesus está voltando. Mas vamos fazer distinção entre arrebatamento e a parousia ou presença pessoal. (Mt 24.3). Refere-se ao arrebatamento, não a segunda vinda de cristo. É o mesmo que em (Mat. 3. 13; 4. 13-17; 5.8) e (II Tessalonicenses 2.7). Essas duas vindas são distintas, separadas por diversos anos e, por isso, não são dois estágios ou fazes de uma única vinda. O arrebatamento é a primeira das duas vindas essa primeira vinda não é na terra, mas nos ares. Quando os santos encontrarem com Cristo nos ares, ele nos levara para o céu consigo e nos apresentara diante do trono do Pai onde permaneceremos por um período de sete anos, enquanto a tribulação estiver em curso na terra (tessalonicenses 3.13; Jo 14. 1-3). Nesse tempo acontecerá as bodas do cordeiro e o julgamento dos santos acontecerão no céu (2Co 5. 10; Ap 19) O arrebatamento é o momento que cristo vira buscar os santos para morar no céu. Portanto por um período de sete anos estará acontecendo na terra a grande tribulação. Para sermos arrebatados temos que obedecer algumas ordens para que esse dia não nos pegue de improviso, não dormir (sono espiritual), vigiar, sermos sóbrios, ser paciente, orar sem cessar, não entristecer o Espirito Santo, pois ele é o penhor da nossa salvação, abster-se de toda a aparência do mal. Mas em que momento a Bíblia revela o arrebatamento. A Bíblia deixa a entender que o arrebatamento da igreja acontece em Apocalipse 4. 1. Há razoes bíblicas que nos ajudam a ter essa interpretação, Cristo disse que as coisas de apocalipse de (4-22) hão de acontecer depois destas, ou seja, depois das igrejas, como está provado anteriormente e também em Ap. 1.19. se isto acontecer, então a igreja é arrebatada antes dessas coisas de apocalipse 4-22, e depois das igrejas de apocalipse 2-3. Se as coisas que são (2-3) dizem respeito a igreja, então as coisas que hão de acontecer depois das igrejas que são, devem dizer respeito aos eventos depois das igrejas. A igreja deve estar aqui durante o momento do cumprimento das coisas acerca das igrejas, e não deve estar aqui durante o cumprimento das coisas depois das igrejas. A igreja então é arrebatada em Apocalipse 4.1 entre as coisas que são (Ap 2-3) e as coisas que depois destas devem acontecer, ou seja, depois das igrejas (Ap 4-22). O arrebatamento acontece antes da aparição do anticristo e isso dará inicio a 70 semanas de Daniel se dará nos últimos sete anos desta era, durante os quais tudo que está escrito em apocalipse 4-19; Mat. 24-25 se cumprira. Então daqui em diante João tem uma visão do futuro depois do arrebatamento da igreja.       
Um pedido de Justiça Ap. 6. 9-11   5* Selo
Os mortos por amor a palavra de Deus são os que foram martirizados por sua fé em Cristo e pela verdade da sua palavra (1) foi dito para que eles tivessem paciência; porque muitos ainda morreriam pela sua fé em Cristo. (2) O período da tribulação será um tempo terrível de perseguição para quem crer no evangelho e permanecer fiel a Deus e a sua palavra (v 3.10; 7.9; 14.6). Talvez os mártires do passado estejam incluídos entre os que estão debaixo do altar. Não julgas e vingas nosso sangue. (v 10) esta oração não pede vingança pessoal, pois provem do zelo por Deus e pela retidão e da preocupação com os sofrimentos do seu povo. O capitulo 6 do apocalipse termina com a abertura do sexto selo seguido de um grande terremoto, uma escuridão, sol escureceu e a lua tornou-se em sangue, um terremoto derruba estrelas sobre a terra, a retirada do céu. As estrelas caindo como figos verdes após uma tempestade lembram as chuvas do mês de outono sacudindo os fogos tardios do verão que não amadureceram. Isaias faz uma comparação similar a queda das folhas secas da videira (Is 34.4) . No pensamento antigo, estrelas caindo nem sempre significam a destruição do universo, todavia, poderia ser um pressagio de interpretação exigente, um sinal do juízo de Deus, ou uma metáfora para queda de satanás. No A/T, estrelas representam tanto poderes celestiais do bem (Jz 5.20; Dn 8.10) e do mal (Dt 4. 19; Is 14.12; 24.21). A queda de estrelas aparece mais três vezes no Apocalipse (8.10; 9.1; 12.4). Em outra imagem o céu recua (“separado ou se separam”.). Como um pergaminho, o céu é enrolado (Hb 1.12), para que o seu conteúdo não fique mais visível. Uma calamidade final todas as montanhas e ilhas serão removidas de seus lugares, devido aos efeitos do terremoto (Ap 6.12). O colapso daquilo que simboliza a estabilidade na criação frequentemente aparece no A/T no contexto de uma teofania ou juízo (ex: Jz 5.5; Sl 46.2-3; Is 5.25; Mq 1.4; Zc 14.4).    

As reações humanas
Os sete grupos, que respondem as perturbações universais incluem não cristãos em todos os níveis da sociedade. Os reis da terra tinham maior poder e autoridade. Os príncipes (grandes homens) podem ter sido uma turma de oficiais civis ou príncipes partos, onde é concedida esta posição aos comerciantes. Generais, os ricos, os poderosos, esses grupos de pessoas se sentiam seguros, portanto nesta situação estão desamparados como todos os escravos e livres, todos se escondem em cavernas e entre as rochas para tentar escapar do juízo divino como Isaias profetizou em relação à Jerusalém (Is 2.19-21; Zc 14. 5) e como avisado em Mc 13.14 em paralelo em (Mat. 24.16; Lc 21.21) Eles gritavam para que as montanhas e as rochas para cair sobre eles, uma alusão ao juízo sobre Samaria (Os 10.8), se assemelha à declaração de Jerusalém em (Lc 23.30). Esse episódio enfatiza a majestade inacessível de Deus (Ex 33.22) onde Deus esconde a sua gloria de Moises na fenda da rocha para protege-lo de sua gloria e soberania legitima em comparação aos reis terrestres e a indignidade absoluta da humanidade. Eles se escondem nas rochas porque teme a presença de Deus, eles têm mais medo da ira de Deus do que ate mesmo o medo da morte. Não há no apocalipse uma distinção entre a ira do cordeiro e a ira do Deus todo poderoso, pois ambos são o mesmo e Jesus que é o cordeiro no novo testamento mostrou momentos de ira durante o seu ministério; ele se irou quando pessoas lhes desobedeciam (Mt 9.30: Mc 1.43), pela falta de fé dos discípulos (Mt 17.17), e pela descrença dos Judeus (Jo 11.40), particularmente dos fariseus (Mc 3.5). Ele ficava irado com as cidades que eram convidadas ao arrependimento (Mt 11.20ss). Cristologia em apocalipse, não há distinção entre a ira de divina e a ira do cordeiro. A ideia gnóstica de que o Deus do A/T é um Deus de ira e o Deus do N/T é um Deus de amor é claramente falsa. Paulo coloca a ira divina no contexto da vida, morte e ressureição de Jesus (Rm 1.17,18) O evento de Cristo revela tanto a justiça quanto a ira divina. A justiça que Deus ofereceu aos cristãos é ao mesmo tempo ira, contra toda impiedade e a iniquidade dos seres humanos que detém a verdade pela justiça (Mt 18.34; Mc 3.5: Rm 2. 5,8; 9.22). A ira divina não é uma raiva emocional e psicológica, porem uma santa rejeição ao mal.        

