EFATÁ:
Resposta Bíblica sobre a Tricotomia do Homem
I...: Resposta Bíblica sobre a Tricotomia do Homem Introdução O que mais permeou e sempre incomodou os pensadores da Grécia antiga...
EFATÁ
"Movimentando o Ministério, para Promover o Reino de Deus"
sábado, 9 de setembro de 2023
quarta-feira, 21 de novembro de 2018
A Triunidade Humana
Resposta Bíblica sobre a Tricotomia do Homem
Introdução
O que mais permeou e sempre incomodou os
pensadores da Grécia antiga, e ainda hoje é tema de muitas discussões e
controvérsias são essas três perguntas, relacionadas à existência humana; quem
somos, de onde viemos e para onde vamos, para essas perguntas serem respondida
é necessário entrar em outros três questionamentos que também traz muita
preocupação que é a doutrina da tricotomia humana, ou seja, um ser que dentro
de si carrega dois elementos, que dentro de um corpo forma essa tricotomia, um
corpo e dentro desse corpo, uma alma, e dentro dessa alma um espirito. Partindo
desse conceito está formado o ser humano, criado à imagem de Deus. O primeiro
conceito de tricotomia humana parte da própria Bíblia que está em Gêneses,
1.26; Também disse Deus: Façamos o homem a nossa imagem, conforme a nossa
semelhança. Deus é Pai, filho e Espirito Santo. A composição desse corpo é
simplesmente barro, eu diria nem barro e sim poeira, pois fica claro que o
homem foi formado do pó da terra, formando assim o corpo humano que recebeu o
sopro de Deus (ruash).
Em se tratando dessa questão de corpo,
alma e espirito, cada um foi criado por Deus, e a luz da Bíblia todos recebera
de Deus uma destinação a morte.
O Homem é
Dicotômico ou Tricotômico?
Dicotomia é algo que se divide em duas partes,
a alguns que defendem que o homem é dicotômico, ou seja, composto de duas
partes o corpo que é a parte material, e alma a parte imaterial do homem, e
coloca o espirito e alma como se fosse uma coisa só. Uma linha de raciocínio
chamado de monismo defende o dicotomismo humano colocando o corpo e a mente
como sendo a mesma coisa. De acordo com o tipo mais conhecido de monismo, mente
e corpo é uma mesma coisa. Assim, haveria pelo menos duas espécies de monismo,
o monismo que reduz o corpo à mente e o monismo que reduz a mente ao corpo. O
monismo que reduz o corpo à mente é conhecido como imaterialismo, e foi
defendido por George Berkeley e pelos behavioristas. O monismo que reduz a
mente ao corpo é conhecido como materialismo, foi e continua sendo defendido
por diversos filósofos, psicólogos e cientistas cognitivos.
Outra variante de monismo é o chamado
monismo neutro, defendida inicialmente por W. James e, depois, por B. Russell
(embora não por muito tempo). Segundo esse tipo de monismo, há uma substância
indeterminada, nem física nem mental, que tem, entretanto, propriedades físicas
e mentais. Quando Russell defendeu essa posição ele considerou que a mente e a
matéria não são espécies últimas de entidades, mas construções lógicas de uma
base metafisicamente neutra.
A tricotomia é algo que pode ser divido em
três partes ou três átomos, no caso do homem divide-se em três partes, o corpo,
alma e espirito, não são três seres distintos, mas é apenas um ser criado, o
homem tri unidade feita para adorar a Deus. Em ITes. 5.23. Que o próprio Deus
de paz os santifique inteiramente. Que todo o espirito, a alma e o corpo de
vocês sejam preservados, irrepreensíveis na vinda do Senhor Jesus Cristo.
Hebreus 4.12. Pois a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante que
qualquer espada de dois gumes; Ela penetra até ao ponto de dividir alma e
espirito, juntas e medulas, e julga os pensamentos e intenções do coração. Com
esses textos fica explicito que o homem existe dentro de uma tricotomia, ou seja,
um elemento que funciona corpo (matéria) alma (elemento imaterial) e espirito
(folego de vida, sopro Gêneses 2: 7). E formou Deus o homem do pó da terra e
soprou em seus narizes o folego da vida; e o homem foi feito alma vivente.
Imagem
e semelhança?
Lemos
na sagrada escritura que Deus criou o homem a sua imagem conforme a sua
semelhança. Gêneses. 1: 26. Também disse Deus. Façamos o homem a nossa imagem,
conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as
aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os
repteis que rastejam pela terra. E formou Deus o homem do pó da terra e lhe
soprou nas narinas o folego de vida. Gêneses 2: 7.
O homem foi feito segundo a imagem de Deus
e conforme a sua semelhança. Duas palavras que expressam a mesma coisa e fazem
com que a outra se torne mais expressiva, imagem e semelhança denotam a
similaridade mais próxima de qualquer uma das criaturas visíveis. O homem não
foi feito segundo a criatura que veio antes dele, pois antes do homem veio a
criação dos animais Gêneses 1. 18-25, mas sim a semelhança do seu criador visto
que os animais passaram a existir a partir de uma palavra “haja e produza”. O
homem é feito a partir de um consenso “façamos o homem a nossa imagem conforme
a nossa semelhança Mesmo assim, ainda há uma distância infinita entre Deus e o
homem”. Cristo é a única expressão da imagem da pessoa de Deus, como filho de
seu Pai, tendo a mesma natureza (santa). A imagem de Deus sobre o homem
consiste em três aspectos. (1) em sua natureza e constituição; não do corpo,
pois Deus não tem corpo, mas da alma. (2) Em segundo lugar a autoridade:
Façamos o homem conforme a nossa imagem, e que ele domine. Por governar sobre
as criaturas inferiores, ele é, assim como era, representante de Deus na terra.
(3) Em sua pureza e retidão. A imagem de Deus sobre o homem consiste em
conhecimento, justiça, e verdadeira santidade (Efésios 4.24; Cl 3.10). Portanto
santos e felizes, assim eram nossos primeiros ancestrais com a imagem de Deus
sobre eles.
A palavra imagem do hebraico extrai dois
conceitos: Tsélem (forma) e Demut (semelhança), de Tôar (aspecto) e Tavnit (configuração). Tôare
Tavnit significam a figura, material, enquanto Tsélem e Demut a forma espiritual. A tora, ao indicar Tsélem e
Demut, define o espirito e nos confronta com um dos princípios básicos do
judaísmo. Não se pode elevar a Deus por intermédio da matéria, Tôare Tavnit e
sim por meio do espirito, Tsélem e Demut. Somente assim o homem pode
aproximar-se de Deus. Portanto se fossemos apenas um corpo não teríamos como
nos aproximarmos de Deus por que Deus é espirito por isso temos condições de
nos achegarmos a ele mortificando o nosso corpo deixando de fazer a nossa
vontade para fortalecermos o nosso espirito através do contato com Deus. João 4.
23,24.
O QUE É O CORPO?
O corpo na filosofia
O corpo, na
perspectiva da Filosófica, é a matéria que constitui um indivíduo, mas o
conceito de corpo implica que o objeto científico seja um ser com unidade
própria e, como tal, objeto de reflexão filosófica. De uma forma geral, o corpo
é aquilo que no ser é passível de ser tocado, que possui uma forma e através do
qual existe e que tem contato com o exterior, é então a exterioridade
percebida.
O dualismo da metafísica opõe o sujeito ao seu corpo. A exterioridade é, assim, o mundo dos corpos, desvalorizado em relação ao espírito, é a parte que permanece rebelde perante a nossa vontade.
O corpo é aquilo que, como objeto tangível, se opõe à alma e, como tal, é um obstáculo epistemológico, lugar de conflito das paixões, lugar dos desejos e dos apetites. O corpo é visto como túmulo, perecível e mortal, que induz a alma ao erro e é aparente. Constitui um elemento perturbador da alma na busca da verdade. As paixões, os desejos, as sensações, as doenças, a dor, o prazer, são fatores que desviam a atenção da razão do que deve ser o seu real objeto.
Enquanto tivermos um corpo, onde a alma está aprisionada, jamais conseguiremos alcançar a nossa aspiração - a verdade. Só após a morte do corpo, a alma se liberta e se eleva ao mundo das ideias e contempla a verdadeira realidade.
Para Descartes, a essência da matéria, que se manifesta sob a forma de corpos, reside então na extensão: a natureza da matéria, ou do corpo, não consiste em ser uma coisa dura ou com peso, mas somente uma substância que se estende em comprimento, largura e profundidade. É a substância extensa, diferente da substância pensante.
Para Merleau-Ponty, o corpo não é do mundo; está no mundo e habita-o. A verdadeira existência do corpo não é a de um ser objetivo. É o corpo que se é e não o corpo que se tem totalidade indivisa, que caracteriza o ser no mundo como desígnio encarnado. O corpo é sujeito.
Para Platão, a relação com o corpo é feita de ambivalência. Ele denuncia a violência do corpo, como sepultura da alma, mas propõe uma filosofia do corpo que integra este numa vida equilibrada: "só há um meio de salvação: não se exercita a alma sem o corpo, nem o corpo sem a alma".
Para Nietsche, "há mais no teu corpo, que no melhor da tua sabedoria".
Para Husserl, no pensamento contemporâneo, o corpo é a maneira de se estar e de se ser no mundo.
Num pensamento mais atual, a consciência inscreve-se e encarna no corpo que é e, por este fato, é um sinal e uma mediação que nos possibilita estar no mundo como homens. O corpo individualiza o sujeito pensante, dá-lhe uma identidade física. O corpo é o suposto lugar da nossa realização e é o corpo vivo do ser animado.
O dualismo da metafísica opõe o sujeito ao seu corpo. A exterioridade é, assim, o mundo dos corpos, desvalorizado em relação ao espírito, é a parte que permanece rebelde perante a nossa vontade.
O corpo é aquilo que, como objeto tangível, se opõe à alma e, como tal, é um obstáculo epistemológico, lugar de conflito das paixões, lugar dos desejos e dos apetites. O corpo é visto como túmulo, perecível e mortal, que induz a alma ao erro e é aparente. Constitui um elemento perturbador da alma na busca da verdade. As paixões, os desejos, as sensações, as doenças, a dor, o prazer, são fatores que desviam a atenção da razão do que deve ser o seu real objeto.
Enquanto tivermos um corpo, onde a alma está aprisionada, jamais conseguiremos alcançar a nossa aspiração - a verdade. Só após a morte do corpo, a alma se liberta e se eleva ao mundo das ideias e contempla a verdadeira realidade.
Para Descartes, a essência da matéria, que se manifesta sob a forma de corpos, reside então na extensão: a natureza da matéria, ou do corpo, não consiste em ser uma coisa dura ou com peso, mas somente uma substância que se estende em comprimento, largura e profundidade. É a substância extensa, diferente da substância pensante.
Para Merleau-Ponty, o corpo não é do mundo; está no mundo e habita-o. A verdadeira existência do corpo não é a de um ser objetivo. É o corpo que se é e não o corpo que se tem totalidade indivisa, que caracteriza o ser no mundo como desígnio encarnado. O corpo é sujeito.
Para Platão, a relação com o corpo é feita de ambivalência. Ele denuncia a violência do corpo, como sepultura da alma, mas propõe uma filosofia do corpo que integra este numa vida equilibrada: "só há um meio de salvação: não se exercita a alma sem o corpo, nem o corpo sem a alma".
Para Nietsche, "há mais no teu corpo, que no melhor da tua sabedoria".
Para Husserl, no pensamento contemporâneo, o corpo é a maneira de se estar e de se ser no mundo.
Num pensamento mais atual, a consciência inscreve-se e encarna no corpo que é e, por este fato, é um sinal e uma mediação que nos possibilita estar no mundo como homens. O corpo individualiza o sujeito pensante, dá-lhe uma identidade física. O corpo é o suposto lugar da nossa realização e é o corpo vivo do ser animado.
O corpo humano como uma máquina funciona
perfeitamente com cada um de seus organismos chamado pela ciência de aparelhos
ou sistemas, são eles; Sistema digestivo, sistema respiratório, sistema circulatório,
sistema nervoso, sistema muscular, sistema urinário, sistema reprodutor,
sistema ósseo, ou esquelético e sistema tegumentar.
Sistema tegumentar é o conjunto de
estruturas que formam o revestimento externo dos seres vivos. Esse revestimento
externo é chamado de tegumento ou integumento e nos vertebrados também é
chamado de pele. Isso é a composição do corpo humano.
O corpo pode ser definido como; um
conjunto dos órgãos que constituem a estrutura anatômica do ser humano, que
funciona como uma máquina, no desempenho de nossas necessidades fisiológicas
essenciais, para sobrevivência, que mantem o equilíbrio entre a alma e o
espirito.
O corpo humano na Bíblia
Embora existam cerca de catorze vocábulos
hebraicos de alguma maneira ligados ao corpo físico, alguns dos quais indicando
porções do corpo como costas, barriga, etc., não há nenhum vocábulo que indique
o corpo inteiro. A mais comum dessas palavras hebraicas é basar. Que significa
carne. Porém, no Novo Testamento encontramos o termo grego soma (corpo) e o
termo grego ptoma, cadáver (usado por sete vezes: Mat. 14.12, 24.28; Mar. 6.29,
15.45; Apo. 11.8,9). A palavra soma aparece desde Mat. 5.29 até Apo. 18.13. Ê
usada para indicar o corpo humano, bem como os corpos dos animais ( Hb. 13.11),
os corpos vegetais, e até mesmo os corpos celestiais (I Cor. 15.35-44). E, no
plural, os corpos de escravos (Apo. 18.13)
Em algumas passagens da Bíblia, o termo
corpo é contrastado com a alma (Miq. 6:7; Mat. 10.28). O corpo físico é o
instrumento ou veículo da vida da alma neste mundo (Deut. 12.23; Isa. 53.12; II
Cor. 5.10). Pode indicar a personalidade inteira (Fil. 1.20; Rom. 12:1).
Posteriormente, a teologia dos hebreus concebeu o sopro de Deus sobre o corpo, conferindo-lhe
a alma residente. A teologia anterior dos hebreus compreendia isso como a mera
animação da estátua de barro que Deus havia formado, sem qualquer ideia de uma
alma eterna. Seja como for, o corpo físico é a manifestação inferior do ser
humano, ao passo que a alma é representante do mundo dos espíritos, do qual o
homem também participa. Jesus ensinou a importância secundária do corpo (Mat.
6.25-34). E Paulo reconheceu o estado de humilhação do corpo (Fil. 3: 21),
exortando-nos a discipliná-lo, para que obtenha uma boa expressão espiritual (I
Cor. 9.27; Rom. 8.13). Outra definição de corpo; é a constituição física do ser
humano a partir da matéria, contém os tecidos, os órgãos em geral as células e
as substancias mais microscopia é a parte do ser humano que manifesta a vida
biológica.
A pesar da fragilidade do corpo humano ele
foi criado por Deus para um proposito, ser oferecido como templo e morada do
Espirito Santo, (1CORÍNTIOS, 6:19) para ser apresentado como sacrifício vivo ,
santo e agradável a Deus (Rm.12.1) Um
corpo tem vários membros e cada membro deve ser utilizado para a glorificação
do senhor.
A Bíblia usa dois termos que merece uma
atenção; um é templo e outra morada; (hieron hb), (iepóv Gr), o neutro do
adjetivo hieros, “sagrado”, é usado como substantivo que denota “lugar sagrado,
templo”, em At 19.27 (templo de Diana ou Ártemis); Mc 11.11(em Jerusalém),
significando o templo inteiro com seus recintos sem distinção tudo feito para
glorificação do nome do Senhor. Jesus ensinou em um dos pátios aonde muitas
pessoas tinham acesso.
Morada (mone Gr) significa primariamente
“permanência, estada” (cognato de menõ, ”permanecer, ficar”) denota domicilio,
residência, habitação, moradia, ocorre em João 14.2,23. O ser humano foi criado
com um corpo para que Deus habite e permaneça nele como um morador de uma
residência e tudo o que ocorre no corpo é para glorificação do nome dele,
portanto não somos apenas um campo de passagem do Espirito Santo, mas sim
permanentemente temos ou deveríamos tê-lo em nosso corpo, para isso devemos
manter uma vida de santidade mortificando o pecado em nossa carne para que o
Deus de paz verdadeiramente habite em nos. Portanto o corpo não deve ser usado
para a prostituição, e prostituição nos seus variados aspectos inclusive a
religiosa, em que pessoas maltratam seus corpos a pretexto de alcançarem de
Deus a purificação se alto mutilando, ou entregando seus corpos para atos
sexuais ilícitos, como acontecia na cidade de Atenas no período do Apostolo
Paulo, em que os soldados quando iam à guerra se dirigiam ao templo da deusa
Diana dos efésios e ali havia mil prostitutas, que segundo a lenda grega
recebia esse tipo de culto profano, os soldados saiam ás batalhas abençoados,
prontos para vencer as guerras, após oferecerem um culto cheio de sexualismo
liberal sem compromisso a pretexto de uma religião pagã.
Após a queda do homem no Edem o corpo
humano herdou a morte por consequência da desobediência, de provarem o fruto da
ciência do bem e do mal e o homem em seu corpo, teve o tempo de vida reduzido até
aos setenta anos dependendo da robustez da pessoa. Nosso corpo foi criado por
Deus para um dia ser ressuscitado, pelo Espirito de Deus, assim como Cristo foi
ressuscitado um dia, Rm. 8,11; sigamos os conselhos de Paulo, Rm 12.1 em
oferecer os nossos corpos em sacrifício vivo, santo, e agradável a Deus, que é
o nosso culto racional, em não entregar o nosso corpo para ser membro de uma
meretriz, 1Coríntios 6. 15. Portanto nosso corpo é um templo sagrado e deve ser
consagrado a Deus.