Visões da Terra e do Céu (7. 1-17)
Os acontecimentos do capitulo sete responde duas questões “Ate quando?” (6.10) e “quem poderá suportar” diante da ira divina? (6.17). Este capitulo proporciona encorajamento para a igreja sitiada do primeiro século, que sofria perseguição de fora e de dentro da divisão. Este produz ainda confiança nos cristãos para continuarem a perseverar em meio a tudo que vier acontecer. O capitulo está dividido em duas seções cada uma introduzida por uma típica frase de transição (7.1-9). A primeira sena mostra a proteção divina sobre a igreja na terra; a segunda apresenta duas perspectivas da igreja no céu. A visão da igreja na terra inclui quatro anjos retendo os quatro ventos (v.1); outro anjo com o selo de Deus pedindo por moderação continuada até que os servos de Deus estejam selados (v. 2,3); e João ouvindo um censo das pessoas que foram seladas (v.4-8). É importante fazer um contraste entre os dois grupos de pessoas descritas nesse capitulo. (Ap 7.1-8) Judeus contados 144 mil selados na terra (Ap 7.9-17). Gentios de todas as nações não podem ser contados, no céu, em pé diante de Deus. Apesar de as escrituras não afirmarem, explicitamente, que os 144mil judeus são testemunhas especiais de Deus e que a multidão de gentios foi salva por meio de seu ministério, está nos parece uma dedução logica; de outro modo, porque os outros dois grupos são relacionados nesse capitulo? O paralelo com Mateus 24.14 também indicam que os 144mil darão testemunho do senhor durante a tribulação. Os Judeus selados. Os anjos são associados às forças da natureza; o vento (Ap 7.1), o fogo (Ap 14.18), e a água (Ap 16.15). A ordem de parar o vento indica a calmaria entes da tempestade, Deus controla toda a natureza. No dia da sua ira ele usara as forças da natureza para julgar a humanidade. Selo nas escrituras lembra posse e proteção. Atualmente o povo de Deus é selado com o Espirito Santo (Ef 1.13,14). Essa é a garantia de que somos de Deus e que somos salvos e estamos seguros de que um dia ele nos levara ao céu. Os 144mil receberão o nome do pai como seu selo (Ap 14.1), contrastando com a marca da besta (Ap 13.17;14.11;16.2;19;20) Este selo protegera os judeus escolhidos do julgamento que fara dano a terra e ao mar ( Ap 7.2) Isso acontecera quando os anjos tocarem suas trombetas (Ap 8). Em todas as eras, Deus sempre tem seu remanescente fiel. Elias pensou que estava sozinho, mas havia sete mil servos fieis (1RS 19.18). O ato selar descrito em apocalipse 7 sem duvidas tem como contesto Ezequiel 9. 1-7 em que os fieis são selados antes de sobrevir o julgamento de Deus. O numero 144mil é significativo, pois indica perfeição e plenitude (144=12x12). Alguns veem aqui a plenitude do povo de Deus: as doze tribos de Israel, e os doze Apostolo (os santos do novo testamento). Pode se tratar de uma boa explicação desta passagem, mas não é sua interpretação básica, pois os textos deixam claro que os 144 mil são judeus e ate suas tribos são citadas. Não se sabe na realidade. A um problema nessa citação das tribos de Israel, pois alguns nomes deixam de ser apresentado na seleção dos 144mil. Os registros genealógicos foram todos destruído devido o cativeiro assírio. Mas as dez tribos levadas embora pelos assírios e que se perderam não são problema para Deus, pois ele conhece o seu povo e sabe onde todos eles estão (Mt 19.28; At 26.7; Tg 1.1). Porque Levi é incluído, se não tem herança com as outras tribos (Nm 18.20-24; Js 13.14)? Porque Jose é citada, mas seu filho Efraim normalmente associado ao seu irmão Manasse é deixado de fora? Em fim porque a tribo de Dã é deixada de fora aqui, mas aparece nas divisões da terra em Ezequiel 48.1. Devemos deixar as coisas ocultas por conta de Deus e não permitir que a ignorância a respeito disso seja um empecilho para a obediência ao que sabemos (Dt 29.29)                

Os gentios Salvos (vv.9-17)
Não se pode ler o livro do apocalipse sem uma perspectiva global, pois sua ênfase é no que Deus faz pelas pessoas no mundo todo. O cordeiro morreu para redimir as pessoas de toda tribo língua e nação (Ap 5.9; Mc 16.15). Está claro quem são essa multidão pois um dos anciãos explica a João (Ap 7.14): são gentios salvo pela fé em cristo durante a tribulação (encontramos o mesmo grupo em Ap 14). Hoje é fácil confessar a cristo em quase todo o mundo, mas não será o caso na tribulação pelo menos na sua metade. Nesse tempo só poderão comprar e vender quem estiver o sinal da besta, quem não tiver ficara desprovidos ate mesmo das necessidades básicas Ap 7.16 sofrerão fome sede e falta de abrigo exposto ao sol (Ap 16. 8, 9). O fato de estarem em pé diante do trono, não assentadas ao redor dele indica que essas pessoas não são identificadas com os 24 anciãos. O próprio João não sabia quem era. È evidente que na cidade celestial (Ap 21e 22), todas as distinções deixaram de existir, e seremos todos o povo de Deus na gloria, ´pois enquanto Deus desenrola seu plano na história humana, ainda existe distinções entre judeus, gentios, a igreja. João apresenta uma bela descrição desse povo. Em primeiro lugar, foram aceitos, pois estão diante do cordeiro, suas vestes brancas e as palmas simbolizam vitória, os judeus usavam palmas nas festas dos tabernáculos (Lv 23. 40-43), um tempo especial para o povo de Israel. Em segundo lugar, estavam alegres cantavam louvores ao Pai e ao cordeiro e sua adoração se juntou à dos que estavam ao redor do trono; também foram recompensados, tinham o privilegio de estar diante do trono de Deus e servi-lo. O cordeiro será o nosso pastor e nos satisfará com tudo que há de bom.

Toquem as Trombetas (Ap 8-9)
Os julgamentos dos selos chegaram ao fim e os julgamentos das trombetas estão prestes a começar. Serão seguidos dos julgamentos das taças, culminando com a destruição da Babilônia e a volta de Cristo a terra a partir dai os julgamentos tornam se mais intensos. É interessante observar, também, que os julgamentos das trombetas e taças afetam as mesmas áreas. As trombetas trazem os julgamentos sobre a terra, o mar, os rios, os céus a humanidade (tormento) um exercito de nações iradas (Ap 8.1-13; 9.13-21; 11.15-19). O julgamento das taças (Ap 16 1-21). Os julgamentos das trombetas ocorrem durante a primeira metade da tribulação, enquanto os julgamentos das taças dão-se na metade final, também chamada de cólera de Deus (Ap 14.10; 15.7). Os julgamentos das trombetas são paralelos às pragas que Deus enviou sobre a terra do Egito. Afinal o mundo faz a mesma pergunta que Faraó; “quem é o senhor para que eu o sirva?”
A abertura do sétimo selo e o toque das primeiras trombetas tem resultados dramáticos. Essa preparação envolve dois elementos: silencio (Ap 8.1) e suplicas (Ap 8. 2-6). O silencio João não menciona o motivo do silencio, mas existem varias possibilidades. O livro é aberto completamente e talvez, virado de forma que todo o céu possa ver o plano glorioso de Deus se desdobrando. È possível que as hostes angelicais estejam simplesmente espantadas com o que veem. Sem duvida, o silencio é uma calmaria antes da tempestade, pois os julgamentos mais intensos de Deus estão prestes a ser lançado sobre a terra (Sf 1.7—18) cale-se toda carne diante do senhor, porque ele se levantou da sua santa morada (Zc 2.13); (Hc 2. 20). Durante esse silencio os anjos recebem as trombetas, instrumentos significativos para João que era Judeu e entendia o papel das trombetas na vida dos israelitas como nação as trombetas eram usadas em três situações importantes: para reunir o povo (Nm 10. 1-8); avisar sobre a guerra (Nm 10. 9) e anunciar ocasiões especiais (Nm 10. 10). Uma trombeta soou quando a lei foi entregue no Sinai (Ex 19.16-19) e era comum tocar trombeta quando um rei é ungido e entronizado (1Rs 1.34,39). Assim como as trombetas anunciou a destruição de Jerico, também trarão, por fim, a derrota de Babilônia. O silencio reverente é seguido das ações de um determinado anjo no altar de ouro no céu. Tanto no tabernáculo quanto no templo, o altar de ouro ficava antes do véu e era usado para queimar incenso (Êx 30.1-10) Queimar incenso no altar é uma imagem das orações subindo a Deus (Sl 141.2) . Aqui não são orações de um grupo especial de pessoas no céu que alcançaram a “santidade”. Em primeiro lugar, todos os filhos de Deus são santos, separado por Deus, por meio da fé em Jesus cristo (ll Co 1.1; 9.1,12; 13.13) Também não existe nas escrituras qualquer ensinamento claro de que as pessoas no céu orem pelos cristãos na terra ou que devemos dirigir orações a Deus por intermédio desses santos. Oramos ao Pai por intermédio do filho, pois somente ele é digno (Ap 5.3). No dia da expiação, o sumo sacerdote colocava incenso sobre as brasas do incensário e entrava no santo dos santos levando consigo o sangue do sacrifício (Lv 16. 11-14). Mas, nesta cena, o anjo coloca o incenso no altar, e depois atira as brasas do altar sobre a terra! Ez 10 indica que esse gesto simboliza o julgamento de Deus, e os efeitos descritos em Apocalipse 8.5 confirmam essa ideia. Esta para começar uma tempestade (Ap 4.5; 11.19; 16.18). Desolações: na terra, nos mares, na água doce e nos céus.  (vv 12,13) O julgamento das três primeiras trombetas afeta somente um terço da terra e das águas, mas o quarto julgamento afeta o mundo todo. A libertação (Ap 9. 1-21). O capitulo 9 descreve dois exércitos temíveis que serão soltos no devido tempo e terão ´permissão de julgar a humanidade. Um exército do abismo (vv 1-12). Lucas deixa claro que esse poço do “abismo” é o lugar onde habitam os demônios (Lc 8. 31) e João afirma que satanás será preso nesse lugar por um tempo durante o reino de Cristo na terra (Ap 20.1-3). O anticristo a besta surgira desse abismo (Ap 11. 7; 17.8). A estrela caída é uma pessoa, o rei dos seres do abismo (Ap 9.11). Não tem autoridade total, pois precisou receber a chave do abismo antes de libertar o seu exercito, quando o abismo se abre, uma nuvem de fumaça sobe como se uma fornalha tivesse sido aberta (Mat. 13. 42-50), a fumaça polui o ar escurece o sol, já parcialmente encoberto no toque da quarta trombeta, mas o que enche a humanidade de terror é o que sai da fumaça um exercito de demônios comparados a gafanhotos. A oitava praga do Egito (Ex 10.1-20). Foi uma nuvem destruidora de gafanhotos, mas não são gafanhotos no sentido literal, pois eles não são para comer a vegetação e sim atormentar os homens apenas os 144mil judeus são poupados desse tormento. O gafanhoto vive exatamente cinco meses de maio a setembro essa será a duração desse julgamento, a morte nesse período fugira do homem (Jr 8. 3). O exército do Oriente (vv. 13-21).  O anjo ofereceu as orações dos santos no altar de ouro do incenso (Ap. 8.3-5); agora, uma vos fala desse altar, ordenando que sejam soltos quatro anjos. Cada anjo é encarregado de uma parte de um grande exercito de 200 milhões esse exercito tem por objetivo matar um terço da população do mundo. Uma vez que um quarto da população já havia morrido ( Ap. 6.8). Isso significa que quando o julgamento da sexta trombeta se completar, metade da população do mundo terá morrido. Não podemos identificar esse exercito como um exercito literal de homens, pois o poder dos cavalos está na boca e na cauda, não faz menção de seu cavaleiro. Da boca dos cavalos saem fogo, fumaça e enxofre, enquanto a cauda parece uma serpente, que morde. Pode atacar as pessoas com a parte posterior e anterior. Seria de imaginar que a combinação de cinco meses de tormentos seguidos de morte pelo fogo, fumaça e enxofre fariam os homens e mulheres se curvarem em arrependimento; mas não é o que acontece. Esse julgamento não tem a função de corrigir e sim de vingar. Em apocalipse 9 o que assusta não é os julgamentos que Deus envia, mas os pecados que os homens persistem em cometer. Vejamos quais são esses pecados. Adoração a demônios, que anda lado a lado da idolatria ( I Co 10. 19-21) será o principal pecado. Satanás (opera sempre de acordo com a permissão de Deus), e seu desejo é ser adorado (Is 14.12-15; Mt 4. 8-10). São pecadores mortos adorando deuses mortos (Sl 115) seus deuses não poderão salva-los e, no entanto, continuarão a rejeitar o verdadeiro Deus. Homicídios e roubo serão crimes comuns nesses dias, como também o será a imoralidade sexual. O termo traduzido como “feitiçarias” é pharmakia, o que significa uso de drogas. Era costumeiro usar drogas em rituais religiosos pagãos e ritos de adoração a demônios. Ao observar hoje a cultura da droga, não há dificuldade de visualizar uma sociedade inteira entregue a essas praticas. A humanidade estará quebrando dois mandamentos mosaico ao cometer homicídio estará transgredindo o sexto mandamento, e ao roubar o oitavo ao ter relações sexuais ilícitas o sétimo. Será uma era sem lei. (Jz. 21.25).