Tipos de Corpos
O apostolo Paulo em I aos coríntios 15: 39
40,41 afirma ; que nem toda carne é a mesma; porem que uma é a carne dos homens
e outra a carne dos animais, outra, a das aves, e outra dos peixes, ainda
afirma haver dois tipos de corpos, corpos celestes e corpos terrestres, mas uma
é a gloria dos celestes e oura a gloria dos terrestres. Carne (v. 39). Paulo
prevê, aqui, a descoberta da ciência que mostra que a estrutura da célula de
animais diferentes é diferente, portanto não é possível cruzar espécies
distintas indiscriminadamente.
Os corpos celestiais; não existem
apenas corpos terrenos, mas também corpos celestiais; e um tipo é diferente do
outro. Na ressurreição dos mortos os nossos corpos serão transformados em outro
corpo palpável, que precisa de alimento, mas que não possui sangue. Essa forma
corpórea que também iremos receber de Deus no dia do arrebatamento seremos
revestidos de imortalidade, mas permanecera nesse corpo as mesmas necessidades
de alimentação. Lucas 24.36-39; v.v 40, 41 42, 43. Corpos celestes são as
estrelas, os anjos,
Qual
objetivo de Deus Criar o Corpo?
Quando Deus cria o homem com um corpo
característico do pó da terra e diferente de tudo que já existia, havia um
objetivo especifico, pois os anjos já haviam sido criados, satanás já estava
deposto de seu posto de santidade por causa da rebelião contra o todo poderoso,
(Isaias 14. 12-15), (Ezequiel 28.14- 18). Portanto Deus cria um ser inferior
aos anjos, pois o homem não tem as mesmas atribuições dos anjos, que tem um
corpo que se materializa, e ao mesmo tempo é um espirito, se locomove como um
raio e luta em favor dos homens Dn. 9.20-23. Os peixes, os animais, os corpos
celestes que são as estrelas, nada era igual, aquele ser que Deus criará é
completamente diferente de tudo do que já havia sido feito, até aquele momento,
o propósito de Deus em criar esse corpo (homem) inferior aos anjos foi
exatamente para manter uma relação de amizade, pois na virada de cada dia
quando à tardinha, Deus descia do céu, para dialogar com o homem, e isso
constantemente se repetia (Genesis 3. 8,9). E esse relacionamento do homem com
Deus ia muito bem, até que um dia essa comunhão foi quebrada, por causa de satanás
que incorporado em uma serpente dialogando com a mulher colocou uma dúvida no
coração dela em relação à ordem direta de Deus, ele conseguiu quebrar essa
comunhão entre Deus e o ser humano, induzindo-os a comer o fruto da ciência do
bem e do mal (Gêneses 3.11-14). Essa comunhão que um dia foi quebrado com o
afastamento do homem da presença de Deus por causa do pecado, não fez com que
Deus desistisse do homem, pois agora ele pede para que o homem ofereça o seu
corpo como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus. Rm 12.1. Para ser membro
do corpo de Cristo 1CO 6.15 a; para ser
vivificado pelo Espirito de Deus Rm 8. 11c. Portanto esse corpo um dia se
revestira em um corpo incorruptível, imortal, será restabelecido a um estado de
santidade, sem qualquer tipo de contaminação deste mundo.
A
Alma: Definição
Do hebraico Nephesh e do grego psyche, a
alma é a parte imaterial (espiritual) que, segundo as Escrituras Sagradas,
sobrevive à morte do corpo mantendo-se consciente. Esta palavra aparece nas
sagradas escrituras com vários outros sentidos secundários: como sangue;
Portanto é a alma de toda a carne; o seu sangue é pela sua alma; por isso,
tenho dito aos filhos de Israel: Não comereis o sangue de nenhuma carne, porque
a alma de toda a carne é o seu sangue; qualquer que comer será extirpado. (levítico
17.14)
A alma também chamada pela psicologia de
psique ou mente é a sede do governo do corpo, na alma está agregado todo o
sentimento e volição humana, ou seja, nossas vontades, desejos, amor, ódio,
paixão, caráter, autoestima, personalidade, nela está toda a direção da nossa
vida, ligado a um órgão chamado celebro (mente), a alma é quem nos faz termos referência
de quem somos, ajuda a nos colocarmos na sociedade como o (Eu), nos
referenciando como indivíduos, em um ambiente coletivo.
O conceito de alma vem do
latim "anima" que significa ar e se refere a um princípio espiritual
que informa o corpo humano e com isso constitui a essência humana. Trata-se da
parte moral e emocional do homem. Muitos povos primitivos entendem que, tudo
que se move como habitado por uma alma, como essência do homem, geralmente
concebido como algo que existe antes do nascimento e segui com a vida após a
morte.
A filosofia grega antiga tinha duas interpretações sobre este tópico. O primeiro acredita que o corpo e a alma são entidades separadas e heterogêneas em profundo conflito. Herdeiros de filósofos como Pitágoras e do do Orfismo defendeu esta teoria. Seu representante mais conhecido é Platão que postulou que a alma é um ser acima, celeste e imortal do corpo, cujo lugar adequado é o mundo das ideias, o corpo para ele seria "o túmulo da alma", ou seja, uma estrutura terrena e opressiva onde mantém fechado e incomunicável com sua verdadeira origem.
A segunda interpretação provém o conceito aristotélico que define a alma como a forma do corpo, ou seja, o que dá vida e faz funcionar como um corpo. Para Aristóteles, a alma e o corpo são conceitos que não podem ser explicados separadamente. Ambas as teorias são relacionadas à religião cristã e então reformuladas durante o renascimento, autores neoplatônicos e neoaristotélicos que vai questionar basicamente os conceitos de imaterialidade e a imortalidade da alma. Independente dos conceitos filosóficos que existem e que foi tema de muita discussão entre os grandes pensadores gregos, a Bíblia responde esses questionamentos, não é apenas a religião cristã que defende a existência de uma alma dentro de um corpo, mas no processo da criação do homem, houve essa preocupação de Deus em deixar bem definida a composição do homem, que foi feito do pó da terra, e Deus deu a esse ser parte material, palpável, e parte espiritual, não visível, não palpável, mas que pode ser contaminada, manchada, atacada, destruída, por causa do pecado corpo. A alma que evidentemente habita no corpo humano, recebera a sentença na eternidade pois a alma que pecar essa morrera (Ez. 18:4,20). A luz das sagradas escrituras temos que ter o cuidado de interpretar textos que muitas vezes falam da alma, mas o sentido de corpo e/ou pessoas Gn. 14. 21; Gn. 17.14; Ex.12.19; Gn. 12.5; Gn. 36, 6.
A filosofia grega antiga tinha duas interpretações sobre este tópico. O primeiro acredita que o corpo e a alma são entidades separadas e heterogêneas em profundo conflito. Herdeiros de filósofos como Pitágoras e do do Orfismo defendeu esta teoria. Seu representante mais conhecido é Platão que postulou que a alma é um ser acima, celeste e imortal do corpo, cujo lugar adequado é o mundo das ideias, o corpo para ele seria "o túmulo da alma", ou seja, uma estrutura terrena e opressiva onde mantém fechado e incomunicável com sua verdadeira origem.
A segunda interpretação provém o conceito aristotélico que define a alma como a forma do corpo, ou seja, o que dá vida e faz funcionar como um corpo. Para Aristóteles, a alma e o corpo são conceitos que não podem ser explicados separadamente. Ambas as teorias são relacionadas à religião cristã e então reformuladas durante o renascimento, autores neoplatônicos e neoaristotélicos que vai questionar basicamente os conceitos de imaterialidade e a imortalidade da alma. Independente dos conceitos filosóficos que existem e que foi tema de muita discussão entre os grandes pensadores gregos, a Bíblia responde esses questionamentos, não é apenas a religião cristã que defende a existência de uma alma dentro de um corpo, mas no processo da criação do homem, houve essa preocupação de Deus em deixar bem definida a composição do homem, que foi feito do pó da terra, e Deus deu a esse ser parte material, palpável, e parte espiritual, não visível, não palpável, mas que pode ser contaminada, manchada, atacada, destruída, por causa do pecado corpo. A alma que evidentemente habita no corpo humano, recebera a sentença na eternidade pois a alma que pecar essa morrera (Ez. 18:4,20). A luz das sagradas escrituras temos que ter o cuidado de interpretar textos que muitas vezes falam da alma, mas o sentido de corpo e/ou pessoas Gn. 14. 21; Gn. 17.14; Ex.12.19; Gn. 12.5; Gn. 36, 6.
A imortalidade da alma
Existem alguns argumentos
que defendem a imortalidade da alma e outros afirma que a alma não é eterna, e
como o corpo se decompõe na terra após a morte a alma deixa de existir, e assim
acaba de uma vez por todas com a existência do ser humano, outra pergunta é; um
ser criado pode ser imortal, no caso da alma? Os anjos que, são criaturas de
Deus são imortais, ou são também passiveis de morte? Imortalidade o que é?
Essas questões sempre estão permeando as nossas vidas todos os dias dos mais variados
tipos de credos religiosos. As religiões vivem sempre preocupadas com a vida
após a morte porque na realidade há muita dúvida sobre o que ou com o que nos
depararemos quando chegarmos do outro lado. O único ser imortal que a Bíblia
declara que existe é Deus em I Timóteo 1.17 Ao Rei Eterno, o Deus Único,
Imortal e Invisível, sejam honra e gloria para todo o sempre, Amem. 1TIMOTEO 6.
15,16. A qual Deus fara se cumprir ao seu devido tempo. Ele é o bendito e único
soberano, O Rei dos reis e senhor dos senhores, único que é imortal e habita em
luz inacessível. Pela sua própria existência sem pai, sem mãe sem genealogia
esse é Deus que não precisou de ninguém para existir, pois é pré-existente,
desde antes da existência de tudo que existe no mundo, pois ele é o criador de
tudo, tudo foi feito por ele, e para ele, então somos todos criaturas temos uma
história de nascimento, crescimento, e morte. Mas Deus não. Afinal o que é
imortalidade? Nesse caso deve se ter em mente que o termo “imortalidade” não é
empregado sempre em um único sentido, há variadas distinções sobre essa palavra
como, por exemplo; uma pessoa pode se tornar imortal quando realiza alguns
feitos durante a sua existência, e deixa um legado para as gerações futuras, e
esse legado a imortaliza, na memória das pessoas. Exemplo de imortais para nós
hoje na literatura seria Machado de Assis, Fernando Pessoa, etc.., na área da
filosofia os imortais são Platão, Sócrates, Aristóteles e no meio cristão
propriamente dito temos também os nossos imortais teólogos pensadores, homens
que mudaram a história do mundo com a pregação do evangelho, que morreram, mas
nos deixou um legado literário teológico que mudaram o curso do mundo com
certeza. Exemplo; Martinho Lutero, João Bunyan (o sonhador imortal), Carlos
Spurgeon (príncipe dos pregadores). Esses e muitos outros que são imortais pelo
que contribuíram para o evangelho em suas gerações e que até hoje são lembrados
e estudamos tudo o que foi escrito por esses grandes homens da história tanto
do mundo secular quanto do mundo cristão. A imortalidade no sentido de uma
existência contínua ou sem fim, também é atribuída a todos os espíritos, e
inclusive a alma humana, as doutrinas filosóficas e religiosas acredita que
quando o corpo é dissolvido, a alma não comparte da sua dissolução, mas retém a
sua identidade como um ser individual, essa crença está de acordo com o que a
Bíblia ensina um exemplo clássico que podemos tirar da Bíblia é a história do
rico e de lazaro registrado em Lucas 16.19-31 fica bem claro o estado de
consciência, principalmente do rico e as lembranças de quem ele era, e os
parentes que ele havia deixado aqui na terra, e a preocupação para que seus
parentes não fossem para o mesmo lugar em que ele estava porque é um lugar de
muito sofrimento. Todos os que morreram com Cristo desde o antigo testamento até
o tempo atual estão vivos diante de Deus. E o caso de Abraão, Isaque, Jacó
confira em Êxodo. 3:6 como Deus se apresenta a moisés Eu sou o Deus de Abraão, Isaque e Jacó, esses
homens morreram para o mundo, seus corpos foram sepultados já não existem mais
aqui na terra, mas suas almas estão vivíssimas diante de Deus, vivos no sentido
mais amplo da palavra, pois a morte já não os alcança mais. Nos termos
teológicos voltados para uma teologia apocalíptica também temos prova bíblica
sobre a sobrevivência da alma, que são as almas dos mártires que morreram
defendendo o evangelho e que estão debaixo do trono de Deus clamando noite e
dia para que Deus vingue os seus sangue que foram derramados por pregarem a
palavra de Deus, Apocalipse 6; 9-11; Mateus 22:32 Eu sou o Deus de Abraão ,o
Deus de Isaque, e o Deus de Jacó? Ora, Deus não é Deus dos mortos, mas dos
vivos. Lucas 20: 38 Ora, Deus não é Deus de mortos, mas de vivos; porque para
ele vivem todos; Lucas 10.42 e nos mandou pregar ao povo, e testificar que ele
(Jesus) é o que por Deus foi constituído juiz dos vivos e dos mortos. Portanto
fica evidente que a alma é imortal, no processo da morte se cumpre o que foi
escrito por Salomão em Eclesiastes 12:7 e o pó (corpo) volte a terra como era,
(gêneses 2:7) e o espirito volte a Deus que o deu. Mas no contesto de Lucas 20.38
vem esclarecer a dúvida acerca da vida após a morte, independente do estado em
que a pessoa morreu, com cristo ou não, o fato é que todos estão vivos para
Deus. O fato é que ninguém pode matar a alma a não ser aquele que a criou.
Mateus 10.28; Lucas 12. 5. Portanto até os anjos são passiveis de morte caso
desobedeçam a Deus, nesse caso satanás está morto pois saiu da presença de Deus, por causa da rebelião e o mesmo provara o dano da segunda morte o que é “a morte da alma” o lago de fogo
preparado para o diabo e seus anjos, e todas as pessoas que não valorizam o sacrifício
de cristo sobre o calvário. Apocalipse 20: 11-15. Aqui o fogo nunca se apaga
Marcos 9: 43; 19.20. Portanto a alma é imortal. Deus não criou o homem para
morrer, Deus criou o homem para viver eternamente, mas o pecado separou o homem
de Deus, mas o derramamento do sangue de Jesus tornou possível uma
reconciliação com Deus através do arrependimento dos nossos pecados. Sigamos o
conselho de Paulo continuemos a mortificar a nossa carne para que o Espirito de
Deus continue habitando em nós: “Cristo em nos esperança da gloria”
O
que é Imortalidade
Já vimos acima um dos
conceitos de imortalidade como feitos de algumas pessoas que jamais serão
esquecidas, por que não se apagarão da memória da humanidade. Imortalidade é
exatamente isso, algo que jamais deixará de existir mesmo quando o corpo se
decompuser; a Bíblia deixa isso bem esclarecido quando o assunto é eternidade.
Primeiramente em se tratando de eternidade, o único ser eterno é Deus que
existe desde a fundação do mundo, ele habita em todas as eternidades. Neemias.
9.5 Levantai-vos, bendizei ao Senhor, vosso Deus, de eternidade em eternidade,
ora bendigam o nome da tua gloria, que está levantado sobre toda benção e
louvor; as origens de Jesus são de eternidade a eternidade, Miqueias 5.2 E tu,
Belém Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá, de ti sairá o que será
senhor em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da
eternidade. Salmos 90.2 Antes que os montes nascessem, ou que tu formasses a
terra e o mundo, sim, de eternidade a eternidade, tu és Deus. Conf. Salmos
93.2; 103.17; 106; 48; Ele é Pai da eternidade, Isaías 9.6; Ele Habita na
eternidade Isaías 57.15. Quando falamos de eternidade logo nos vem à mente a
questão sobre os anjos, são eles imortais? Em colossenses 1.16,17 deixa claro
sobre a criação de todas as coisas, que há nos céus e na terra, ou seja, no
mundo natural (terra), e no mundo espiritual (tronos e potestades) ficam claro
que todas as hostes angelicais foram criadas nesse mesmo tempo, os anjos foram
criados na fundação do mundo. Jó 38.7. Portanto fica muito claro que a
imortalidade só existe em Deus, que é criador de tudo, abaixo disso estão às
criaturas, que obviamente pode sim deixar de existir se Deus assim o quiser fazer,
pois cristo mesmo disse temei, pois aquele que pode matar a alma; tudo que tem
vida seja no mundo físico ou no mundo espiritual, é sustentado por apenas uma
fonte de vida que sustenta todas as coisas. Essa fonte chama-se Deus o criador
e sustentador de tudo, prova é que no final na consumação dos séculos Cristo
entregara todo o poder nas mãos do Pai e ele (cristo) também se sujeitara ao
próprio Deus e Pai. 1 coríntios 15. 28 Abaixo de Deus tudo o que existe é mortal,
pois não existe por si próprio.