Um Tempo de Testemunho (Ap. 10-11)
Apocalipse 10 a 14 descreve os acontecimentos que ocorrerão na metade dos sete anos de tribulação. Isso explica por que João menciona repetidamente, de uma forma ou de outra, o período de três anos e meio (Ap. 11.2,3; 12.6,14; 13. 5). No começo desse período, o anticristo começou sua conquista prometendo proteger os judeus e ajuda-los a reconstruir o templo em Jerusalém. Depois de três anos e meio, ele rompera o acordo, invadira o templo e começara a perseguir o povo Judeu. Por mais deprimentes que pareçam os acontecimentos da parte central da tribulação, o testemunho de Deus continua presente no mundo. Em apocalipse 10 e 11, vemos três testemunhos importantes: de um anjo forte (Ap.11.1-14), de duas testemunhas especiais (Ap. 11.1-14) e a dos anciãos no céu (Ap. 11. 15-19).
As Duas testemunhas
O local da aparição das duas testemunhas é Jerusalém, e o tempo, a primeira metade da tribulação. Israel está adorando novamente em seu templo restaurado. Ap 11. 1, 2,3 (1.260dias) em seguida, Jerusalém é dominada pelos gentios durante 42 meses, a ultima metade da tribulação. Essas testemunhas não apenas proclamam a palavra de Deus, como também realizam as obras de milagres de julgamento, nos trazendo a memoria tanto a Moises quanto Elias (Ex 17.14-18; IRs 17; ss; IIRs 1. 1-12). Alguns estudiosos citam Malaquias 4. 5 6 como evidenciam de que uma dessas testemunhas pode ser Elias, mas Jesus aplicou essa profecia a João Batista (MT. 17.10-13), no entanto, João Batista negou ser Elias de volta a terra (Jo 1.21,25; Lc 1.16,17). Essa confusão pode ser explicada, em parte, ao se entender que, ao longo de toda história de Israel, Deus enviou mensageiros—os “Elias” - para chamar seu povo ao arrependimento; assim, nesse sentido, a profecia de Malaquias será cumprida pelas testemunhas. Em vez de relacionar o ministério das testemunhas a Moises e Elias, o anjo que falou a João associou esse ministério a Zorobabel e Josué, o sumo sacerdote (Zc 4). Esses dois homens ajudaram a restabelecer o templo em Jerusalém em tempos angustiosos. Mas Deus proveu o poder especial que precisavam para cumprir sua missão.

O martírio das testemunhas (vv. 7-10)

Seu martírio ocorre somente depois que terminam de testemunhar. Os servos obedientes da Deus são imortais ate concluírem seu trabalho. A “besta” (o anticristo) esta no poder e quer manter o controle do templo; mas só poderá fazê-lo depois que as duas testemunhas estiverem fora do seu caminho. Deus permitirá que o anticristo as execute, pois ninguém será capaz de lutar contra a “besta” e vencer (Ap 13.4). Elas não serão sepultadas (Sl 79.1-3). Sem duvida os meios de comunicação mostraram as duas testemunhas que mortas, em praça pública as pessoas faram festas, darão presentes uns ao outros, mas a humanidade nesse período contemplará um milagre, todos testemunharam o poder de Deus ressuscitando as testemunhas e as arrebatando para o céu. Entre os capítulos 11 e os versículos 15 vem o toque da sétima trombeta onde se ouve no céu grandes vozes, que diziam; os reinos da terra vieram ser do nosso Deus e do seu Cristo ele reinara para sempre. No capitulo 12 aparece uma mulher com uma coroa e dose estrelas e que estava gravida e gritava a ponto de dar a luz, aparece também um dragão vermelho, que tinha sete cabeças e dez chifres e sobre as cabeças sete diademas com sua cauda levou um terço das estrelas do céu, o dragão para diante da mulher para poder lhe tragar o filho que estava prestes a nascer. A mulher da a luz a um filho varão esse regera as nações com vara de ferro: o seu filho foi arrebatado para Deus, mas a mulher fugiu para o deserto onde já havia lugar preparado para a mulher por um período de tempo. A mulher é Israel, as dose estrelas representam as tribos de Israel Gen. 37.9; Ap 21. 12. A coroa representa vitória e também a coroa da vida Ap. 2.10. A mulher sofre de dores para dar à luz, lembra o sofrimento do povo de Israel. Isaias 26.17,18; Jr 4.31; Mq 4.10. Levando também alguns a relaciona-las á perseguição sofrida pela comunidade da aliança, no período anterior ao nascimento do Messias, ou a igreja, enquanto esta espera por seu retorno. O dragão é explicitamente é identificado como satanás. O filho que a mulher da a luz é Cristo ele regera as nações e o seu governo é eterno. A mulher é perseguida pelo dragão, mas o texto mostra que Deus preparou refúgio no deserto para a mulher, e determinou um período de tempo em que duraria esse refugio, um tempo dois tempos e metade de um tempo ou quarenta e duas semanas tempo esse que terminara com o advento de cristo para libertar os israelitas do poder do anticristo.
As Duas Bestas (13. 1-8)
No capitulo 13, Satanás realiza seu ataque sobre os crentes através de dois agentes. A terrível besta do mar exerce um poder formidável por quarenta e dois meses, enquanto a besta da terra engana as pessoas e as fazem adorar a imagem da primeira “besta”. Os “dois juntamente com o ‘dragão”, constituem uma irônica inversão da trindade.
Fatos sobre a besta que sai do mar. O mar representa os povos em passagens simbólicas (Dn 7.2,3 17). Fatos sobre a besta de apocalipse 13: Será um homem (v.18); Subira do mar da humanidade ou do meio da humanidade (Dn 7.24; 9.27; 11.36-45); Governara o território dos sete reinos simbolizados pelas sete cabeças (Ap 17.8-17); Governara os dez reinos que ainda estão para se formar dentro do antigo território do Império Romano ( Dn. 17.8-17; Dn 7.23,24); será um blasfemo (Ap 13. 5,6); renovara o Antigo império Grego. A besta é semelhante a um leopardo que, no livro de Daniel, representa o Império Grego (Dn 7.6; 8. 20- 23); também terá características do Império Medo Persa representado pelo urso em (Ap 13. 2; Dn 7.5); e da Babilônia que é representada pelo leão (Ap 13. 2; Dn 7.4). Recebera poder, trono e grande autoridade de Satanás (Ap.13.2; 16.13-16; 2Ts 2.8-12; Dn 8.24,25; 11. 38,39). Essa besta não será assassinada nem ressuscitara dentre os mortos, uma das cabeças sobre a besta é ferida de morte e curada, e não a besta propriamente dita (Ap.13.3). A besta de sete cabeças e dez chifres. Terá todo o mundo admirado e seguindo seus passos será objeto de adoração, será um orador com muitos dons sobrenaturais (Dn 7, 8, 11, 20,25; 8.23; 11.36). Poder e sucesso lhe serão dados por 42 meses (Dn.7.25; 12. 7). Desafiara Deus e dirá ser o próprio Deus (2 Ts 2. 3,4; Dn 7.25; 8. 25; 11.36-39). Guerreara contra os Judeus e os cristãos, e multidões serão mortas por ela (Ap. 13.7,15 7.9-17; 14.13; 15.2-4; 20.4-6; Dn 7. 21). O poder lhe será dado sobre todas as nações dentro dos dez reinos do antigo império romano, será adorado como Deus, terá um líder religioso o falso profeta (Ap 13.11;16.13-16; 19. 20; 20. 10). Exigirá que sua imagem seja adorada, fara que o sinal ou emblema de seu reino, ou seu nome, seja gravado sobre a mão direita ou na testa de seus seguidores. Essa besta exercera um poder provisório, portanto ele vencera os santos (Ap 13.7; 7.7-17; 20.4); vencera os Judeus (Ap. 12. 13-17; Dn 7.21), conquistar muitas nações, destruir a babilônia, (Ap 17.12-17) matar as duas testemunhas (Ap 11.7-12), mudar os tempos e a lei, fazer o que bem entender por um tempo (Dn 8.24. 2Ts 2.8-12) Operar milagres fazer prosperar o engano controlar o dinheiro e o comercio (Dn 11.38-43; Ap 13.17; 18. 1-24) Causar grandes decepções, controlar a religião (Dn.11 36).