Tipos
de Espirito
Para dar início a esse
assunto se faz necessário distinguirmos alguns conceitos bíblicos a respeito da
palavra espirito, e como é que entendemos quando a escritura está falando a
respeito do espirito do homem, espirito do maligno e do Espirito Santo, ou
Espirito de Deus. É muito simples identificarmos esse conceito nas sagradas
escrituras, quando lemos alguns textos da Bíblia, que tem a palavra espirito,
em alguns momentos estão escritos de início com letra maiúscula e/ou minúscula,
vejamos alguns exemplos; Gn. 1:2b havia trevas sobre a face do abismo; e o
Espirito de Deus se movia sobre a face das aguas; Gn. 6: 3. Não contendera para
sempre o meu Espirito com o homem; II Samuel 23:2 O Espirito do senhor falou por
mim, e a sua palavra esteve em minha boca; Mat.1:8 Ora o nascimento de Jesus fora
assim: Estando Maria, sua mãe desposada com Jose, antes de se ajuntarem,
achou-se ter concebido do Espirito Santo; Lucas 3.16 Respondeu João a todos,
dizendo: Eu, na verdade, vos batizo com agua, mais eis que vem aquele que é
mais poderoso do que eu, a quem eu não sou digno de desatar a correia das
sandálias; esse vos batizara com o Espirito Santo e com fogo. Notem que todos
esses textos acima citados a palavra Espirito estão escritas com a letra
inicial maiúscula. Todos os textos se referem ao Espirito Santo de Deus.
Existem outros textos que
a palavra espirito está escrito em letra minúscula esse se refere a espíritos
imundos ou malignos, e também ao espirito do homem. Juízes 9: 23 enviou Deus um
mau espirito entre Abimeleque e os cidadãos de Siquem; e os cidadãos de Siquem se
houveram aleivosamente contra Abimeleque, I Samuel 16: 14,15. O Espirito do
senhor se retirou de Saul, e o assombrava um espirito mau, da parte do senhor;
Então, os criados de Saul lhe disseram; Eis que agora um espirito mau da parte
do senhor, te assombra; II Crônicas 15.20,21. Então, saiu um espirito, e se
apresentou diante do senhor, e disse: eu o induzirei. E o senhor lhe disse: com
que? Ele respondeu: Irei e serei um espirito mentiroso na boca de todos os seus
profetas. Esses textos mencionados refere-a espíritos imundos, ou malignos, que
atuam para a destruição e perturbação da humanidade, com o proposito de
destruir, pessoas, famílias, reinos etc...
A Bíblia faz menção
desses nomes para deixar bem claro que existe sim no homem um espirito que veio
de Deus e que esse espirito quer voltar para Deus em Eclesiastes 12.7 Salomão
escreve e o pó volte a terra como era e o espirito volte à Deus que o deu. O
próprio Jesus para viver aqui na terra, não veio tomado pelo Espirito Santo ele
foi concebido do Espirito Santo, essa palavra, concebido significa; gerado,
fecundado, ele foi criado pelo Espirito Santo dentro do ventre de Maria,
portanto recebeu dela a natureza humana, uma alma e um espirito com as mesmas
limitações de um homem comum. Como homem ele se cansou, teve sede, teve fome Mat.
4.11. E eis que chegaram os anjos e o serviu, ele chorou João11. 35. Cristo
sofreu como homem Hb 2.10; 2.14. Podemos notar na Bíblia que a aparição do
Espirito Santo sobre Jesus se dá na ocasião do batismo, que após a consumação
do ato batismal, os céus se abriram e viu o Espirito de Deus descer sobre Jesus
com forma corpórea de um pombo, a partir daí é que Cristo recebe de Deus
revestimento de poder como homem natural, e em seguida é conduzido pelo
Espirito ao deserto para ser tentado pelo diabo. Mat. 3.16; Mat. 4.1. No Getsêmani
Jesus declara; a minha alma está cheia de tristeza até a morte, Mat. 26.38.
Jesus nesse momento estava vivendo os instantes finais na terra dos viventes
sabia do que estava para acontecer, e a agonia que ele sentiu não foi no
Espirito Santo e sim na sua própria alma, no momento em que os discípulos são
pegos por ele dormindo ele usa a palavra espirito declarando; na verdade o
espirito está pronto, mas a carne é fraca, essa fraqueza na carne vem da alma
se analisarmos o fato de que no processo da morte o espirito volta a Deus, é
natural que esse espirito esteja pronto para a qualquer momento deixar esse
corpo e essa alma pecaminosa e voltar para o seu lugar de origem. Veio de Deus
e volta pra Deus. Ecles. 7.12. No momento em que Cristo já estava crucificado,
ele diz Pai nas tuas mãos entrego o meu espirito, Lucas 23.46; Mat. 27.50; João
19.30. Essas referências mostram Jesus entregando o seu espirito a Deus
dizendo, está consumado. Esse espirito que também é do homem que podemos entender
como o dom da vida, é uma dadiva de Deus aos seres viventes na terra, sejam
homens ou animais, temos de Deus um espirito de vida, pois o salmista diz; tudo
quanto tem folego louve ao Senhor. Esse espirito é inserido no homem no momento
em que Deus a cria do pó da terra. Outros textos que podemos notar que o
espirito humano é distinto da alma é o que Paulo Apostolo escreve a igreja de
Roma; E o mesmo Espirito testifica com o nosso espirito que somos filhos de
Deus, Romanos 8. 16. Esse é um diálogo que acontece entre o espirito do homem,
com o Espirito de Deus afirmando para o homem que a salvação é possível, por
causa do sacrifício de Jesus sobre a cruz do calvário, nesse dialogo o espirito
humano é levado a acreditar que Jesus é o filho de Deus.
O próprio Jesus também
era portador desse espirito humano, pois ele conheceu todas as fraquezas, que nós
sofremos, não como divino e sim como um homem comum com todas as fragilidades e
limitações, fadigas e necessidades. Em nenhum momento da existência de cristo
na terra ele usou o poder do Espirito Santo para seu próprio benefício, sempre
vencia as dificuldades pela fé que possuía em Deus, e pelo o poder da palavra,
quando na tentação no deserto sempre dizia “está escrito”, na ressureição de
Lazaro ele declara sua fé dizendo; Eu sei que o senhor me houve, expressando
sua fé em Deus publicamente nos dando um belo exemplo de que a fé em Deus nos
fara triunfar em todos os momentos de nossa vida, e que o Espirito Santo estará
sempre ao nosso lado também como intercessor.
Espíritos
Malignos
Às vezes nossa mente é
levada a pensar na existência desses espíritos chamados de malignos, e
perguntamos por que Deus criou ou permitiu a existência desse tipo de espirito
atormentador que vem tentando contra o homem desde que o homem passou a
existir, ele foi lá ao Jardim do Edem entrou em uma serpente e enganou a Eva,
foi ao céu para acusar Jó, foi até ao deserto para tentar o filho de Deus, em
sua condição humana, entrou em Pedro para tentar impedir a crucificação que
resolveria o problema do pecado. A Bíblia de maneira muito clara nos responde
esses questionamentos e devemos juntar as peças como um quebra cabeça para
entendermos que Deus não criou o diabo como é hoje. No início da criação Deus
criou todas as coisas perfeita, os fundamentos da terra, o firmamento, sol, lua
estrelas, as hostes angelicais, tudo funcionava com a mais perfeita harmonia.
Para analisarmos esse assunto de maneira mais profunda vamos traduzir do
hebraico a palavra “Bara” Que é chamar a existência o que não existe por isso o
texto de Gêneses 1.1 diz; No princípio criou Deus o céu e a terra. V2 E a terra
era sem forma e vazia, se compararmos com que Isaias diz no capitulo 45. 18.
Que Deus criou a terra, não a criou vazia, mas para ser habitada, de fato havia
nessa terra habitante, Um querubim governava essa terra, mas por causa de
inveja, orgulho, e autoconfiança colocou em seu coração o desejo de subir acima
das estrelas, e usurpar o trono do altíssimo ele perdeu toda a pompa e com ele
caiu uma miríades de anjos, para habitar no abismo, a partir desse momento
passou a existir o que conhecemos hoje os espíritos malignos, que vem lutando
contra Deus tentando fazer de Deus um ser mentiroso desde o Jardim do Edem até
aos nossos dias e essa batalha terá seu fim quando todos comparecerem diante de
Deus no juízo final Apocalipse 20. 7-10.
A Vida do corpo?
Após Deus fazer o homem do pó foi
necessário o sopro de Deus nas narinas daquilo que era apenas um boneco de
barro, e o homem passou a ser alma vivente, o sopro de vida Deus outorgado a
Adão o primeiro ser criado pela própria mão de Deus. O homem agora passa a
viver não como um ser inanimado, ou como qualquer outro animal que já existia,
mas ele recebe uma alma que lhe dá todos os movimentos ações e emoções que o
homem pode viver e sentir até aos últimos dias de sua existência na terra. É
registrado aqui a palavra “alma vivente” (O homem passou a ser alma vivente v.v
7 b). É determinado também como o sopro da vida, Gen 2: 7; Ez 37:5; Dn 5: 23; e
At 17: 25. Após isso o homem já é colocado em plena atividade, com a responsabilidade,
cuidar do jardim no Edem, Gêneses. 2: 8
A Bíblia é detentora de toda a verdade em
relação a vivencia do homem na terra, pois ela conta o começo o meio e o fim de
todas as coisas, como tal ela também nos mostra quem é que dá vida ao corpo, a
existência da alma e o espirito, também é afirmado pela palavra de Deus, que
existe apenas um elemento que faz a separação do homem, em uma trilogia
individual, distinta uma da outra, mas que não podem viver nessa terra
separadamente, um depende do outro para manter a estrutura corpórea em pé, o
que na realidade funciona assim; o corpo que é a parte material tem dentro de
si uma alma e essa por sua vez possui um espirito que sustenta essa alma que
sustenta o corpo, e esse espirito que habita na alma do homem veio de Deus e
ele quer retornar para Deus. O escritor do livro de Hebreus afirma; Porque a
palavra de Deus é viva e eficaz e mais penetrante que qualquer espada de dois
gumes, e penetra até a divisão da alma, e do espirito, e das juntas e medulas,
e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração. Hb. 4 12. Portanto
o único elemento que consegue tratar do homem por completo é a palavra de Deus,
portanto fica clara essa trilogia existente no homem, que apesar de um é três
ao mesmo tempo. Quando a Bíblia está dizendo façamos o homem a nossa imagem
conforme a nossa semelhança, é na verdade uma reunião de consenso entre Deus o
nosso pai, Jesus Cristo o filho, e o Espirito Santo, e vemos nas sagradas
escrituras os três agindo distintamente, no plano da salvação e essa ação vai
durar por toda a eternidade. Deus prometeu que da semente da mulher que
nasceria um que esmagaria a cabeça da serpente, Gêneses 3. 15. O que nasceu da
semente da mulher que esmagou a cabeça da serpente foi Jesus Mateus 1. 18-21;
Lucas 1. 26- 31. Jesus nasceu, foi morto crucificado como um cordeiro, após
três dias ele ressuscitou Lucas 24. 1-9; Marcos 16.1-13; Mateus 28. 18. Jesus dá
o brado de vitória dizendo; é me dado todo o poder no céu e na terra. O próprio
Jesus também falou a respeito da terceira pessoa da trindade que é o Espirito
Santo quando diz aos discípulos eu vou para o meu Pai, mas não vos deixareis
órfãos pedirei ao Pai e ele vos
enviara o seu Espirito ele convencera o homem do pecado da justiça e do Juízo,
vemos também uma manifestação completa da trilogia em Deus, no batismo de Jesus
em Mateus 3.16-17. Jesus, O Espirito em forma de pomba e uma vos, que para
alguns era apenas trovoes. Portanto o que sustenta a vida do corpo é a alma e está habita no
sangue por isso Deus teve o cuidado de proibir ao ser humano de comer carne
sufocada, ou sangue cozido, e cozinhar um animal no leite da própria
mãe,(animal) porque a alma está no sangue, mas por esta alma está no sangue no
dia da morte do ser humano essa alma sai do corpo por ser um espirito de vida
no homem, e essa alma é quem irá receber a sentença na eternidade, consciente
de todas as coisas que no corpo foram cometidas aqui na terra desde um copo com
agua se foi dado com alegria ou com ignorância, todo tipo de pecado que é
cometido aqui na terra, será a alma que prestara contas a Deus, pois tudo que
fazemos de errado no corpo a alma é que vai pagar. A alma é a vida do corpo, o
espirito o sopro o ruash é a vida da alma. Paulo deixa isso muito claro quando
diz que o Espirito testifica com o nosso espirito que somos filhos de Deus.
Romanos 8: 16. A alma sustenta o corpo e o Espirito de Deus testifica com o
espirito do homem que somos filhos de Deus. A alma sustenta o corpo o espirito
e a alma está intimamente ligada é impossível haver vida em um ser humano com a
ausência de um desses elementos.
O
que é a morte?
Podemos definir morte a luz da palavra de
Deus, como uma sentença dada ao homem após o mesmo haver pecado contra uma
ordem direta de Deus; E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De todas as
arvores do jardim comeras livremente, mas da arvore da ciência do bem e do mal,
dela não comeras; porque, no dia em que dela comeres, certamente morreras. Gen.
2. 16,17 e foi exatamente isso o que aconteceu o homem comeu e foi sentenciado
a retornar de onde veio do pó, ao pó da terra retornaria. Gen. 3. 19 e por
causa do pecado da desobediência de Adão a morte passou a fazer parte de todos
os seres viventes, Ecles. 3 19-21. Esse foi o pior dos castigos dado ao homem,
que a partir do momento que o mesmo passou a ser conhecedor do bem e do mal,
passou a conhecer também os castigos da própria vida, os flagelos que passariam
a fazer parte do cotidiano, porque a terra foi amaldiçoada por causa do homem,
á produzir cardos e abrolhos. O homem passou a cultivar a terra derramar do seu
próprio suor para se sustentar, todo esse castigo foi para quebrar o homem
fisicamente, fazer com que o seu corpo fosse desgastado por causa do trabalho
árduo, sofrendo o desgaste físico até ao ponto em que chaga o dia final do seu
labor na terra, e em fim depois de tanto sofrimento, fadiga canseira,
desgastes, stress, por causa do trabalho, o homem é entregue ao seu destino
final a morte. Ec 3. 20; 12. 7; Sl 103.14; 1 Co 15. 21-28. A desobediência do homem
causou desolações, privações, espinhos, venenos, germes e todas as outras
formas de maldição que causam adversidades, tudo isso é para ser somada a
punição do homem até que ele finalmente volte para o solo amaldiçoado do qual
ele veio. E o pó volte a terra, como o era, e o espirito volte a Deus que o
deu. Ec 12.7. O pecado de Adão afetou tanto a humanidade que Deus se viu na
obrigação de com o passar do tempo reduzir o tempo de vida do homem para
setenta anos, ou ao máximo há oitenta anos, dependendo da qualidade de vida que
a pessoa possui. Sl. 90 10. A morte é
encarada por nos humanos como algo muito ruim, pois é a separação do corpo, não
só do corpo, mas dos entes queridos que se vão deixando saudades, lembranças
boas ou ruins, a morte é a quebra de todo o contato com esse mundo pois quem já
passou para o outro lado não lhe é permitido voltar atrás, essas pessoas que já
se foram estão aguardando o dia do juízo de Deus. A luz da Bíblia há em Deus, prazer na morte
de um justo, o salmista Davi, considerou que a morte seria um veículo que o
conduziria até a presença de Deus, o apostolo Paulo via lucro nisso também,
para ele viver era Cristo, morrer também era cristo. Fil.1,21; 3,7. Para aqueles que têm essa esperança em Cristo
não pode ter medo da morte, pois ela já foi vencida na cruz. Por fim após o
pecado de desobedecer a Deus a morte passou a fazer parte da vida daquele que
foi feito a imagem e semelhança de Deus e essa desobediência traz serias
consequências para a alma do homem que vai perdurar por toda a eternidade. Toda
alma é minha a alma do filho e a alma do pai, a alma que pecar essa morrera. Ez.
18.4.
A alma é imortal a luz das escrituras, mas
vejamos alguns conceitos sobre a vida da alma após a morte em algumas religiões,
de maneira geral, cristãos, islâmicos e judeus acreditam que após a morte há a
ressurreição, há um consenso entre as variadas ideias sobre o que é a morte, nas
diversas religiões,” o homem encara a morte como uma passagem ou viagem de um
mundo para outro”.
Filosofia
A sobrevivência do espírito humano à morte
do corpo físico e a crença na vida e no julgamento após a morte já era
encontrada na filosofia grega, em especial em Pitágoras, Platão e Plotino. Já
Sartre, filósofo francês, defendia que o indivíduo tem uma única existência.
Para ele, não há vida nem antes do nascimento e nem depois da morte.
Doutrina niilista
Sendo a matéria a única fonte do ser, a
morte é considerada o fim de tudo
Doutrina panteísta
O Espírito, ao encarnar, é extraído do
todo universal. Individualiza-se em cada ser durante a vida e volta, com a
morte, à massa comum
Dogmatismo Religioso
A alma, independente da matéria, sobrevive
e conserva a individualidade após a morte. Os que morreram em 'pecado' irão
para o fogo eterno; os justos, para o céu, gozar as delícias do paraíso.
Budismo
O Budismo prega o renascimento ou
reencarnação. Após a morte, o espírito volta em outros corpos, subindo ou
descendo na escala dos seres vivos (homens ou animais), de acordo com a sua
própria conduta. O ciclo de mortes e renascimentos permanece até que o espírito
se liberte do carma (ações que deixam marcas e que estabelece uma lei de causas
e efeitos). A depender do seu carma, a pessoa pode renascer em seis mundos
distintos: reinos celestiais, reinos humanos, reinos animais, espíritos
guerreiros, espíritos insaciáveis e reinos infernais. Estes determinam a Roda
de Samsara, ou seja, o transmigrar incessante de um mundo a outro, ora feliz e
angelical, ora sofrendo terríveis torturas, brigando e reclamando. Em qualquer
um destes estágios as pessoas estão sujeitas a transformações.
De acordo com o Livro Tibetano da Morte,
existem 49 etapas, ou 49 dias, após a morte. Os monges oram para que as pessoas
atinjam a Terra Pura - lugar de paz, tranquilidade e sabedoria iluminada - ou
renasçam em níveis superiores.
Para libertar-se do carma e alcançar a
iluminação ou o Nirvana, o ciclo ignorância, sede de viver e o apego às coisas
materiais deve ser abolido da mente dos homens. Para isso, a doutrina budista
ensina a evitar o mal, praticar o bem e purificar o pensamento. O leigo deve
praticar três virtudes: fé, moral e benevolência. Para eles, todo ser humano é
iluminado, embora não tenha consciência disso.
Hinduísmo
A visão hindu de vida após a morte é
centrada na ideia de reencarnação. Para os hinduístas, a alma se liga a este
mundo por meio de pensamentos, palavras e atitudes. Quando o corpo morre ocorre
a transmigração. A alma passa para o corpo de outra pessoa ou para um animal, a
depender das nossas ações, pois a toda ação corresponde uma reação Lei do
Carma. Enquanto não atingimos a libertação final chama de moksha, passamos
continuamente por mortes e renascimentos. Este ciclo é denominado Roda de
Samsara, da qual só saímos após atingirmos a Iluminação. No hinduísmo, a alma
pode habitar 14 níveis planetários distintos (chamadosa Bhuvanas) dentro da
existência material, de acordo com seu nível de consciência. Quando se liberta,
a alma retorna ao verdadeiro lar, um mundo onde inexistem nascimentos e mortes.
Os hindus possuem crenças distintas, mas todas são baseadas na ideia de que a
vida na Terra é parte de um ciclo eterno de nascimentos, mortes e
renascimentos.
Islamismo (Religião Muçulmana)
Para o islamismo, Alá (Deus) criou o mundo
e trará de volta a vida todos os mortos no último dia. As pessoas serão
julgadas e uma nova vida começará depois da avaliação divina. Esta vida seria
então uma preparação para outra existência, seja no céu ou no inferno. Quando a
pessoa morre, começa o primeiro dia da eternidade. Ao morrer, a alma fica
aguardando o dia da ressurreição (juízo final) para ser julgado pelo criador. O
inferno está reservado para as almas 'desobedientes', que foram desviadas por
Satanás. No Alcorão, livro sagrado, ele é descrito como um lugar preto com fogo
ardente, onde as pessoas são castigadas permanentemente. Para o paraíso, vão as
almas que obedeceram e seguiram a mensagem de Alah e as tradições dos profetas
(entre eles, os cinco principais: Noé, Abrão, Moisés, Jesus filho de Maria e
Mohammed). No Alcorão, o paraíso é descrito como um lugar com rios de leite,
córregos de mel e outras belezas jamais vistas pelo homem.
Espiritismo
Defende a continuação da vida após a morte
num novo plano espiritual ou pela reencarnação em outro corpo. Aqueles que
praticam o bem, evoluem mais rapidamente. Os que praticam o mal, recebem novas
oportunidades de melhoria através das inúmeras encarnações. Creem na eternidade
da alma e na existência de Deus, mas não como criador de pessoas boas ou más.
Deus criou os espíritos simples e ignorantes, sem discernimento do bem e do
mal. Quem constrói o céu e o inferno é o próprio homem.
Pela teoria, todos os seres humanos são
espíritos reencarnados na Terra para evoluir. A morte seria apenas a passagem
da alma do mundo físico para a sua verdadeira vida no mundo espiritual. E mesmo
no paraíso, acredita-se que o espírito esteja em constante evolução para o seu
aperfeiçoamento moral. As almas dos mortos ligam-se umas às outras, em famílias
espirituais, guiadas pela sintonia entre elas. Consequentemente, os lugares
onde vivem possuem níveis vibratórios diferentes, sendo uns mais infelizes e
sofredores, e outros mais felizes e plenos. Muitas escolas espiritualistas defendem
a ideia da sobrevivência da individualidade humana, chamada espírito, ao
processo da morte biológica, mantendo suas faculdades psicológicas intelectuais
e morais.
Como no catolicismo, os evangélicos
acreditam no julgamento, na condenação (céu ou inferno) e na eternidade da
alma. A diferença é que o morto faz uma grande viagem e a ressurreição só
acontecerá quando Jesus voltar à Terra, na chamada 'Ressurreição dos Justos',
ou, então, aqueles que forem condenados terão uma nova chance de ressurreição
no 'Julgamento Final'. Os que morrerem sem Cristo como seu Deus também
receberão um corpo especial para passar a eternidade no lago de fogo e enxofre.
Igreja Adventista do Sétimo Dia
Na Igreja Adventista do Sétimo Dia, os
mortos dormem profundamente até o momento da ressurreição. Quem cumpriu seu
papel na Terra recebe a graça da vida eterna, do contrário desaparece. Os
mesmos acreditam que a alma do homem será aniquilada, deixara de existir sem
ter nenhum tipo de sofrimento.
Igreja Batista
Creem na morte física separação da alma do
corpo físico e na morte espiritual, separação da pessoa de Deus. Os que, após a
morte física, acreditam ou passam a confiar em Jesus Cristo, vão para o Paraíso
onde terão uma vida de paz e felicidade. Com a morte espiritual, a alma vai para
o Inferno para uma vida de angústia, sofrimento, dor e tormentos.
Catolicismo
A vida depois da morte está inserida na
crença de um Céu, de um Inferno e de um Purgatório. Dependendo de seus atos, a
alma se dirige para cada um desses lugares. A alma é eterna e única. Não
retorna em outros corpos e muito menos em animais. Crê na imortalidade e na
ressurreição e não na reencarnação da alma. A Bíblia ensina que morreremos só
uma vez. E ao morrer, o homem católico é julgado pelos seus atos em vida. Se ele
obtiver o perdão, alcançará o céu, onde a pessoa viverá em comunhão e
participação com todos os outros seres humanos e, também, com Deus. Se for
condenado, vai para o inferno. Algumas almas ganham uma chance para serem
purificadas e vão para o purgatório, que não é um lugar, e sim uma experiência
existencial da pessoa. Quem for para o céu ressuscitará para viver eternamente.
Depois do Juízo Final, justos e pecadores serão separados para a eternidade.
Deus julga os atos de cada pessoa em vida de acordo com a palavra que revelou
através de Seu Filho, com os ideais de amor, fraternidade, justiça, paz,
solidariedade e verdade.
Judaísmo
O judaísmo crê na sobrevivência da alma,
mas não oferece um retrato claro da vida após a morte, e nem mesmo se existe de
fato. O judaísmo é uma religião que permite múltiplas interpretações. Algumas
correntes acreditam na reencarnação, outras na ressurreição dos mortos.
Enquanto a reencarnação representa o retorno da alma para um novo corpo, a
ressurreição é definida como o retorno da alma ao corpo original. Para os
judeus, a lei permite à pessoa que vai morrer pôr a sua casa em ordem, abençoar
a família, enviar mensagem aos que lhe parecem importantes e fazer as pazes com
Deus. A confissão in extremis é considerada importante elemento na transição
para o outro mundo.
Candomblé
Não existe uma concepção de céu ou
inferno, nem de punição eterna. As almas que estão na terra devem apenas
cumprir o seu destino, caso contrário vagarão entre céu e terra até se realizar
plenamente como um ser consciente e eterno.Os cultos afro-brasileiros acreditam
que os mistérios da vida e da morte são regidos por uma Lei Maior, uma força
divina que dá o equilíbrio divino ou eterno. O Candomblé vê o poder de Deus em
todas as coisas e, principalmente, na natureza. Morrer é passar para outra
dimensão e permanecer junto com os outros espíritos, orixás e guias. Trabalha
com a força da natureza existente entre terra (Aiyê) e o céu (Òrun). Nos cultos
afros, o assunto de vida após a morte não é bem definido.
Na Terra, o objetivo do homem é realizar o
seu destino de maneira completa e satisfatória. Ao cumprir o seu destino na
Terra, o ser humano está pronto para a morte. Após a morte, o espírito será
encaminhado ao Òrun, para uma dimensão reservada aos seres ancestrais, ou seja,
eternos. O ser humano pode ser divinizado e cultuado. Caso o seu destino não
seja cumprido, os espíritos ficarão vagando entre os espaços do céu e da terra,
onde podem influenciar negativamente os mortais. Como não se realizaram
plenamente, estes espíritos estão sujeitos à reencarnação. Já as pessoas vivas
que sofrem as suas influências negativas, precisam passar por rituais de
limpeza espiritual para reencontrar o equilíbrio.
Umbanda
A Umbanda sofre influências de crenças
cristãs, espíritas e de cultos afros e orientais. Como não existe uma unidade
ou um 'livro sagrado', alguns umbandistas admitem o céu e o inferno dos
cristãos, enquanto outros falam apenas em reencarnação e Carma. Na Umbanda,
morte e nascimento são momentos sagrados, que marcam a passagem de um estado a
outro de manifestação espiritual, morremos para um lado e nascemos para outro
lado da vida, o que nos aguarda do outro lado depende de nós mesmos.Com a morte
do corpo físico, os espíritos bons podem se tornar protetores, enquanto os maus
(espíritos de pouca evolução, devido às poucas encarnações) podem virar
perturbadores. Os mortos (desencarnados) podem ser contatados, ajudados ou
afastados.
Textos que falam sobre o Espirito
Santo ou Espirito de Deus
Gn
1:2; 6:3; 41:38: Ex 31:3; 35:31; Nm 11:17,25,26,29
Espirito
do homem ou animais
Gn 6:17; 7:15,22; 26:35; 41:18;47:25
Espirito
maligno
Lv 20: 27; Dt 18:11; Jz 9:23.
Conclusão:
O homem foi feito a imagem perfeita de
Deus, Adão o primeiro homem mantinha um relacionamento estreito com o criador,
uma amizade cheia de liberdade eu fazia com que toda a tarde na virada do dia O
Criador descia para conversar com o homem, um ambiente extremamente perfeito, harmonioso,
de paz comunhão, ate o dia em que um intruso entra nessa relação e consegue
destruir esse relacionamento, o homem é afastado de Deus, é expulso do jardim e
carrega sobre seus ombros o peso da morte, o homem foi afetado no seu corpo, (do
suor do seu rosto comeras), na sua alma ( a alma que pecar essa morrera Ez 18:4,20)
e em seu espirito ( e o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo e todo o vosso
espirito, alma e corpo Its 5:23).
Bibliografia:
Revista EPOCA 05/08/2004 - 17:38 | EDIÇÃO
Nº 325 Reportagem de CAROLINA NASCIMENTO
Biblia de Estudo Pentecostal ARC Ed. Cpad.
Biblia de Estudo DAKE. ARC Ed. Atos
Torá A Lei de Moises Ed. E Livraria sêffer
sexta-feira, 16 de novembro de 2018
segunda-feira, 12 de novembro de 2018
O apocalipse 1* parte "Perspectivas de interpretação"
O
APOCALIPSE DE JOÃO
Introdução
Os
dias em que estamos vivendo estão sendo marcados por muitos problemas em todos
os lados da sociedade, politica, econômica, moral, religiosa. Os sinais da
vinda de Jesus estão cada vez mais evidentes podemos identificar dois tipos de
sinais os internos e os externos; os problemas internos são aqueles que
acontecem dentro da igreja de forma geral. Exp. A apostasia da igreja,
evangelho de enriquecimento, (prosperidade), não se prega contra o pecado,
lideres de denominações envolvidas em corrupção e muitas outras coisas que nós
vivenciamos no dia a dia. As igrejas, ou muitas delas parecem ter virado loja
de conveniência e os púlpitos o balcão de atendimento e os pastores, um
atendente e Deus é o abastecedor dessa loja para satisfazer os clientes
(crentes). Os sinais externos são os acontecimentos no mundo de forma geral, na
natureza que segundo o apostolo Paulo escreveu em Rm. 8: 22,23; que a criação
esta gemendo, com dores de parto, e não só a natureza, mas nos mesmos cristãos
que temos as primícias do Espirito, gememos, esperando a adoção, a redenção do nosso corpo, pois o
que está preparado para esse mundo são coisas tenebrosas que o próprio Jesus
nos alertou. Mateus 24. 7. Fome pestes e terremotos, guerras, reino contra
reino, nação contra nação. Is. 19. 1, 2, 3, 4, 5.
O
livro do apocalipse infelizmente ainda é visto com muita aversão pelos
cristãos, por interpreta-lo de maneira errada, como se fosse uma maldição, isso
acontece por falta de buscar o verdadeiro objetivo do livro que é alertar a
humanidade a cerca das coisas que em breve devem acontecer, e com certeza vai acontecer,
o livro do apocalipse é exatamente o que significa essa palavra; é a revelação
de Deus para aquele que acredita no arrebatamento.
O que é o livro do Apocalipse
O
livro do apocalipse é um livro de profecia (1:3; 22:7), pois a revelação que
ele contém está em caráter de profecia. É um livro de conclusão. Se o livro de
apocalipse fosse eliminado da Bíblia haveria uma grande lacuna, pois haveria um
começo, mas não o fim. É a conclusão dos escritos de João, os escritos de João
são de três categorias: seu evangelho, suas epístolas, e seu apocalipse. É a
conclusão do novo testamento, que é composto pelos evangelhos, atos e
epístolas. É também a conclusão de toda a Bíblia.
O autor. Apostolo João chamado apostolo do amor
escreveu o livro em uma Ilha chamada Patmos as margens do mar Egeu, por volta
do ano 95/96 durante uma perseguição aos cristãos pelo imperador romano
Domiciano.
Etimologia da Palavra. Gr apokalúpsis, significa revelação.
Revelar é remover o véu, trazer a luz o que está oculta.
O Proposito do Livro
O Proposito do Livro
O
livro foi escrito as igrejas da Ásia Menor (atual Turquia). Na época de João, a
exploração romana das províncias causava dificuldades econômicas, no entanto, a
fascinação pelo poder, cultura e riqueza romana era forte. Essa relação de amor
e ódio com Roma significava que a igreja estava correndo perigo de se
comprometer, a fim de curtir os benefícios e evitar dificuldade econômica,
assim como a perseguição percebida e antecipada. Como profecia, critica a situação histórica e
transmite a orientação de Deus à igreja. Como carta, seu intento pastoral é
advertir e encorajar pessoas presas a um contexto sociopolítico irresistível.
Como apocalíptico, proporciona um vislumbre da justiça e vida significativa
baseados no reino de Deus. Como literatura de sabedoria, desafia a igreja ao discernimento
sério dessa mensagem.
Tema central do livro: A mensagem central do apocalipse é:
Jesus voltara para buscar a sua igreja. Podemos afirmar isso, pois por sete
vezes em apocalipse é repetida essa declaração de Cristo: Brevemente a ti virei
em breve virei a ti (2.5,16); eis que venho sem demora (3.11);eis que venho
como ladrão ( 16.15); eis que presto venho ( 22.12); certamente cedo venho (
22.20); prepara-te, ó Israel, para te encontrares com teu Deus (Amos 4.12).
Perspectivas
de Interpretação
O
livro de apocalipse é de difícil interpretação, e isso leva muitos ao abandono
do estudo do livro. John Wesley entendia que algumas destas não deviam ser
alcançadas ate a eternidade, no entanto, ele encorajava a todos bendizer a Deus
pela medida de luz que podemos aproveitar e melhora-la para sua gloria. A
quatro perspectivas de interpretação do apocalipse: preterista, historicista,
futurista e idealista.
A perspectiva preterista, desenvolvida primeiramente por Alascar
em 1614 ele mantem que o apocalipse é uma profecia a respeito da queda de
Israel e do Império Romano. Se Babilônia representa Israel, o cumprimento se dá
em 70 d.C. e parte do proposito do livro é encorajar seus primeiros
destinatários que os apostatas de Israel seriam punidos. Equiparar Babilônia ao
Império Romano garantia aos cristãos primitivos que seus perseguidores seriam
julgados. Esse pensamento interpretativo limita a mensagem a igreja primitiva e
restringe o julgamento a um tempo e lugar específicos, ao passo que o
apocalipse fala de um julgamento universal.
A perspectiva historicista. Possui muitas versões baseadas na
posição histórica do interprete. Foi desenvolvida no século XIII por Joaquim de
Fiore, era popular entre os reformadores que identificava Babilônia como Roma e
o papado. Para os historicistas, o apocalipse prediz os grandes eventos da história
mundial ou da igreja e o retorno de cristo iminente. Os símbolos associam o fim
das realidades históricas aos eventos contemporâneos. Essa abordagem falha por
diversas razões. A atribuição de um símbolo a um evento histórico é arbitraria
e limitada ao tempo de cada interprete, a maioria dos quais discorda um do
outro mesmo dentro de um tempo especifico. Além disso, a perspectiva é limitada
a igreja ocidental e teria sido incompreensível para os primeiros leitores.