 Fatos sobre a besta que sai da terra. Também será um homem. O gr. Allos significa outro da mesma espécie. A primeira besta é um homem (Ap 13.18), por isso, a segunda também deve ser homem, vira da terra (Ap 13.11) que é igual a besta que sai do mar confira (Dn 7.3 com Dn 7.17). Não há nenhuma alusão de que ela será do submundo dos espíritos, que já partiram, ou que será um homem que ressuscitou dos mortos. Ambas as bestas representam homens naturais que nascerão nesses últimos dias, cumprirão a profecia e morrerão no armagedom. ( Ap 19.20; Dn 7.11; Is 11.4) Vira depois da primeira besta e será o seu profeta, vira com aparência de cordeiro, mas falara como o dragão, exercera todo o poder da primeira besta ou anticristo em sua presença, fara os homens na terra adorar a imagem da primeira besta, fara grandes milagres e ate cair fogo do céu a vista dos homens, imitando Deus e suas obras ( Ap 13.13; 19.20. conf. Nm 11.1-3). Enganara os homens a fazer uma imagem da primeira besta para ser adorada, terá poder para dar vida à imagem, levando-a falar e realizar atos pessoais exigira pena de morte para todos os que se recusarem adorar o anticristo.                           
Apocalipse (14-16) O Armagedom
O Armagedom se da com a secagem do rio Eufrates, esse rio só aparece quatro vezes em toda a Bíblia e a ultima referencia em (Ap 16 12-16). A tradução da palavra armagedom é da junção de duas palavras: Har Megiddo. A palavra Megido significa “lugar de tropas” ou “lugar de carnificina” O local também chamado de Planície de Esdraelom e Vale de Jezreel trata-se de uma área de 22,5 km largura por 32 de cumprimento. Napoleão Bonaparte chamou de “campo de batalha natural de toda terra” Baraque derrotou os exércitos de Canaã (Jz 5.19); Gideão contra os Midianitas (Jz 7) e foi nesse vale que Saul morreu (1Sm 31). Os capítulos 14,15 e 16 são capitulo que mostra o cordeiro de Deus no monte Sião e com ele 144 mil, que tinham em suas vestes escrito o nome do seu Pai, os anciãos louvavam um cântico que só eles sabiam esses 144 mil são comprados da terra, e seguem o cordeiro por onde quer que ele vá, mas apesar do louvor esta inserido nesse capitulo (14) ainda a uma proclamação de três juízos de Deus sobre a terra, proclama a queda definitiva da Babilônia, um terceiro anjo anuncia que aqueles que adorarem a besta e receberem o seu sinal na mão ou na testa provarão do cálice da ira de Deus e será atormentada com fogo e enxofre por toda a eternidade, a terra será atormentada por dois elementos uma foice, e o fogo. Aqui também esta registrada a bem-aventurança dos que morrem no senhor (Ap 14. 13). Na sequencia ainda tem sete anjos com sete taças das ultimas pragas, mas João ver os vitoriosos da besta e do seu numero esses são os que foram mortos pelo anticristo no período da grande tribulação por não adorarem a besta, estão de branco e cantando o cântico de Moises. Esses contemplavam a manifestação da glória de Deus, após o louvor e essa gloria encheu o templo e ninguém pode entrar no templo ate que os anjos despejem as ultimas pragas sobre a terra. E isso tem inicio imediato (Ap 16). Os primeiros a sofrer são os que receberam a marca da besta e que adoravam a sua imagem; o segundo flagelo todo ser vivente marinho é afetada; o terceiro as aguas potáveis se tornaram em sangue, pois as fontes da aguas doces também foram afetadas transformadas em sangue, em vingança do sangue dos inocentes que foram derramados injustamente; o quarto flagelo um auto aquecimento que abrasava os homens com um calor terrível, o quinto flagelo uma taça é derramado sobre o trono da besta, e os adoradores da besta também foram afetados com dores terríveis a ponto de moderem a própria língua de tanta dor, mas ainda assim eles insistem em blasfemar contra Deus, não se arrependeram das suas obras, o sexto flagelo um anjo derrama uma taça sobre o rio Eufrates e suas aguas se secam para abrir caminhos para as nações do oriente. A parti desse momento três espíritos malignos saem da boca do dragão, da besta e do falso profeta semelhantes a rãs o objetivo desses demônios é juntar as nações para a batalha do grande dia do Deus Todo-poderoso. Um alerta; eis que venho como um ladrão. O sétimo anjo derrama a sétima taça no ar, saiu uma voz de dentro do templo que estava cheio da gloria de Deus, dizendo: está feito! Houve vozes e trovoes relâmpago, e um grande terremoto, e do céu caiu uma grande chuva de pedras de fogo (saraiva), mas ainda assim os homens blasfemam de Deus.               