A perspectiva futurista. Projeta a profecia (definida como
prognosticadora do futuro) iniciando no capitulo 4 num tempo futuro
imediatamente anterior ao retorno de Cristo. O futurismo dispensacionalista vê
apocalipse 1.19 como a chave interpretativa. Este divide o livro em passado
(Cap.1), presente (caps.2-3), futuro (caps. 4-22. 5). Baseado mais na
imaginação do que na escritura, um mapa do futuro linear e detalhado é disposto
como a restauração de Israel, o arrebatamento, sete anos de tribulação, o reino
do anticristo, as nações do mal se reunindo para lutar contra Jerusalém, a
segunda vinda de Cristo, o reino milenar de Cristo, a guerra final entre
Cristo, Satanás e seus seguidores, e um novo céu e nova terra no qual Cristo e
seus seguidores reinam. Interpretações futuristas não são tão rigorosas quanto
ao tempo ou método de cumprimento literal. Por exemplo, pode não haver um
arrebatamento pré-tribilacionista é difícil ver como esta perspectiva futurista
cruza o cotidiano dos leitores contemporâneo, assim como o dos destinatários do
primeiro século.
A perspectiva idealista. Enfatiza a natureza simbólica do
apocalipse. Posições extremas não fazem conexão aos eventos históricos, no
entanto, esperam que essas representem bastante genericamente a essência da
luta entre bem e o mal, Deus e Satanás. É uma perspectiva que equilibra os
elementos apocalípticos, proféticos e pastorais assim como os níveis
simbólicos, referencias, visionais e linguísticos da narrativa, proporciona uma
linguagem mais adequada. Levar a sério o contexto histórico das visões e suas
narrativas é fundamental, no entanto, a mensagem não é apenas sobre ou para a
igreja do primeiro século. A perspectiva celestial relatada por João por meio
de suas visões fala a igreja onde quer que ela esteja na história e a conduz a
consumação do plano de Deus. Ao longo do livro os leitores têm um vislumbre do
futuro a partir da perspectiva da igreja do primeiro século, e de sua própria
posição histórica e a luz da eternidade. O reino de Deus constantemente quebra
a história para que o tempo e a eternidade, a terra e o céu sejam continuamente
elaborados em conjunto.
Temas Teológicos
O livro do Apocalipse é um livro
teocêntrico. DEUS é YHWH, aquele que é que era e que há de vir (1.4), cuja
presença e atos no passado garantem o futuro. Deus é o soberano todo poderoso,
aparece nove vezes, incluindo (Senhor Todo Poderoso), que triunfa sobre todas
as forças do mal. A centralidade de Deus assentado sobre o trono (46 vezes),
incluindo o capitulo 4, deixa claro que é Deus e não César, que controla o
mundo. O reino temporário do mal é uma ilusão. O uso frequente do divino na
passiva (EDOTHÊ, foi dado) indica que ate mesmo as foças do mal precisam de uma
autorização de Deus para agir. A misericórdia divina é vista nas pragas que
forçam os ímpios ao arrependimento, embora eles recusem a fazê-lo (Ap. 9.20,21;
16.9-11), assim como a convocação a igreja para se arrepender (Ap. 2.5, 16,21,
22; 3. 3,19). Como criador Deus é digno de adoração. As quatro criaturas que
representam a ordem criada louvam a Deus por ter trazido todas as coisas à
existência (4.6-11) e toda a criação se une em louvor a Deus e ao cordeiro
(5.13). Os poderes do mal procuram destruir a terra (11.18). A besta e a
prostituta corrompem o povo da terra e exploram suas riquezas (18. 3,11-14). As
pragas que caem sobre a terra (8.6-9.21; 16. 1-11) não é julgamento sobre a
ordem criada, mas sobre aqueles que rejeitam a Deus e se associam ao mal.
Finalmente, Deus faz uma nova criação (21.1-5). Na forte Cristologia do
apocalipse, o cordeiro compartilha o trono de Deus (3. 21; 7.17). Como o alfa e
ômega (1.8), Deus (1.8; 21.6) e Cristo ( 1.17; 22.13) são o primeiro e o ultimo
(1.17; 22.13) o começo e o fim (21.6; 22.13). Ambos demonstram ira contra o mal
(6.16) e proporcionam salvação (7.10). Por meio de Cristo, Deus reina (11. 15).
O cordeiro é a principal imagem de Cristo e aparece (29 vezes). Ele é o
cordeiro pascal que sobre a cruz verteu seu sangue e triunfou como o cordeiro
morto, também é o cordeiro conquistador e o Leão da tribo de Judá. Cristo é a
testemunha fiel e verdadeira, o primogênito dentre os mortos e juiz
escatológico. As palavras Espirito Santo não ocorrem no livro do apocalipse, no
entanto o Espirito é quem fala as igrejas (2.7,11, 17,29; 3.6,13 22), é o meio
das visões proféticas de João (1.10; 4.2; 17.3; 21.10). Os anjos que não podem
ser adorados (19.10; 22.8-9). Uma anti trindade profana procura usurpar a gloria
e a fidelidade que só pertencem a Deus. Satanás e seus subordinados são
personificações do mal que oprimem e iludem o mundo através do engano. Satanás
imita o selo divino sobre os santos (7.3) com uma marca (13.16,17). A ferida é
curada (13.12) imita a morte e ressurreição de Jesus (5.6). O dragão da a besta
o seu poder, trono e grande autoridade (13.2) numa tentativa de competir com o
relacionamento entre Deus e Cristo. O dragão, a besta e o falso profeta
promovem guerra contra a igreja. Eles reivindicam dominação mundial (13. 1-10),
no entanto não são retratados como poderosos. No capitulo 12, a tentativa do
dragão de destruir uma mulher representa a guerra entre Satanás e o povo de
Deus. Contudo, seu poder do mal é limitado e seu tempo é curto.
A guerra decisiva no céu, marca a
destruição do dragão e o inicio do reinado de Deus. A cruz marca a derrota de
Satanás e todas as outras guerras são promovidas por um inimigo derrotado. A história
dos propósitos redentores de Deus é voltada para a igreja como indicada nas
igrejas (2-3) e para o quadro geral epistolar (1.4ss, 22.21). O povo de Deus
está relacionado ao Antigo Testamento e definido na nova aliança. A mulher
vestida de sol (12.1; vv 1-17), assim como Israel, gera o Messias (Sl 2.8,9; Is
66.7,8) e, como Israel ela escapa par o deserto e é preservada lá (Ex 19.4). A
nova Jerusalém tem os nomes das doze tribos em seus portões e os doze apóstolos
sobre seus fundamentos, os anciões no trono celestial (cap.4) podem representar
as doze tribos e os doze apóstolos. O Israel espiritual não é definido
racialmente ou religiosamente, mas é constituído por aqueles que reconhecem a
Cristo. Este comunica a contagem da igreja (universal), sobre duas
perspectivas, 144 mil, e uma inumerável multidão. As duas testemunhas (11. 3-12) representam a
igreja. Elas têm o poder para trazer pragas (como Moises e Elias Ex 7. 19; I Rs
17.1). Eles são as duas oliveiras (Zc 4.2-3,11-14). Como Jesus eles foram
mortos e ressuscitaram (11.7,11). Seu testemunho fiel em meio à aflição convida
a igreja a exercer seu ministério de advertência e promessa. As sete igrejas
são convocadas a arrepender-se da idolatria, complacência e falta de amor (2.5,16;
3.3,19). O arrependimento traz salvação por meio do sangue de Jesus Cristo que
o comprou para Deus. A igreja não é apenas a comunidade dos salvos, mas também
é o canal por meio do qual Deus os salvara e governar.
O
Início do livro (1.1-20)
O
livro começa com um fragmento de uma frase que serve como titulo, apresenta um
resumo dos conteúdos e estabelece autoridade (vv.1-2). Este titulo
multifacetado é seguido por uma bem-aventurança, que reflete o uso litúrgico do
apocalipse (v.3). João estava escrevendo para uma igreja que era parte de uma
cultura oral, na qual os documentos do novo testamento eram levados para as
igrejas e lidos em voz alta numa adoração. O livro parece começar de novo com
uma típica abertura de uma carta de estilo epistolar do primeiro século (v.
4-9). O autor e destinatários são identificados e as saudações tomam a forma de
uma benção, uma típica adaptação de cartas paulinas (v.4,5). Uma doxologia
atribui louvor a fonte de benção (v.5b,6). É seguida de uma proclamação ao
retorno de Cristo que estabelece a sequencia do livro (v.7). Deus pronuncia
palavras de auto revelação que unem referencias múltipla a fonte da revelação e
serve como transição para uma visão inaugural (v.8). O elemento final no quadro
introdutório para o livro é a experiência visionaria inaugural de João
(v.9-20). Nesta visão que ecoa narrativas proféticas (por exemplo: Êx 17.14;
34.27; Is 30.8; Jr 30. 2; Hb 2.2), João recebe duas vezes a ordem para escrever
(Ap.1.11,19). Ele ouve a instrução 12 vezes (2.1,8, 12,18; 3. 1, 7, 12,14;
10.4; 14.13; 19.9; 21.5).
João
não reclama de sua insuficiência, como era tão comum nas narrativas dos
profetas do antigo testamento, no entanto, o desafio de reduzir as visões e os
sons de experiências visionaria as palavras nos pergaminhos não pode ser
minimizado. João teve a responsabilidade de expressar fielmente as verdades expressas
nessas visões.
Numero Sete no Apocalipse
O
numero sete (hepta) aparece no prologo e ocorre 25 vezes no apocalipse. Desde a
época de Pitágoras, a cultura grega comumente relacionava o numero sete à
plenitude baseada na ideia de completude dos sete planetas. A ideia, no
entanto, pode reportar aos sumérios e à observação das quatro fazes da lua em
sete períodos. A igualdade do Antigo Testamento de sete com a plenitude
originava dos sete dias da contagem da criação, que destacava o trabalho
completo de Deus. Algumas vezes o sete é tanto literal quanto figurativo, assim
como a aspersão de sangue por sete vezes (Lv 4—16). Literalmente, o mandamento
é para aspergir sangue sete vezes, no entanto, significa também um ato efetivo
e completo. Outras vezes o sete é figurativo, como quando Israel é advertido
que Deus os punirá “sete vezes” se eles não se arrependerem (Lv 26.18;
v.18-28). O número representa a plenitude de sua punição, não uma multiplicação
literal. A plenitude divina é apresentada por sete igrejas, sete espíritos,
sete castiçais, sete estrelas (1. 4—20), sete selos (5.1). Sete também descreve
a plenitude das foças hostis a Deus. O dragão tem sete cabeças com sete coroas
(12.3); há sete reis enigmáticos (17.10); e sete colinas sobre as quais esta
sentada a mulher (17.9).
As
primeiras palavras do apocalipse introduzem o livro inteiro e servem como um
título descritivo. A revelação (apokalypsis) transmite tanto o conteúdo à
natureza do livro; uma forma de profecia cristã especializada. É a revelação de
Jesus Cristo. A revelação é dada por ou a partir de Jesus ou que é a respeito
de Jesus. Por causa da frase, que Deus lhe deu, o genitivo subjetivo (por ou a
partir de Jesus).
A
cadeia da comunicação é estabelecida. É iniciada a partir de Deus, para Jesus, para
um anjo, para João, para seus servos. Os destinatários imediatos, os servos,
são designados no versículo quatro como as sete igrejas na província da Ásia. A
mensagem foi dada a um publico especifico num momento da história com
relevância para toda a igreja ao longo de toda a história. O conteúdo é o que deve acontecer em breve. Deve (dei)
expressa a necessidade do drama escatológico que está fundamentado na vontade
divina e no compromisso divino em realizar os planos da criação. (2.23,24). A
certeza da consumação da história é tranquilizadora.
As Cartas às Sete Igrejas
A
convocação de João para escrever, recebida na visão inaugural é repetida em
cada uma das sete cartas. Todas começam com um mandamento para escrever as
coisas faladas pelo Cristo exaltado. Nos capítulos dois e três, seu uso
múltiplo indica a importância das mensagens, enfatiza a natureza exaltada do
mensageiro, e refere-se ao conhecimento que o Cristo exaltado possui de tudo
que está acontecendo na igreja. A compreensão de Cristo é também enfatizada
pela sua palavra, conheço em cada
carta. Cinco vezes (2.2,19; 3.1,8 15) é emparelhada com a frase suas obras, e
uma vez com suas aflições (2.9). Cada igreja é conhecida intimamente por aquele
que está no centro de sua igreja
A Igreja Éfeso (2.18—29)
João
começa o capitulo dois do apocalipse escrevendo a primeira igreja que é Éfeso.
Éfeso é um tipo de igreja do primeiro século como um todo. (2.1-7). Localizada
as margens do mar Egeu Éfeso era um importante centro comercial, politico e religioso.
Com uma população de aproximadamente 250 mil, habitantes. O culto imperial era
representado pelos templos romanos, honrando Júlio César, Augusto e Domiciano e
Adriano. Seu templo a Artêmis (Diana em latim) era uma das sete maravilhas do
mundo antigo. Paulo a visitou varias vezes, estabelecendo uma comunidade cristã
e passou um tempo pregando e ensinando nessa cidade (Atos 18—20). A carta
inicia com uma frase usada em todas as cartas: ao anjo da igreja escreve; isto
diz aquele que tem em sua destra as sete estrelas e anda no meio dos sete
castiçais de ouro. (2. 1,2). Éfeso uma igreja trabalhadora, paciente e que não
podia sofrer e colocava seus obreiros a prova que na verdade eram mentirosos, e
seu trabalho era incansável, reprovava os nicolaítas, mas deixou o primeiro
amor. Os nicolaítas. A tradição registra a volta dos nicolaítas para Nicolas de
Antioquia, que foi um dos sete diáconos de acordo com Atos dos apóstolos (Atos
6.5). A única coisa que pode ser inferida biblicamente é que a sua doutrina
incluía comer carne sacrificadas a ídolos pagãos e imoralidade sexual (Ap.2.
14,15). O grupo dos Nicolaítas pode ser um segmento dentro das igrejas da Ásia
Menor, que professava uma visão divina especial, que lhes permitia participar
da sociedade pagã sincretista.
Esmirna (2. 8-11)
Esmirna
(a moderna Izmir) ficava aproximadamente 64 km ao norte de Éfeso do rio Hermus.
Uma grande cidade portuária, com uma população de cerca de 100 mil no primeiro século,
Esmirna reivindicava ser a primeira da Ásia em beleza e tamanho. O poeta épico
Homero foi associado a esta cidade, que ostentava o maior teatro publico na Ásia
foi a primeira cidade a erigir um templo para Roma, e uma serie de outros
templos, incluindo um para Zeus, mas também possuía uma grande população
judaica. Esmirna é apenas mencionada no N/T em apocalipse (1. 11; 2.8), porem no primeiro
século, a cidade se tornou um importante centro cristão e foi o local do vergonhoso
martírio de Policarpo. Um trabalho de meados do primeiro século, o martírio de
Policarpo, documenta a perseguição e sofrimento experimentado pelos cristãos em
Esmirna. O bispo de Esmirna aos oitenta e seis anos foi condenado pelos romanos
por ele não querer dar o reconhecimento ao Imperador como senhor em publico. “Ele
declarou;” oitenta e seis anos eu tenho servido a ele, e ele nunca me causou
qualquer lesão: como eu poderia blasfemar contra meu Rei e meu Salvador.
A
carta começa com uma frase estereotipada. Ao anjo da igreja em Esmirna escreve.
A fonte das palavras à igreja é identificada como o primeiro e o último que
morreu e tornou a viver essa palavra à igreja de Esmirna lembra a morte e
ressurreição de Cristo, pois a cidade havia sido destruída por um forte
terremoto no ano 600 a.C., no entanto a analogia é tênue. É mais adequado
descrever Jesus como o eterno que venceu a morte em uma carta que enfatiza a
morte (2.10,11), a vida (v. 10) e conselhos contra o medo. Nesta carta Jesus
reconhece; as aflições, a pobreza, os falsos Judeus. Apesar das aflições é ordenada
a igreja de Esmirna, NÃO TENHA MEDO (meden phobou). Estas são as mesmas
palavras ditas em João 1.17, porque a lei foi dada por Moisés; a graça e a
verdade vieram por Jesus Cristo. Onde são seguidas da descrição de Jesus que
inicia a carta. A ordem reconfortante de João era uma injunção contra a
atmosfera geral do medo. O A/T tinha a graça escrita, o N/T tem a graça em
verdade. A lei dada por Moises e foi uma revelação gloriosa, mas o evangelho de
cristo é uma revelação muito mais clara. A lei que foi dada por Moises era
aterrorizante e ameaçadora, mas a que é dada por Jesus possui todos os usos
benéficos da lei, sem terror pois é graça. O diabo lançara alguns de vos na
prisão (2.9). A razão da prisão era para prova-los, algo que pode levar a morte
(10c) se fiel ate a morte. A igreja em Éfeso é chamada para provar os falsos apóstolos,
e a igreja em Esmirna está sendo provada por causa de Judeus não cristãos. Logo
eles teriam uma chance de provar a sua própria fidelidade. A perseguição será
limitada a dez dias, representa um curto espaço de tempo, o intervalo de tempo
em que Daniel e seus amigos foram provados na Babilônia (Dn.1.12-15). Os
cristãos de Esmirna eram obrigados a participarem de alianças comerciais,
refeições, festas pagãs onde entidades eram homenageadas. Dez dias podem se
referir à completude, para que essa frase possa ser interpretada para
significar o curso de vida de uma pessoa, nesse aspecto, a perseguição duraria
por toda vida, mas ainda assim, seria um curto período de tempo comparado com a
vida eterna. Dez dias pode se referir ao período em que dez imperadores romanos
foram ascendidos ao poder que perseguiram as igrejas na Ásia. Nero (64-68),
Domiciano (68-96), Trajano (104-117), Aurélio (161-180), Severo (200-211), Máximo
(235-237), Décio (250-253), Valeriano (257- 260), Aureliano (270-275),
Diocleciano (303- 312). Durante esse tempo a matança de cristãos foi intensa.