Apocalipse (17-20) Fim da Grande Tribulação  o Milênio
O capitulo 16 e os versículos do 17-21 do livro do apocalipse mostram o inicio da destruição da grande cidade a Babilônia quando a ultima taça da ira de Deus que é derramado sobre a mesma, e a descrição detalhada de como será essa destruição. Acontecimentos sob a sétima taça: os eventos na terra entre o arrebatamento e o segundo advento chegam ao fim, O termino da (70) semana de Daniel (Dn 9.27); A grande tribulação termina (Ap 11.15-19.21: Mt 24. 14-22; Dn 12.1-7). Os juízos dos selos, das trombetas e das taças terminam (Ap 6.1-19.21), as duas testemunhas terminam sua carreira na terra (Ap 11.3-14; 16.17- 21); os gentios liberam Israel sob o governo do anticristo ( Ap 12. 1-19.21; Zc 14); Jerusalém é liberta dos gentios (Lc 21. 24; Ap 11. 1-19); o martírio dos santos chega ao fim (Ap 6.9-11; 7.9-17; 15.2-4; 20.4-6); A adoração á besta chega ao fim (Ap 13.1-18; 19.20); a Babilônia é destruída ( Ap 16. 17-21); os tempos dos gentios chegam ao fim (Lc 21.24; Rm 11.25-29; Ap 19.11-21). Muitas cidades das nações caem por causa de um terremoto (Ap 16.17-21); grandes mudanças físicas na terra acontecem (Ap 11.13; 16.17-21; Zc 14.4); a primeira ressurreição chega ao fim ( Ap 11.12; 7.9-7;15. 2-4; 20. 4-6); começa o dia do senhor ( Ap 20. 1-10); o reino do anticristo chega ao fim (19. 11-21); o reino de satanás chega ao fim (Ap 19.11-20.3; Is 24. 21,22); o segundo advento; começa o reino eterno de Cristo (Ap 19.11-21; 20. 1-30). A grande prostituta é a Babilônia mística representando uma prostituição religiosa e a idolatria, a prostituição literal também deve ser entendida em algumas dessas passagens. Ela não é uma potencia politica, pois não esta no grupo dos “reis da terra”. Só leva os reis e os habitantes da terra a se embebedarem com o vinho da sua prostituição aqui se refere a prostituição religiosa, então a sua influencia sobre as nações se da por meio da religião. A besta que a mulher esta assentada é o oitavo governo que ira surgir, pelas muitas aguas (pessoas) dentro do antigo império Romano, uma vez que a besta propriamente dita é o reino, a mulher deve ser a religião que domina o reino ate ser destruída por ele. A mulher traz um cálice de ouro em sua mão, cheio da sua impureza, de prostituição espiritual e de abominações pelas quais ela frauda potencias politicas. Confira Ez 23. 29-31. Seu nome Mistério, A Babilônia, mostra que não é Babilônia literal. O termo mistério identifica com os ritos e mistérios religiosos da antiga Babilônia. Os objetos de adoração eram o supremo Pai, a Mulher encarnada ou a rainha do céu e seu filho. O culto invoca a sabedoria superior e os segredos mais divinos.            
Interpretação das cabeças da besta. João veio esperando ver o julgamento da prostituta (v.v 1), mas ela parece estar triunfante. A resposta de João a esta visão é então um grande espanto (“Eu me espantei com grande espanto”). O verbo significa estar admirado, mas pode incluir medo e surpresa, alguns creem que a palavra inclui a conotação de discernimento da verdade por trás das aparências inexplicáveis, outros incluem o aspecto de atração e sugerem que ate mesmo João tinha que guardar-se contra a sedução da prostituta. As sete cabeças são sete montes que, por sua vez, são sete reis ou reinos que coexistem com Israel desde o seu começo ate ao oitavo reino, formando os oitos reinos que terão perseguido Israel nos tempos dos gentios (Lc 21.24; Rm 11.25). Aqui cinco desses reinos “((já caíram Egito, Assíria, Babilônia, Medo-Pérsia e Grécia), e um existe o sexto, o antigo império Romano); outro ainda não é vindo (sétimo, formado pelos dez reinos que ainda se formarão dentro do Império Romano Dn 7. 23,24 e quando o sétimo governo vier (Império Romano) convém que dure um pouco de tempo (três anos e meio). A besta que “era existiu na terra antes da época de João, e já não é na terra na época de João. Ela é também o oitavo reino, sucedendo os sete reinos anteriores, e é um dos sete, o quinto ou a Grécia que caiu antes da Grécia que caiu antes da época de João e torna-se o oitavo depois do sexto e dos sétimos reinos, e vai a perdição. Os chifres da besta. Os dez chifres são dez reis   que ao invés de estarem distribuídos nas sete cabeças os chifres parecem estar localizados na sétima cabeça e os chifres ainda vão surgir receberam um presente futurista; autoridade como reis, junto com a besta essa autoridade é permitida por Deus, mas limitado por uma hora. Como os reis chifres do A/T que promoveram guerra contra os santos (Dn.7.21), o proposito desta coalizão do mal, consistente dos reis- chifres e da besta (Ap. 17.13), é fazer guerra contra o cordeiro, mas eles não prevalecerão. O anjo proclama que o cordeiro vencera os reis-chifres não por causa do poderio militar superior, mas por causa de quem ele é. Este cordeiro que foi morto (Ap 5.12; 13.8) é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis.
Explicação sobre a mulher. A mulher identificada por João é a própria babilônia, ou a Roma restaurada no inicio da grande tribulação, pois o império romano terá um breve governo, procurara combater contra o cordeiro, mas a prostituta será aniquilada, esse texto relembra episódios do antigo testamento com uma mulher por nome de Jezabel que foi consumida pelos cachorros (1Reis 21.23,24; 2Reis 9. 10,36,37). A mulher será destruída pelos “chifres reis” que terão seu governo instituído, pelo anticristo. Em outra referencia ao versículo 13, eles farão a vontade de Deus concordando em dar á besta o poder que eles têm para reinar. Eles entregam suas prerrogativas reais para servir a “besta” em seus ataques autodestrutivos à “Babilônia e ao cordeiro” (Ap 17.16), mas isso marca a derrota final do mal e o estabelecimento do Reino de Deus prometido durante todo o livro (Ap 1.3; 11.17; 19.9; 21.5; 22. 6,7,9,10,18.19).  