A Igreja de Pérgamo (2. 12-17)
Pérgamo
(Bergama moderna) está localizada a aproximadamente 25 km do mar Egeu. Ela não
era um centro comercial tão importante como Éfeso ou Esmirna, mas era um
importante centro religioso. Em comemoração à derrota das tribos Celtas de
Pérgamo em 230 a/c., um altar a Zeus foi construído perto do topo da montanha,
onde a cidade foi construída. La sacerdotes queimava suas vitimas em sacrifício
24 por dia, sete dias por semana, havia templos a Atenas, Dionísio e Asclépio.
A cidade se vangloriava por possuir uma das maiores bibliotecas do mundo
antigo. Era famosa por produzir livros que o termo “pergaminho” (a pele de
animais utilizados para escrita) deriva-se de seu nome. Havia provavelmente uma
presença judaica em Pérgamo já no final do século II a.C. A carta é iniciada
com a recomendação costumeira, ao anjo da igreja. A forma de carta típica
continua com uma descrição de Cristo como aquele que tem a espada afiada de
dois gumes. A imagem da espada é completada com a menção da boca de Cristo
(2.16). Primeiro, ele contra à igreja que conhece a situação dela e a elogia.
Sei onde vive, onde esta o trono de Satanás. O (trono de Satanás sem
localização, é mencionado em (13.2 e 16.10) onde é associado ao “dragão” e a
“besta”). Seja qual for a referencia a ameaça ao cristianismo é clara. Há um
trono rival ao de Deus e ao cordeiro veja os capítulos 4ss. Nesta atmosfera de
ameaça, a igreja de Pérgamo recebe um elogio declarado tanto positivo como
negativamente. Você permanece fiel ao meu nome e não renunciou a fé em mim. Mas
umas poucas coisas têm contra ti, pois tem no meio de vocês alguns que seguem a
doutrina de Balaão. Ao contrario de Éfeso os falsos mestres estavam fora da
igreja, em Pérgamo eles estavam dentro da igreja. Balaão é pragmático de alguém
que desvia o povo de Deus (2 Pedro 2.15; Jd v11) sua história é contada em Números
22.5—24.25; 31.16 ele ensinou Balaque a armar ciladas contra os israelitas. E
os que seguiam a doutrina do Nicolaítas. Os simpatizantes de Balaão podem ter
racionalizado que comer tal comida fosse uma questão de consciência e essa
acomodação simbolizava os costumes dos gregos não era pecaminosa. (Atos 15.29;
21.25; 1COR 8. 1-13; 10. 25-30) nestes textos fica explicitamente claro que é
pecado. É associado a imoralidade sexual que possui significados literais e
metafóricos. Na história de Baal de Peor (Num. 25). Por causa do seu fracasso,
a igreja de Pérgamo é advertida a arrepender-se eles deveriam se afastar dos
falsos mestres e das ações pecaminosas que eles promovem. Se não, Cristo
adverte que ele vira em breve, O convite para aqueles que têm ouvidos ouça o
que o Espirito dos as igrejas; Introduz uma promessa, darei do maná escondido,
uma pedra branca com um novo nome nela escrito conhecido apenas por aquele que
recebe. A igreja de Pérgamo foi elogiada por sua fidelidade a Cristo. Eles não
renunciaram sua fé ao encararem severa perseguição. Sua queda foi mais sutil. Eles
falharam onde os efésios foram excelentes, sua falta de ortodoxia os levou a
heteropraxia. Suas ações não correspondiam à sua profissão. Seu compromisso com
a sociedade pagã pode ter parecido relativamente inofensivo no contesto do
martírio. Contudo, Cristo os chamou e a nós para sermos diferentes de nossa
cultura, ser separado. Isto é claro, é a raiz e o significado da base do tema
fundamental da santidade encontrado em toda mensagem bíblica. É impressionante a rapidez com que os cristãos podem se acostumar às
atitudes e praticas de uma cultura, para que as praticas uma vez vistas como
fora dos limites, pareçam inócuas. A mensagem para a igreja é clara: se arrepender,
mudar de direção, ser fiel à sua vocação espiritual e viver na fé.
A Igreja de Tiatira (2.18-29)
Pouco
é conhecido da igreja de Tiatira. É mencionada apenas indiretamente em Atos
16.14 e de acordo com algumas autoridades antigas, uma igreja foi estabelecida
lá no fim do primeiro século. A cidade era localizada a aproximadamente 56 km
no interior entre Pérgamo e Sardes era conhecida por suas alianças comerciais,
incluindo comerciante de tecidos, padeiros, trabalhadores de linho,
comerciantes de lã, escravos, sapateiros e tintureiros. Lídia foi a primeira
cristã convertida por Paulo nessa cidade. O deus guardião da cidade era
Tyrimnos (filho de Zeus) era padroeiro das alianças e guardião da cidade. A
carta é iniciada com um comando: Ao anjo da igreja em Tiatira escreve. A fonte
da mensagem é enfatizada, estas são as palavras do filho de Deus um titulo
usado apenas aqui no apocalipse. O titulo contrasta nitidamente com a adoração
local de Tyrimnos, assim como ao imperador, que era considerado filho de Zeus.
A descrição dos olhos como chama de fogo e pés como bronze reluzente recorda
Daniel capítulos 7 e 10. O maior contesto em Daniel identifica esse ser celestial
com o filho de Deus no capitulo 3. Aquele cujos pés simbolizam poder, vê a
situação desta igreja com discernimento penetrante (Ap. 2.23--27) e responde com
juízo e misericórdia. Jesus se apresenta a igreja como o filho de Deus v18
derrubando a teoria do catolicismo que diz que Jesus é filho de Maria. Cristo
diz que ele conhece as virtudes da igreja que são amor, fé serviço e
perseverança. O amor (agapên) ocorre somente aqui e na carta aos efésios (2.4)
Essa frase é citada porque a igreja havia abandonado o primeiro amor em
contraste com os cristãos de Tiatira estão fazendo mais agora do que no
principio. Fé (pistin) ocorre quatro vezes no apocalipse (2.13, 19; 13.10;
14.12) e pode significar lealdade ou confiança pessoal em Jesus. Serviço tem como conotação servir a
mesa em contraste de um pensamento helenista, é a posição preferida de um
seguidor de Cristo, servir a outro é servir a Deus e resulta em uma comunhão
mutua. Perseverança é a exigência básica para todos os cristãos. Como Pérgamo a
igreja em Tiatira havia permitido o falso ensino os levarem a idolatria,
toleravam Jezabel um protótipo da esposa de acabe (1REIS 16.31) se dizia
profetiza ele tinha posição de destaque na igreja. Jezabel se tornou um
símbolo para mulher pintada, manipuladora, sedutora (2 Reis 9.30) e pode ser
que no apocalipse ela não seja uma figura histórica literal, mas um símbolo
para aqueles que defendem compromisso com a sociedade pagã. Porque ela conduzia os servos de Jesus a imoralidade
sexual, comer alimentos sacrificados a ídolos. Antes do chamado da igreja para
se arrepender, é registrado que à falsa profetisa já havia sido dado tempo para
que se arrependesse, mas ela não quis se arrepender, ironicamente ela seria
jogada em uma cama de sofrimento, significando aqui algum tipo de doença. Ser
lançado numa cama é uma justiça para aqueles cujo pecado é a imoralidade e aos
que cometem adultério com ela também serão lançados. O Cristo exaltado diz que
ele matara os filhos dessa mulher. A referência pode ser aos setenta filhos de
acabe, que foram mortos por causa da manipulação de Jezabel e de seu pecado
contra Nabote (1RS 21.17-29; 2RS 9.30-37; 10.1-11), porem esses são seus filhos
espirituais, seus discípulos da escola de profetas, ou uma segunda geração de
hereges. De acordo com a forma ele foi
apresentado nesta carta (Ap 2.18), o filho de Deus será reconhecido pelo seu
discernimento e julgamento. Todas as igrejas saberão que eu sou aquele que
sonda mentes e corações. Em contraste com a advertência corporativa à igreja em
Éfeso de que seu candelabro seria removido (2.5), o Cristo exaltado fala aos
seguidores fieis desta igreja diretamente. Aos demais que estão em Tiatira, a
vocês que não seguem a doutrina dela são aparentemente identificados
facilmente. Aqueles que se opõem a Jezabel não aprederam, os profundos
segredos de Satanás. Há uma mensagem reconfortante para aqueles que se
mantiveram fiéis a Deus; o cristo ressuscitado não imporá outra carga sobre
eles (Atos 15.28,29). Os cristãos de Tiatira deveriam permanecer com suas obras
de amor, fé, serviço e perseverança. Aquele que perseverar até o fim; Eu lhes
darei autoridade sobre as nações, darei a estrela da manhã que é a presença do
Cristo exaltado.
A
igreja em Sardes (Ap. 3. 1-6)
Sardes estava localizada a
aproximadamente 80 km a leste de Éfeso e servia como a antiga capital do
império da Lídia. Bem situada em varias rotas de comercio, era uma cidade de
riquezas, como exemplificado pelo famoso rico Crespo, que ficou com o ouro do
rio Pactolus. Foi em Sardes que as primeiras moedas de ouro e prata foram
cunhadas. Uma cidade que supostamente
foi invadida por Ciro e tornou-se uma advertência proverbial contra o excesso
de confiança e arrogância. Além de um grande templo dedicado a Artêmis, Sardes
tinha a maior sinagoga conhecida do mundo antigo e era apoiada por uma
comunidade judaica e influente. Como de
praxe, a carta começa como as anteriores; ao anjo da igreja em Sardes, como
típico a carta prossegue com a identificação de seu autor a partir da visão de
João. Aqui ele é aquele que tem os sete Espirito de Deus e as sete estrelas,
que já foi identificado como os anjos das igrejas. Aquele que guarda todas as
coisas na sua mão direita declara as tuas obras. Na maioria das cartas um
elogio se segue, mas a igreja de Sardes é censurada, eles tinham uma fama de
estar vivos, mas na verdade estava moralmente e espiritualmente morto. No N/T,
dormir é algumas vezes comparado a morte física. Esta frase é particularmente
adequada a uma igreja cuja cidade era conhecida por seu excesso de confiança e
arrogância. A igreja está em grande parte morta; no entanto a ainda para uma
parte da igreja que está respirando, mas prestes a morrer. Suas obras foram
avaliadas em um tribunal celestial, onde Cristo declara: eu não achei as suas
obras boas, perfeitas aos meus olhos. O veredito “A igreja de Sardes é
Imperfeita” A igreja é convidada a lembrar do que recebeu e ouviu. Eles não
aviam se voltado para os falsos profetas, como as igrejas de Pérgamo e Tiatira
tinham, porem, negligenciando o que sabiam. A igreja de Sardes precisava
retornar a um estilo de vida de conformidade com as exigências do evangelho
necessitando de uma mudança de atitudes e obras. A advertência para se
arrepender é compartilhada por Pérgamo (2.6) e Laodiceia (3.19) e a combinação
de lembrar e se arrepender é semelhante à igreja de em Éfeso (2.5), pois o
senhor vem como um ladrão eles não saberão a hora. Mas a promessas para alguns
dessa igreja que ainda estão vivos e não contaminaram suas vestes andarão com
Cristo vestidos de branco. As vestes brancas no N/T; mensageiros celestiais
vestem brancos (Mt 28.3; Mc 16.5; Jo 20.12; At 1.10; Ap 4.4; 19.14). Em Daniel
7.9, Deus é descrito como alguém vestido de branco. Os sacerdotes israelitas
frequentemente vestiam linho branco e puro (Ex 28.4; Lv 16.4), as vestes de
Jesus se tornaram brilhantes na transfiguração (MT 17.2; Mc 9.2; Lc 9.29), e
aqueles que passaram pela tribulação lavaram suas vestes no sangue de Jesus (Ap
7.14). Uma veste pode ser uma metáfora do corpo (2 Coríntios 5.2-4) e as vestes
brancas pode representar o corpo ressurreto. A igreja de Laodiceia é recomendado
comprar vestes brancas (Ap 3. 18) e na carta a escatológica (19.8). Aos
vencedores de Sardes além de se vestirem de branco, seu nome jamais será
apagado do livro da vida, serão reconhecidos por Deus (Lc 12.8; Mt 10.32). A
recompensa para os fieis numa cultura hostil é o reconhecimento publico como um
cidadão celestial. A igreja em Sardes não recebeu nenhuma ameaça de ter seu
candelabro removido como aconteceu com a igreja de Éfeso. Não havia
necessidade, pois, a igreja já estava morta. A metáfora do “livro da vida”
mostra que a verdadeira segurança esta em Jesus.
A
igreja em Filadélfia (3.7-13)
A cidade
de Filadélfia (Alasheheir) estava situada em uma região estratégica na junção
de varias rotas de comercio que levavam ate ao planalto central da Ásia.
Economia baseada na agricultura, especialmente por causa de seu rico solo vulcânico.
A área foi destruída por um terremoto e reconstruída com a ajuda de Tibério no
ano 17 D/C. Ele mudou seu nome para Neo Cesareia como agradecimento ao imperador,
mais tarde teve o nome mudado para Flávia. A cidade era conhecida pelos seus
jogos olímpicos. Ao contrario da carta a Tiatira, a mensagem à igreja de Filadélfia
contem apenas elogios. Os elogios são seguidos do pronunciamento de tríplice recompensa
por sua fidelidade. Eles serão justificados diante de seus inimigos (3.9),
salvos no período final de provações (v.10), terão segurança na era vindoura
(v, 11). Como nas outras cartas é iniciada com uma ordem, ao anjo da igreja em
Filadélfia escreve isto diz o que é santo e que tem a chave de Davi que abre e
ninguém fecha, e fecha e ninguém abre. Uma referencia a Isaias 22.22. A chave
simboliza o poder do mordomo real Eliaquim, que tomou o lugar de Sebna. Ele é
usado metaforicamente para apresentar Jesus como o Cristo de Davi com a
soberania sobre a entrada no reino celestial (MT 16.19). Conheço as tuas obras
e que tem pouca força, mas mesmo com pouca força não negaram o meu nome, por
isso coloquei diante de vocês uma porta aberta e ninguém a pode fechar a razão
da porta aberta era a fidelidade da igreja (vv10), ironicamente, os lideres
judeus reivindicavam ter o poder da salvação. Eles excomungavam os seguidores
de Cristo, mas aquele que tem a chave promete uma “porta aberta” para aqueles
que permanecerem fieis a ele. A metáfora porta aberta refere-se à entrada no
reino de Deus, enquanto que na terra as portas das sinagogas estavam sendo
fechada para os cristãos, a porta da qual Cristo tem a chave nunca pode ser
fechada por ninguém. Paulo usa essa mesma metáfora em 2COR 16.9. A uma reversão
de promessa de que aqueles que são da sinagoga de Satanás prestarão reverência
aos cristãos, eles que dizem judeus e não são, eles são mentirosos porque não
eram judeus interiormente (Rm 2.28-29) os falsos judeus cairão aos pés dos
filadélfios, um típico ato de reverência. Isso faz alusão a respeito da visão
de Isaias a respeito dos gentios se prostrando diante dos israelitas (Is 60.14;
49.22-23). Os Judeus que vilipendiaram a igreja honrarão aqueles a quem
esperavam obediência e reconhecimento de que a igreja é o verdadeiro Israel de
Deus. (Gl 6.16). A igreja de Filadélfia é feita promessas de ser guardada da
provação uma provação universal sobre toda a terra. AP 6.10 E clamavam com grande voz, dizendo: ate quando, ó verdadeiro e santo
dominado, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra? Após prometer guardar os filadelfos em meio às provações vindoura, Cristo anuncia seu eminente retorno.
Diferentemente de sua vida em juízo para Éfeso, Pérgamo, Sardes. A declaração,
de Jesus em breve venho (AP 22.7,12, 20) não contem ameaças a igreja de
Filadélfia. Com a promessa de justificação e proteção. No entanto, existe a
responsabilidade de vigilância continua. Guarda o que tens para que ninguém
tome a sua coroa Ap 2.10. Ao vencedor será feito coluna no templo, terão o nome
do próprio Deus e da cidade de Deus que é Jerusalém. Uma advertência quem tem
ouvidos ousam o que o Espirito diz as igrejas. A mensagem esperançosa e bela á
igreja de Filadélfia foi roubada nos tempos modernos por uma discussão sobre o
pré-tribulacionismo e pós-tribulacionismo. Aos cristãos é prometida proteção
espiritual em meio a tribulação e não ausência dela. Perseverança paciente na
força de Cristo esboçada pela igreja de Filadélfia traz comunhão eterna e
intima com Deus.
A igreja em Laodiceia (3.14-22)
A cidade de Laodiceia estava situada no vale
banhado pelo rio Lico, antiga região do centro da Ásia Menor. Originalmente
chamada de Dióspolis ou cidade de Zeus, depois Rhoas e posteriormente ao ter
sido ampliada e engrandecida por Antioco II Theos, rei da Síria, a cidade mudou
o seu nome para Laodiceia, em homenagem de sua esposa Laodice. Atualmente
Denizli é a sucessora de Laodiceia, situada no que hoje é a aldeia de Eski
Hissar, na Turquia, local onde podem ser vistas as ruínas históricas de sua
passada grandeza. A cidade era tradicionalmente denominada como “Cidade de
Banqueiros e Finanças”, por causa dos seus grandes mercados, suas grandes casas
de câmbio e de seus grandes interesses manufatureiros. Como consequência os
seus cidadãos eram orgulhosos, arrogantes e satisfeitos consigo mesmos. Perto
da cidade havia um bom número de fontes de água mineral fria, quente e morna.
Acreditavam que as águas possuíam propriedades curativas. E, conquanto fossem
agradáveis para banho, as águas mornas eram de sabor desagradável e produziam
náuseas. Os banhos mornos e as fontes minerais atraíam muitos visitantes da
Europa e da Ásia. Nos dias em que a mensagem do Apocalipse foi escrita,
realmente existiu uma igreja cristã na cidade de Laodiceia. Considerando as
características desta cidade, ela foi escolhida para representar simbolicamente
a sétima e última etapa histórica vivida pelo verdadeiro povo de Deus, cabendo
a este povo a grande responsabilidade de pregar ao mundo o Evangelho Eterno,
nestes derradeiros momentos que antecedem a volta de Jesus em poder e grande
glória. A carta é iniciada
com uma ordem padrão, ao anjo da igreja em Laodiceia escreve. Como a carta a
Filadélfia, descrição de cristo aqui não se refere à visão do Cristo exaltado
(1. 12-20). em lugar disso, há três títulos cristológicos interligados. Amém é
usado como titulo pessoal somente aqui
no N/T. o Deus do Amem ( Is 65.16) A LXX diz que aplicar isso a Jesus afirma a
sua deidade assim com a validade das suas palavras no A/T e no judaísmo
refere-se aquilo que é “certo e valido” Porque o hebraico aman pode
significar ambos pistos (fiel) e alethinos (verdadeiro) a testemunha fiel e
verdadeira define o significado de amém. Paralelo entre apocalipse 1.5 e 19.11
é dado ao nome de Jesus como fiel e verdadeiro. A confiabilidade de cristo
contrasta nitidamente com a infidelidade da igreja de Laodiceia (3.17). Cristo
é também o soberano (arché) da criação de Deus. Arche pode significar “inicio temporal ou
aspectual” “soberano” ou “autoridade” ou “causa”. O fato de ele ser
temporariamente i primeiro (Jo 1.2-3), porem ser também o ultimo (Ap 21.6;
22.13), sugere que as categorias de tempo não se aplicam ao seu ser e que ele
governa sobre toda a história. Em Ap 1.5, Cristo é o primogênito dentre os
mortos, e o soberano dos reis da terra em colossenses 1.15,18 Cristo é
designado como o primogênito da criação e o primogênito dentre os mortos.
A palavra de Jesus conheço as tuas obras não contem elogio, mas
descreve Laodiceia como nem frio nem quente. Tradicionalmente, a frase tem sido
compreendida como uma metáfora para seu estado espiritual indiferente, no
entanto, isso não explica a frase: Melhor seria que você fosse frio ou quente!
Não faz sentido que o Cristo ressurreto preferisse frieza espiritual. A frase
contrasta com as águas medicinais quentes próximos a Hierapolis com as águas
puras e frias de colossos a leste. A igreja é morna como as águas de Laodiceia,
nem boa para remédio e nem refrescante para beber. São vomitadas da boca de
Deus. A frieza da igreja veio por meio de sua riqueza, e dizia rico sou e de
nada tenho falta, não preciso de nada o orgulho lembra uma afirmação de Efraim
(Os 12.8) e ecoa com os fazendeiros ricos e insensatos da parábola de Jesus (Lc
12.19). Ela não reconhece porem, que é miserável digna de compaixão, pobre,
cega, e que esta nua. Ela estava em posição oposta a Esmirna, que se achava
pobre, mas a quem Cristo chama de rica (2.9). Cristo os aconselha: compre de
mim ouro refinado no fogo. O ouro refinado significa purificar ao remover o
pecado (Jó 23.10; Pv 27. 21; Ml 3.2-3) especialmente por meio da tribulação (Zc
13.9; 1Pe 1.6-9). Os miseráveis de Laodiceia devem também comprar roupas
brancas para vestir ou cobrir sua vergonha nudez, nudez é simbolismo de juízo e
humilhação associados à idolatria. Vestes brancas simbolizam pureza,
justificação e totalmente ineficazes. Por ser uma igreja morna estava a ponto
de ser honra, contrastam nitidamente com as famosas roupas de lã preta de
Laodiceia. A terceira compra também é irônica. Uma cidade famosa pela produção
de colírio, eles foram orientados a comprar colírio para ungir seus olhos, para
enxergar a sua própria pobreza e miséria. Ao vencedor darei o direito de
sentar-se comigo em meu trono, assim como eu também venci e sentei-me com meu
Pai em seu trono. A promessa de que os cristãos reinarão com Cristo aparece em
outro lugar no apocalipse (1.6; 5.10; 20.4,6; 22.5). Assim como em 2 Tm 2.12.
Jesus disse aos discípulos que eles se assentariam nos tronos e julgariam as 12
tribos (Lc 22.20). Uma advertência “quem
tem ouvidos ouçam o que o Espirito diz a igrejas”. A igreja de Laodiceia esta
na pior condição das sete igrejas. Não há remanescente fiel, nenhum elogio. A
igreja não é apenas ineficaz e arrogante, mas também cega perante sua condição.
Entretanto, o Cristo exaltado promete, àqueles que se arrependerem, comunhão e
recompensa escatológica. Ao longo das cartas, o julgamento e a necessidade de
arrependimento, amor e firmeza emergem como ênfases teológicas importantes. Éfeso,
Tiatira, Filadélfia são elogiadas por suas práxis, mas Pérgamo, Sardes e
Laodiceia são reprendidas. Arrependimento para complacência e compromisso é
necessário (2.5,16 21,23; 3.3,19). O amor expresso em ação é fundamental para
as mensagens a Éfeso (2.4,5) e Tiatira (2.19) e define o estilo de vida cristã.
Resumo
O conflito dentro das igrejas e entre
elas e a autoridade e cultura romana é certamente histórico, mas ao mesmo tempo
representa a batalha espiritual, incompatível entre Deus e Satanás. Embora
pareça que Roma é muito mais poderosa, a dependência das igrejas em relação ao
Deus todo-poderoso garante sua vitória. Portanto, paciência ou “resistência
consistente” é tudo que é necessário. A igreja contemporânea precisa “ouvir o
que o Espirito diz as igrejas” a respeito de amar inadequadamente (Éfeso), do
medo do sofrimento (Esmirna), do compromisso doutrinário (Pergamo), o do
compromisso moral (Tiatira), da falta de vida espiritual (Sardes), da falta de
firmeza (Filadélfia) e das práxis (pratica) inadequada (Laodiceia).
Capitulo 4 do Apocalipse: A Preparação para o
anticristo
Antes de entrarmos nos símbolos do livro
que começa no capitulo cinco e fala e dos quatros cavaleiros do apocalipse, é
bom comentarmos a respeito da visão que Deus da João a respeito do trono da
majestade divina e os vinte quatro anciãos e os quatro animais. João vê um
cordeiro e fica claro que esse cordeiro é Jesus, o que foi morto desde a
fundação do mundo. Os vinte e quatro tronos e assentados sobre os tronos vinte
quatro anciãos vestidos de branco com coroa de ouro sobre as suas cabeças. Os
vinte quatro anciãos representam os 12 apóstolos e os doze filhos de Israel que
representa as 12 tribos v 4; no meio do trono quatro seres viventes cheio de
olhos, os seres são semelhantes ao leão, novilho, homem, e uma águia voando.
São os símbolos da criação de Deus, representa também os quatro evangelhos,
fazendo menção da águia representando o evangelho de João que mostra o
evangelho de outra perspectiva diferente e com mais detalhes e algumas
informações que não existe nos outros evangelhos.
Em que momento se dará o Arrebatamento
O arrebatamento segundo os pre-tribilacionista
se dará num tempo de muita luta e apostasia da igreja de forma geral, a qual a
Bíblia não revela esse dia “vira como ladrão” sem avisar. Acreditamos que o
homem da iniquidade só ira se manifestar após a saída da igreja da terra, pois
Paulo em II Ts 2.6 escreve; E, agora, vós sabeis o que o detém, para que a seu
próprio tempo seja manifesto. Quem detém é a presença do ESPIRITO SANTO no seio
da igreja essa apostasia pode ser definida das seguintes formas A apostasia
teológica é o desvio total ou parcial dos ensinos de Cristo. A apostasia moral o
abandono da comunhão salvífica em Cristo e o envolvimento com o pecado. ITm
4.1-3. Após o arrebatamento Its 4.16,17, haverá a plena manifestação do homem
do pecado. Mas nos dias atuais há no meio da humanidade o espirito do
anticristo 1 João 2.18; 4.3. O mundo vem sendo preparado para o anticristo de
maneira bem discreta. Como por exemplo, a busca de uma aliança entre nações
para resolver o problema da economia mundial, os países vão se fechando
formando alianças entre si, os chamados blocos econômicos como por exemplo. A
nafta, a comunidade europeia (euro), os tigres asiáticos, o mercado comum do Sul,
(MERCOSUL). Veremos agora de
forma detalhada qual o real motivo dessas alianças e em que momento da história
eles vão se formando, na verdade é um meio de sobrevivência em um mundo que o
capitalismo domina, e o que prevalece é o poder do mais forte. Sabemos que em
um momento da história os Estados Unidos da América se tornaram a potência que
é hoje, porque fabricava e financiava armas no período de segunda Guerra
mundial. (sempre a lei do mais forte).
A formação dos blocos econômicos
O NAFTA (North American Free
Trade Agreement ou Tratado Norte-Americano de Livre Comércio) é um bloco econômico formado por Estados Unidos, Canadá e
México. Foi ratificado em 1993, entrando em funcionamento no dia 1º de janeiro
de 1994. Objetivos do
NAFTA
Eliminar barreiras alfandegárias – os impostos de importação
de bens e mercadorias.
Facilitar o trânsito de produtos e serviços entre os
territórios dos países participantes do acordo.
Promover condições para que haja um ambiente de competição
equilibrada dentro da área de abrangência do NAFTA.
Ampliar as oportunidades de investimento dentro dos países e
entre os países participantes do acordo.
Oferecer proteção efetiva e adequada e garantir os direitos
de propriedade intelectual no território dos países membros – este objetivo
aplica-se à produção científica e especialmente a cultural. O NAFTA possui caráter essencialmente econômico – este
fator explica o restrito nível de integração
A UE (União Europeia) é um bloco econômico,
político e social de 28 países europeus que participam de um projeto de
integração política e econômica. Os países integrantes são: Alemanha, Áustria,
Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha,
Estônia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letônia,
Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos (Holanda), Polônia, Portugal, Reino
Unido (referendo popular aprovou saída da UE em 23/06/2016), República Tcheca,
Romênia e Suécia. Macedônia, Croácia e Turquia encontram-se em fase de
negociação. Estes países são politicamente democráticos, com um Estado de
direito em vigor. Outro fato importante para entender a
criação do bloco econômico é que nesta época a Europa buscava se reconstruir
dos danos da Segunda Guerra Mundial e, bem como, de prosperar a paz. Dessa
forma, outra intenção foi construir uma força militar e de segurança. A criação da União Europeia veio
apenas em 1992, na cidade de Maastricht na Holanda, quando os países da CEE se
reuniram e assinaram o chamado Tratado de Maastricht. Este tratado, que entrou
em vigor apenas em 1993, propôs uma integração e cooperação econômica, buscando
harmonizar os preços e as taxas de importação. Em 1999 foi projetada na UE a
criação de um banco central e da moeda única, o Euro. Esta nova moeda foi capaz
de gerar profundas mudanças no cenário geopolítico e pode dar condições de
fortalecer a economia e influência da UE para competir com o dólar
norte-americano.
Os tigres asiáticos
O termo
Tigres Asiáticos se refere a quatro países da Ásia (Hong Kong, Cingapura,
Coreia do Sul e Taiwan), que a partir da década de 1970 alcançaram um acelerado
desenvolvimento industrial e econômico. Em razão da agressividade
administrativa e da localização desses países, eles receberam tal denominação. Crescimento econômico e autonomia
A
exportação de produtos com alto valor agregado – produtos eletrônicos,
tecnológicos, automóveis – proporcionaram, no decorrer dos anos, que os Tigres
Asiáticos também pudessem acumular capital. Era apenas o que faltava para o
fortalecimento e ampliação das empresas locais. A Coreia do Sul é, com certeza,
entre as nações do grupo a que alcançou maior emancipação e autonomia
econômicas. A relação de dependência dos investimentos externos – que ocorreu
no início do crescimento econômico desses países – então se enfraquece. O
fortalecimento dos grupos econômico-financeiro do próprio país, passam a
necessitar expandir suas áreas de aplicação do capital para além de suas
fronteiras. Uma das estratégias utilizadas foi a escolha de países vizinhos,
que possuíam até então, economias tradicionais e agrárias. Países estes que
viram mais tarde a ser conhecidos como Novos Tigres Asiáticos ou Tigres de
Segunda Geração.
Novos Tigres Asiáticos
Tailândia,
Filipinas, Indonésia e Malásia, ficaram conhecidos como “Novos Tigres
Asiáticos” especialmente a partir dos anos 2000. Esses países embora tenham
experimentado um crescimento expressivo na atividade industrial, apresentam
características que os diferenciam muito dos Tigres de primeira geração. Os
também denominados Novos Países Industrializados – NPIs, estão subordinados
economicamente aos países investidores. Além disso, o desenvolvimento econômico
não foi acompanhado pelo progresso nas áreas sociais, como ocorreu com a
primeira geração dos Tigres Asiáticos. Ao contrário, a desigualdade social, nos
Novos Tigres Asiáticos foi intensificada após a expansão econômico-industrial.
O Mercosul
Atualmente,
o MERCOSUL é formado por cinco membros plenos: Argentina, Brasil, Uruguai,
Paraguai e Venezuela, que está suspensa do bloco a partir de dezembro de 2016;
cinco países associados: Chile, Bolívia, Colômbia, Equador e Peru; e dois
países observadores: Nova Zelândia e México.
Apesar de
o euro ser uma moeda forte, o que predomina nesses mercados é o DOLAR.
A
formação desses blocos econômicos contrasta com o que a Bíblia diz a cerca dos
sinais que antecede o arrebatamento, e os acontecimentos que apontam para o
advento do anticristo e uma rápida implantação de um único governo que
predominara todo os quatro cantos da terra, um único governo, com uma única
moeda controlado por um único homem. (Leia) Apocalipse 13. 16-18
Apocalipse cinco O livro selado.
Esse
livro registra a revelação do que Deus determinou para o futuro do mundo e da
humanidade. Descreve como o mundo será julgado, bem como o triunfo final de
Deus e seu povo de todo mal. Mostra Jesus como o Leão da tribo de Judá v5, e um
cordeiro sobre o trono. Como leão ele vem para lutar contra Satanás, como
cordeiro ele lida com o pecado ou pecador v6. Esse cordeiro é adorado pelos
anjos ao redor do trono v11.
Os quatro cavaleiros do apocalipse (AP 6.
1-17)
Os
quatro cavaleiros do apocalipse são representação do que na verdade já vem
acontecendo no mundo, pois são situações que ocorrem diante da sociedade
mundial o Cavalo branco é a expressão
exata do inimigo que trará guerra a terra, a bem da verdade esse espirito já
vem agindo na terra a muito tempo, ele fala de uma falsa paz, pois o mesmo traz
um arco sem flecha em sua mão v2. Mas vejamos que na sequencia o parceiro desse
primeiro cavaleiro vem logo atrás e vem fazendo completamente o contrario do
primeiro; O cavalo vermelho; tirava
a paz da terra arrumando contenda entre os homens para que eles briguem entre
si a ponto de tirarem suas vidas, isso vem ocorrendo, mas na grande tribulação
isso acontecera de maneira mais violenta. Zc. 1.8; 6.2 A grande tribulação será
um período de violência, morte e guerra. As consequências dessa guerra são catastróficas,
pois por causa da guerra vem o racionamento de alimento, aparece no cenário O cavalo preto. Simboliza uma grande
fome. Mas há a manifestação desses espirito no mundo, como por exemplo, países
da África, índia, Indonésia e em muitos outros lugares em que a fome mata. Uma
pesquisa feita pela folha uol.com. br afirma que 56 países têm graves problemas
com a fome. O papel do anticristo é dificultar a vida do ser humano pois ele é
o próprio satanás sabemos que o mundo não vai melhorar, e no período da grande
tribulação é que a coisa vai ainda se intensificar, com a aparição do cavalo amarelo. Esse outro cavalo com
seu cavaleiro simboliza uma escalada terrível da guerra, da fome, da morte, das
pragas, das enfermidades e das feras perigosas. Esse julgamento é tão terrível que
mata a quarta parte da raça humana.
A mais grave crise econômica.
Foi a mais grave crise
econômica mundial do século 20. Tudo começou por causa de um grande
desequilíbrio na economia dos Estados Unidos. Durante a década de 1920, houve
um rápido crescimento do mercado de ações no país, com os americanos investindo
loucamente nas bolsas de valores, acreditando que elas se manteriam sempre em
alta. Cidadãos comuns vendiam as próprias casas para comprar ações, atrás de um
lucro fácil e, teoricamente, seguro. No entanto, em meados de 1929, a economia
do país começou a dar sinais de que as coisas não iam tão bem assim. Os Estados
Unidos entraram em recessão (queda no crescimento econômico) e muitas empresas
haviam se endividado além da conta durante o período de euforia. Em outubro de
1929, diante desses sinais negativos, os preços das ações desabaram, provocando
a quebra da Bolsa de Valores de Nova York. O colapso na economia americana logo
se espalhou pelo mundo, pois os Estados Unidos haviam se tornado o principal
financiador dos países da Europa após a Primeira Guerra Mundial (1914-1918),
conflito que enfraqueceu o continente. A crise também atingiu o Brasil, fazendo
as vendas de café para o exterior, nosso principal produto de exportação na
época, despencarem. “A quase falência da cafeicultura aumentou as tensões
políticas, quando uma junta militar depôs o presidente Washington Luís e
empossou Getúlio Vargas, líder da Revolução de 30”, diz o economista José
Menezes Gomes, professor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).