A queda da Babilônia (18. 1-24). A queda da grande cidade Babilônia é marcada por momentos de muita destruição, no capitulo anterior podemos identificar a opulência da Babilônia representada pela meretriz, ela se embriagava com o sangue dos santos (17. 6) esses santos são os mártires que morreram, sem aceitar o sinal da besta. Mas no auge do seu orgulho terá uma grande surpresa de repente será surpreendida pela aparição de um anjo que clareará a terra com sua gloria e com muita autoridade dá um brado dizendo caiu! Caiu! à grande Babilônia e se tornou morada de demônios, pois Babilônia no futuro se tornará um quartel general de demônios e todo tipo de bicho imundo, pois aí se pratica todo tipo de pecado e abominações. O anjo da uma ordem dizendo retirai-vos do meio dela povo meu, essa admoestação é dirigida ao povo de Deus que ainda, após terríveis perseguições, não foi aniquilado (conf. Is 48.20; 52.11; Jr 50. 8; 51. 54; Zc 2. 7; 2 Co 6. 16-18). Retirar- se da Babilônia simboliza evitar toda a comunhão com os pecados do mundo pagão. Mas literalmente, avisa os cristãos que moram em Babilônia para fugir dela antes de sua destruição. Babilônia terá o seu castigo em dobro sobre tudo o que ela cometeu contra o povo de Deus e o castigo é eterno, com tormenta e pranto, reservados para os que servem ao mundo e não a Deus. A frenética busca pelos prazeres, maior ainda será a angustia que essa busca desenfreada produzira no final de todas as coisas. Os reis, os poderosos da terra que se comprometeram com as obras do maligno, a idolatria pagã, o materialismo, a luxuria, serão arruinados juntamente com a Babilônia. Lamentam ao contemplar suas enormes perdas. A destruição acontecera em uma só hora e “em um só dia” (conf. v 8, 19). No versículo 8 salienta a súbita e rápida destruição do centro da oposição mundial contra o povo de Deus. A Babilônia irá tornar-se o principal centro das atividades demoníacas após o arrebatamento. Esta é a principal causa, por se tornar um forte e manter, sob custódia. Traduzido como covil e esconderijo (vv.2) guarda Atos 12.10; prisão 2cor 6.5; Hb 11.36; Mat. 5. 25. cárceres e poderes dos demônios (Mt 13. 4,19). A Babilônia literal pode levar os homens à prostituição espiritual está claro em Jr 51.7. A Bíblia indica que ela se tornara um centro comercial e são esses os artigos de seu comercio; ouro, prata, pérolas, purpuras, escarlata, perfumes, vinhos, azeite, trigo, gado, ovelhas,  carros, escravos, frutos, seda, pedras preciosas, linho fino, madeira odorífera, vasos de marfim, vasos de madeira, vasos de bronze, vaso de ferro, vasos de mármore, canela, mirras, incensos, coisas gostosas, coisas excelentes, flor de farinha. Três mundos serão enriquecidos pela Babilônia: mundo governamental (Ap 18. 9,10); mundo comercial (vv 11-16); mundo marítimo (vv17-19). Os povos da terra são convidados a se alegrar pela destruição da Babilônia. As oitos causas da destruição da Babilônia são: (Ap 18. 23): soberba (Is 13.19; 14.4; Jr 50. 29-34). Opressão de Israel (Is 13.1; 14.2-22; Jr 51 24,25; Ap 18.24); Deleites, pecados e concupiscências (Is 47. 8-11; Ap 18. 3-19); Adoração a ídolos, prostituição, espiritismo, feitiçarias e martírio de santos (Ap 18. 6-24). Por todos esses males causados pela a grande prostituta a Babilônia. Deus julgara e trará o seu juízo sobre todos os habitantes da terra, mas a igreja de cristo estará protegida diante do trono e do cordeiro. Por três vezes o céu é convidado a se alegrar; 1 quando Satanás é expulso (Ap. 12.12); 2 quando a Babilônia literal é destruída (18.20); 3 quando as bodas do cordeiro forem vindas e sua esposa estiver pronta (19. 7). Os anjos devem partilhar da alegria com os apóstolos e profetas, pois Deus vingou-se de seus inimigos. No verso 21 Descreve a violenta destruição da Babilônia literal, ela será lançada e não mais será achada. Isso nunca se cumpriu, pois as ruinas da Babilônia ainda existem e podem ser encontradas a qualquer dia, quando ocorrer o arrebatamento da igreja, e a humanidade chegar no segundo período da grande tribulação já no final dela, se cumprira a profecia de Jeremias em que a Babilônia será destruída de uma vez por todas para nunca mais ser reedificada. (Jr 51. 26) Essa é a destruição literal e total. Pois essa cidade é responsável por todas as mortes na terra, bem como pelo martírio de todos os que professavam a fé em Jesus Cristo, essa cidade se tornara um reinado de terror e martírio. A destruição culminara com a ira de Deus que começou no sexto selo nos primeiro três anos e meio da 70* semana de Daniel (6.12-17).          
           Capitulo 19 1-21 A vinda de Jesus. A batalha do Armagedom.
Antes da aparição visível de Cristo na terra o apostolo João tem uma das mais belas visões, pois até o momento só havia contemplado destruição, cenas de terror muitas catástrofes na terra, mas agora para alivio de sua alma a visão muda, a ponto de João se prostrar diante de um anjo do senhor que se apresenta como conservo seu, ele ouve uma voz de uma multidão que davam aleluia e gloria e honravam o poder de Deus por ele ter já destruído a grande Babilônia (grande prostituta) que havia destruído a terra e vingou o sangue dos seus servos (19.1-3). João tem a visão das bodas do cordeiro no céu pouco antes do segundo advento de Cristo à terra. O fato de haver uma grande multidão de pessoas no céu, prova que essas pessoas foram arrebatadas a tempo para as bodas do cordeiro, que ocorrera no céu depois que cristo arrebatar sua igreja (1 Ts 4. 16,17). A partir de então João começa a vislumbrar os últimos momentos da grande tribulação, ele comtempla agora não mais quatro cavaleiros como no inicio da visão, a sena que ele vê desse cavaleiro é; Um cavalo branco e o nome do seu cavaleiro é fiel e verdadeiro que julga e peleja com justiça, os olhos são duas tochas de fogo, os pês como latão polido, na cabeça muitos diademas, demonstrando poder e autoridade, e esse cavaleiro carrega um nome que só ele conhece, e esta vestido com um manto de linho fino, e sua roupa esta salpicada de sangue, quem seguia esse cavaleiro era um exército incontável de pessoas vestidas de branco, o cavaleiro chama-se fiel e verdadeiro, tem tatuado em sua coxa a inscrição REI DOS REIS E SENHOR DOR SENHORES. Esse é o nosso Jesus ele vem agora não para morrer, mas para trazer o julgamento final sobre um mundo de impiedade, para alimentar as aves do céu com as carnes humanas dos ímpios, que morrerão e não terão direito nem sequer de ter um enterro digno, pois blasfemaram de Deus aceitaram a besta como seu deus, não acreditaram que só Jesus salva, o dia da ira chegou Jesus esta derramando a ira de Deus sobre essa terra para purificar e estabelecer um reinado de paz por mil anos, mas vejamos como será esses últimos minutos nessa terra. No verso 17 do capítulo 19 um anjo aparece em pé no sol, dando uma ordem a todas as aves que venham participar de um grande banquete, só que as carnes que ira ser servida são carne humana e alguns animais (cavalos), carne de poderosos, escravos, livres, grandes e pequenos esses serão mortos e suas carnes consumidas pelas aves de rapina. Acontece também o aprisionamento da besta e do falso profeta que com sinais e prodígios que enganou e seduziu muitas nações e colocou o seu sinal que é o número 666 esses são lançados vivos no lago de fogo vv 19,20. Os restantes foram mortos, a Bíblia faz essa distinção sobre os outros que foram mortos pela espada que sai da boca do que estava montado no cavalo branco. A espada é a palavra que sai da boca de Deus (Jesus), que pela palavra de julgamento já pronuncia o juízo para essas pessoas para que provem a morte, pois suas almas iram para o inferno, que não é o lago de fogo ainda, esses que morreram nessa guerra chamada Armagedom, aguardaram o dia do julgamento final esperarão passar os mil anos. Os primeiros a inaugurar o lago de fogo é a besta e o falso profeta (Vv20,21). Jesus vencera a besta o falso profeta, aniquilara o poder da morte e declara a vitória sobre o poder do inferno. E o triunfo do filho de Deus e dos que professam a fé em Jesus o Cristo para trazer o governo teocrático a partir da Cidade de Jerusalém.
Capitulo 20. 1- 15; 21.1-27 A Prisão de Satanás por mil anos
Satanás está com os dias contados falta pouco agora para o nosso senhor Jesus decretar de uma vez por todas a sua derrota antes de ir para o lago de fogo e enxofre, será preso por um período de mil anos, Apocalipse 20. 1-3 preso com correntes e lançado no abismo. Após a prisão de satanás acontece mais um grande milagre, os mortos que morreram com cristo que não receberam o sinal da besta o texto deixa claro que eles foram decapitados por não aceitarem o sinal da besta ressuscitarão  e reinaram por mil anos, essa é a continuidade da primeira ressurreição, pois haverá ressurreição no dia do arrebatamento, os vivos na ocasião do arrebatamento não precedera os cristãos mortos 1Ts 4. 13-17; 1Co 15.51; no período da grande tribulação haverá arrebatamento dos cristãos que morreram pela mão da besta, esses escaparam do sofrimento eterno. Mas os outros mortos não reviveram, permaneceram mortos, pelos próximos mil anos. Ap. 20. 5. Nos próximos mil anos será de plena soberania de Deus, literalmente o tabernáculo de Deus na terra, reinando sobre o monte Sião em Jerusalém, mas ao final do milênio satanás será solto, (Ap 20 7-9) próximo do fim do milênio, para enganar as nações, e conseguira unir um grande exercito e marchara rumo a Cidade Santa de onde Cristo estará reinando, essa é uma outra guerra que ocorrerá ao final do milênio (Is 24.21,22). Acontecera a renovação da terra pelo fogo (2 Pe. 3 7-13: Hb 1.10-12; 12.25-28; Rm 8. 21). a cidade é Jerusalém, cobiçada desde os primórdios dos tempos, pois Deus reservou esse lugar para ser sua habitação e do seu povo, a igreja que são os comprados por seu sangue na cruz do calvário e os Judeus, que são um povo escolhido por Deus para trazer a salvação ao mundo. Satanás dará sua última investida contra a Santa Cidade, mas quem esta governando nela é Jesus Cristo o cordeiro de Deus que julga e peleja, e nesse momento em que esse grande exército tenta invadir Jerusalém, descera fogo do céu e consumira esse exercito e o diabo será aniquilado de uma vez por todas, será lançado no lago de fogo para encontrar com seus companheiros, a besta, o falso profeta. Essa é a segunda morte serão atormentados para todo sempre, pelo séculos dos séculos, por toda a eternidade. Após a derrota de satanás João viu um grande trono Branco e o que nele estava assentado é tão poderoso e resplandecente que a terra e o céu não conseguem o conter com tanta gloria. Nesse momento acontece a segunda ressureição em que todos os mortos desde os tempos de Adão até esse momento estão em pé diante do trono e são abertos os livros, e o livro da vida e um outro livro e os mortos são julgados pelo que está escrito no livro. E todos os agentes da morte nesse momento darão conta de seus mortos, o mar, o fogo, a terra e a água. Esse é o juízo final. Após esse julgamento, a morte e o inferno serão lançados no lago de fogo e os que não estiverem com o nome escrito no livro da vida também serão lançados no lago de fogo. Sofrerão por toda a eternidade. Satanás será expulso da terra de uma vez por todas. Esse é o juízo final, ninguém escapara (Ap. 20 12-15). Será o fim definitivo do mal, do pecado, que começou em Gêneses. No apocalipse o pecado será extinto da humanidade, o homem terá sua natureza purificada pelo sangue de Cristo.
Um novo céu e uma nova terra (Ap 21. 1- 27; 22. 1-21)
Após todas as catástrofes mostrada nos primeiros capítulos do livro do apocalipse os dois últimos capítulos nos mostram o fim que todo cristão espera, um novo céu e uma nova terra, livre de todo o mal. Jerusalém se tornara o centro de adoração. A visão de João é como de uma noiva adereçada para o seu esposo, aqui fala não de duas esposas, mas apenas de uma esposa, a igreja comprada pelo sangue de Jesus, Israel ou povo hebreu, escolhido por Deus par a execução do plano da salvação. A santa Cidade se tornara um lugar único, onde a comunhão que foi quebrada no Éden (Gn. 3 23,24), será restabelecida de forma literal, eis o tabernáculo de Deus com os homens (Ap. 21. 3), um reino sem sofrimento e choro; Deus limpara de nossos olhos toda a lagrima, não haverá pranto, clamor, dor, pois tudo isso será coisa do passado, tudo se fara novo, pois o governo dessa terra fara tudo novo, ele reina com justiça, viveremos em um reino de paz. Nesse tempo Deus completara sua ira em meio aos ímpios aniquilando de uma vez por todas, toda a existência do mal, pois ainda o mundo provara sete taças da ira de Deus. A Bíblia não nos da detalhes dessas ultimas sete taças, não há uma preocupação do autor do em detalhar em que momento, essas ultimas tação são despejadas sobre o império do mal, os capítulos finais se ocupam em detalhar como é o novo mundo que nos espera, a beleza e a suntuosidade da Nova Jerusalém, os muros, as portas, os fundamentos, a sua fonte de que não é a  luz do sol, os muros, as portas, suas medidas, cumprimento, largura e altura que eram iguais, mostrando a riqueza da cidade, começando pelos materiais com que esse muro é construídos, das mais belas e preciosas pedras, nessa cidade não haverá templo, todas as nações andarão livremente pelas ruas de Jerusalém, as portas da cidade permanecerão abertas vinte quatro horas. Nessa cidade há um rio de águas cristalinas a nascente desse rio vem direto de debaixo do trono de Deus, em uma praça a arvore da vida que servira de alimento para as nações, a palavra maldição será extinta desse glorioso lugar (aleluia). O capitulo 22 a partir do verso 6 é a conclusão do livro que nos faz vários alertas, bênçãos para os que forem fieis, e maldição para os infiéis; E o Espirito e a noiva dizem vem! E quem houve diga: vem! E quem tem sede venha; e quem quiser tome da água da vida.                          
Conclusão
A igreja vive os últimos momentos nessa terra, há uma intensificação do cumprimento das profecias, que mostram que Jesus está voltando. O livro do apocalipse não é para ser visto como um livro enigmático de difícil interpretação, mas sim como a revelação de Deus para a humanidade, pois ele nos mostra as coisas que eram para acontecer, que já aconteceu no decorrer da história; as que são; tudo o que esta acontecendo nos dias atuais; e as que vão acontecer; São as profecias que iram acontecer durante todo o período da grande tribulação que compreende do arrebatamento da igreja até o restabelecimento do governo de Cristo sobre a terra. Não devemos ter medo de ler esse livro, pois esse foi revelado para nos mostrar o que Deus tem reservado para os fiéis, e os infiéis. O que para Daniel foi pedido para que selasse (Dn. 12 4), as profecias o livro do apocalipse é aberto para todos (Ap. 22. 10). A palavra de Deus não está oculta aos homens, mas os homens não querem ouvir as verdades de Deus. Que Deus nos guarde da hora da tentação, que está por vir sobre os habitantes da terra.       

As coisas que o olho não viu
E o ouvido não ouviu, e não subiu ao coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam. ICor 2.9


Bibliografia
Bíblia de Estudo Dake (ARC  Ed. Atos)
Bíblia de Estudo Scofield (ACF Ed. Holy Bible)
Bíblia de Estudo Pentecostal (ARC Ed. CPAD)
Bíblia de Estudo Shedd           (RA Ed Vida Nova)
Comentário Bíblico de Beacon (Ed. Acadêmico) Rick William

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