A Europa também sentiu
os efeitos políticos da crise, pois a democracia e as ideias liberais ficaram
desacreditadas, estimulando o surgimento do nazismo alemão e do fascismo
italiano. A crise mundial, nascida nos Estados Unidos, começou a ser superada
lá mesmo. Em 1933, o presidente Franklin Roosevelt lançou um programa chamado
New Deal (“novo acordo”, em inglês), realizando grandes projetos de obras
públicas para promover a recuperação econômica. Mas a Grande Depressão só seria
definitivamente encerrada anos depois, durante a Segunda Guerra (1939-1945).
Década
perdida Colapso
da economia mundial marcou os anos 30
1929
Colapso da Bolsa de Nova York dá início à
Grande Depressão. No Brasil, muitas fábricas fecham as portas e quase 2 milhões
de trabalhadores perdem seus empregos.
1932
O desemprego chega a 25% na Alemanha. Nos
Estados Unidos, a produção da indústria cai para 54% dos níveis registrados em
1929.
1933
Onze mil dos 25 mil bancos existentes nos
Estados Unidos estão falidos. O governo americano lança o conjunto de reformas
conhecido como New Deal.
1936
A crise termina na Alemanha graças à
implantação de grandes obras públicas e ao aumento dos gastos militares pelos
nazistas, que haviam chegado ao poder se aproveitando da Depressão.
1941
A Grande Depressão é totalmente superada
nos Estados Unidos depois que o país entra na Segunda Guerra Mundial. Os gastos
militares também impulsionam a economia local.
1971:
“O fim do sistema padrão-ouro”. Os
gastos excessivos dos EUA no exterior e a Guerra do Vietnã fizeram com que as
reservas de ouro do país se reduzissem drasticamente. Com isso, o valor da
moeda deixou de estar respaldado pelo metal. Por isso, e em meio a fortes
especulações e fugas de capitais dos EUA, o então presidente Richard Nixon
decidiu suspender a convertibilidade com o ouro e desvalorizou a moeda em 10%,
algo que fez sem consultar os outros membros do Sistema Monetário
Internacional. Dois anos depois, voltou a desvalorizar a moeda, colocando fim
ao padrão-ouro. Começava a época do câmbio flutuante em função da evolução dos
mercados de capital internacionais.
O
Embargo “do petróleo no conflito árabe-israelense”. O corte de provisão dos Estados que compõem a
Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) na chamada primeira
crise do petróleo, durante a Guerra do Yom Kippur, provocou o aumento de US$
2,50 a US$ 11,50 na commodity em 1974. Isso elevou a fatura energética do
Ocidente e gerou uma forte crise nos países mais industrializados. A partir
dessa crise de preços, os países ocidentais dão início a políticas de
diversificação e de economia de energia. Entre outras iniciativas de proteção,
a Agência Internacional de Energia (AIE) é criada.
1979: “A Revolução Iraniana”.
A derrocada do xá Mohammad Reza Pahlevi e a instauração da República Islâmica
do Irã provocaram a segunda crise do petróleo, um novo colapso internacional.
Embora as economias dos países ocidentais estivessem mais preparadas, já que
haviam reduzido o consumo de petróleo, a queda na oferta provocou um longo
período de preços extraordinariamente altos. A crise afetou, sobretudo, os
países em vias de desenvolvimento, que, junto com o aumento de preço que tinham
de pagar pela commodity e a inflação, tiveram que enfrentar um ciclo de crise
financeira pela elevada dívida externa.
1980: “Iraque invade Irã”.
O petróleo voltou a bater novos recordes em alta, chegando a US$ 40 o barril,
valor que não tinha sido superado em dez anos.
Os altos preços levaram o Ocidente a produzir mais
de seu próprio petróleo em áreas como o Mar do Norte.
1987: “A Segunda-feira Negra”. Em 19 de outubro de 1987, milhões de investidores
se lançaram em massa a vender suas ações na Bolsa de Nova York devido à crença
generalizada de gestão inadequada de informações confidenciais e à aquisição de
empresas com dinheiro procedente de créditos. O Dow Jones caiu 508 pontos,
somando 22,6% de baixa em um único pregão, superando os sucessivos recuos que
provocaram a Grande Depressão e arrastando bolsas europeias e asiáticas. Isso
trouxe como consequência uma intensificação da coordenação monetária
internacional e dos principais assuntos econômicos.
1994:
“A crise do peso mexicano”. Incapaz
de manter a taxa de câmbio fixo em relação ao dólar, o Governo do México
anunciou a desvalorização da moeda nacional. A falta de confiança na economia
mexicana desencadeou uma grande saída de capital. Os créditos cessaram, a
produção diminuiu e o desemprego aumentou mais de 60%. As consequências
negativas sobre o resto da América Latina são batizadas de Efeito Tequila.
1997: “A crise dos Gigantes
Asiáticos”. Em julho a moeda tailandesa se desvalorizou. Logo
depois caíram as de Malásia, Indonésia e Filipinas, repercutindo também em
Taiwan, Hong Kong e Coreia do Sul. O efeito desses recuos arrastou as outras
economias da região, convertendo-se posteriormente na primeira crise em escala
global. O FMI elaborou uma série de pacotes de resgate para salvar as economias
mais atingidas e promoveu várias reformas estruturais.
1998: “A crise do rublo”. O
sistema bancário da Rússia entrou em colapso, com uma suspensão parcial de
pagamentos internacionais, a desvalorização da moeda e o congelamento de
depósitos em divisa estrangeira. O FMI concedeu vários créditos
multimilionários para evitar a queda livre do rublo e que os danos fossem
irreparáveis no mercado internacional.
2000:
“A crise das ponto com”. Os
excessos da nova economia deixaram um rastro de quebras, fechamentos, compras e
fusões no mundo da internet e das telecomunicações, e também um grande buraco
nas contas das empresas de capital de risco. Em 10 de março, o principal índice
da Nasdaq, máximo expoente da nova economia e do êxito das empresas de
tecnologia, fechou em 5.048,62 pontos, recorde histórico. Em apenas três anos,
a crise apagou do mapa quase cinco mil companhias e algumas das maiores corporações
do setor de telecomunicações, vítimas dos maiores escândalos contábeis da
história. O Federal Reserve (Fed, banco central americano) respondeu com uma
redução de 0,5 pontos na taxa básica de juros.
2001: “As Torres Gêmeas”. Os
atentados de 11 de setembro de 2001 contra as Torres Gêmeas em Nova York e o
Pentágono em Washington, que deixaram um balanço de cerca de três mil mortos,
provocaram também queda nas bolsas. O índice Nikkei de Tóquio caiu mais de 6%,
e os pregões europeus tiveram fortes recuos que levaram os investidores a
buscar refúgio no mercado do ouro e em bônus do Tesouro americano. O Fed também
respondeu à crise com cortes dos juros, na campanha mais forte de sua história
nesse sentido.
2001-2002:
“A crise argentina”. O Governo
não possuía fundos para manter a paridade fixa do peso (moeda argentina) ante o
dólar e, perante a saída de capitais, impôs restrições à retirada de depósitos
bancários, uma medida conhecida como Corralito. Em dezembro de 2001, Buenos
Aires suspendeu o pagamento da dívida, de quase US$ 100 bilhões. Em janeiro de
2002, o presidente Eduardo Duhalde se viu obrigado a terminar com a paridade e
transformou em pesos os depósitos bancários em dólares.
2008-2009:
“A Grande Recessão”. Os EUA
sofreram a maior crise financeira desde os anos 1930, consequência de um
relaxamento na avaliação do risco. O mau momento contagiou o resto do
mundo. O detonante foi à explosão de uma enorme bolha imobiliária, que
revelou que os bancos tinham estendido hipotecas lixo (subprime) a pessoas sem
condições de pagá-las, com a expectativa de que o preço dos imóveis seguisse
subindo.
As hipotecas foram transformadas
em títulos e vendidas nos mercados, o que gerou centenas de bilhões de dólares
de prejuízo aos investidores. O presidente George W. Bush criou um programa de
resgate financeiro de US$ 700 bilhões. Ele e seu sucessor, Barack Obama, usaram
o dinheiro para resgatar bancos, seguradoras e montadoras. Obama impulsionou
também um plano de estímulo de US$ 787 bilhões para revitalizar a economia, com
investimentos especialmente em construções e educação, ajudas aos desempregados
e subsídios às energias alternativas. Ao mesmo tempo, Obama promoveu a maior
reforma financeira desde os anos 1930 em nível nacional, complementada com uma
iniciativa para endurecer as normas bancárias internacionalmente.
2009-2010: “A crise da dívida
na Europa”. O novo Governo da Grécia reconhece que o déficit do
país é muito superior ao revelado anteriormente, o que altera o interesse nos
mercados por seus bônus. União Europeia (UE) e FMI negociam durante meses
um programa de ajuda, enquanto os investidores continuam castigando a Grécia.
E, em maio, finalmente aprovam um plano de resgate dotado de 110 bilhões de
euros (US$ 140 bilhões) para os próximos três anos. Então, os mercados já
começam a duvidar da capacidade de outros países europeus de pagar sua dívida.
O contágio da ansiedade afeta em particular Portugal, Espanha, Irlanda e
Itália, e afunda o valor do euro. A UE age e anuncia, ainda em maio, que
mobilizará 750 bilhões de euros para apoiar a dívida de qualquer país da zona
de moeda única. O Banco Central Europeu (BCE) inicia a compra de bônus
soberanos dos países-membros. Satanás ardiloso como é aproveitando- se da atual situação, levanta no meio cristão uma teologia profana,o espirito do anticristo vem agindo de maneira imperceptível pela igreja
principalmente com as novas teologias que estão tirando o foco da santificação,
para a teologia do enriquecimento.
O arrebatamento
Sabemos que a
Bíblia não define o dia do arrebatamento, o próprio Jesus afirmou que nem ele,
muito menos os anjos sabem qual a data desse que será o maior evento que
ocorrera no mundo, mas as sagradas escrituras deixam claro sobre os
acontecimentos que apontam a proximidade desse dia, podemos dizer que Jesus está
voltando. Mas vamos fazer distinção entre arrebatamento e a parousia ou
presença pessoal. (Mt 24.3). Refere-se ao arrebatamento, não a segunda vinda de
cristo. É o mesmo que em (Mat. 3. 13; 4. 13-17; 5.8) e (II Tessalonicenses
2.7). Essas duas vindas são distintas, separadas por diversos anos e, por isso,
não são dois estágios ou fazes de uma única vinda. O arrebatamento é a primeira
das duas vindas essa primeira vinda não é na terra, mas nos ares. Quando os
santos encontrarem com Cristo nos ares, ele nos levara para o céu consigo e nos
apresentara diante do trono do Pai onde permaneceremos por um período de sete
anos, enquanto a tribulação estiver em curso na terra (tessalonicenses 3.13;
Jo 14. 1-3). Nesse tempo acontecerá as bodas do cordeiro e o julgamento dos
santos acontecerão no céu (2Co 5. 10; Ap 19) O arrebatamento é o momento que
cristo vira buscar os santos para morar no céu. Portanto por um período de sete
anos estará acontecendo na terra a grande tribulação. Para sermos arrebatados
temos que obedecer algumas ordens para que esse dia não nos pegue de improviso,
não dormir (sono espiritual), vigiar, sermos sóbrios, ser paciente, orar sem
cessar, não entristecer o Espirito Santo, pois ele é o penhor da nossa
salvação, abster-se de toda a aparência do mal. Mas em que momento a Bíblia
revela o arrebatamento. A Bíblia deixa a entender que o arrebatamento da igreja
acontece em Apocalipse 4. 1. Há razoes bíblicas que nos ajudam a ter essa interpretação,
Cristo disse que as coisas de apocalipse de (4-22) hão de acontecer depois
destas, ou seja, depois das igrejas, como está provado anteriormente e também
em Ap. 1.19. se isto acontecer, então a igreja é arrebatada antes dessas coisas
de apocalipse 4-22, e depois das igrejas de apocalipse 2-3. Se as coisas que são
(2-3) dizem respeito a igreja, então as coisas que hão de acontecer depois das
igrejas que são, devem dizer respeito aos eventos depois das igrejas. A igreja
deve estar aqui durante o momento do cumprimento das coisas acerca das igrejas,
e não deve estar aqui durante o cumprimento das coisas depois das igrejas. A
igreja então é arrebatada em Apocalipse 4.1 entre as coisas que são (Ap 2-3) e
as coisas que depois destas devem acontecer, ou seja, depois das igrejas (Ap
4-22). O arrebatamento acontece antes da aparição do anticristo e isso dará
inicio a 70 semanas de Daniel se dará nos últimos sete anos desta era, durante
os quais tudo que está escrito em apocalipse 4-19; Mat. 24-25 se cumprira. Então
daqui em diante João tem uma visão do futuro depois do arrebatamento da igreja.
Um
pedido de Justiça Ap. 6. 9-11 5*
Selo
Os mortos por amor a palavra de Deus são
os que foram martirizados por sua fé em Cristo e pela verdade da sua palavra
(1) foi dito para que eles tivessem paciência; porque muitos ainda morreriam
pela sua fé em Cristo. (2) O período da tribulação será um tempo terrível de
perseguição para quem crer no evangelho e permanecer fiel a Deus e a sua
palavra (v 3.10; 7.9; 14.6). Talvez os mártires do passado estejam incluídos
entre os que estão debaixo do altar. Não julgas e vingas nosso sangue. (v 10)
esta oração não pede vingança pessoal, pois provem do zelo por Deus e pela
retidão e da preocupação com os sofrimentos do seu povo. O capitulo 6 do
apocalipse termina com a abertura do sexto selo seguido de um grande terremoto,
uma escuridão, sol escureceu e a lua tornou-se em sangue, um terremoto derruba
estrelas sobre a terra, a retirada do céu. As estrelas caindo como figos verdes
após uma tempestade lembram as chuvas do mês de outono sacudindo os fogos
tardios do verão que não amadureceram. Isaias faz uma comparação similar a
queda das folhas secas da videira (Is 34.4) . No pensamento antigo, estrelas
caindo nem sempre significam a destruição do universo, todavia, poderia ser um
pressagio de interpretação exigente, um sinal do juízo de Deus, ou uma metáfora
para queda de satanás. No A/T, estrelas representam tanto poderes celestiais do
bem (Jz 5.20; Dn 8.10) e do mal (Dt 4. 19; Is 14.12; 24.21). A queda de
estrelas aparece mais três vezes no Apocalipse (8.10; 9.1; 12.4). Em outra
imagem o céu recua (“separado ou se separam”.). Como um pergaminho, o céu é
enrolado (Hb 1.12), para que o seu conteúdo não fique mais visível. Uma
calamidade final todas as montanhas e ilhas serão removidas de seus lugares,
devido aos efeitos do terremoto (Ap 6.12). O colapso daquilo que simboliza a
estabilidade na criação frequentemente aparece no A/T no contexto de uma
teofania ou juízo (ex: Jz 5.5; Sl 46.2-3; Is 5.25; Mq 1.4; Zc 14.4).
As reações humanas
Os sete grupos, que respondem as
perturbações universais incluem não cristãos em todos os níveis da sociedade.
Os reis da terra tinham maior poder e autoridade. Os príncipes (grandes homens)
podem ter sido uma turma de oficiais civis ou príncipes partos, onde é concedida
esta posição aos comerciantes. Generais, os ricos, os poderosos, esses grupos
de pessoas se sentiam seguros, portanto nesta situação estão desamparados como
todos os escravos e livres, todos se escondem em cavernas e entre as rochas
para tentar escapar do juízo divino como Isaias profetizou em relação à
Jerusalém (Is 2.19-21; Zc 14. 5) e como avisado em Mc 13.14 em paralelo em (Mat.
24.16; Lc 21.21) Eles gritavam para que as montanhas e as rochas para cair
sobre eles, uma alusão ao juízo sobre Samaria (Os 10.8), se assemelha à
declaração de Jerusalém em (Lc 23.30). Esse episódio enfatiza a majestade
inacessível de Deus (Ex 33.22) onde Deus esconde a sua gloria de Moises na
fenda da rocha para protege-lo de sua gloria e soberania legitima em comparação
aos reis terrestres e a indignidade absoluta da humanidade. Eles se escondem
nas rochas porque teme a presença de Deus, eles têm mais medo da ira de Deus do
que ate mesmo o medo da morte. Não há no apocalipse uma distinção entre a ira
do cordeiro e a ira do Deus todo poderoso, pois ambos são o mesmo e Jesus que é
o cordeiro no novo testamento mostrou momentos de ira durante o seu ministério;
ele se irou quando pessoas lhes desobedeciam (Mt 9.30: Mc 1.43), pela falta de
fé dos discípulos (Mt 17.17), e pela descrença dos Judeus (Jo 11.40),
particularmente dos fariseus (Mc 3.5). Ele ficava irado com as cidades que eram
convidadas ao arrependimento (Mt 11.20ss). Cristologia em apocalipse, não há
distinção entre a ira de divina e a ira do cordeiro. A ideia gnóstica de que o
Deus do A/T é um Deus de ira e o Deus do N/T é um Deus de amor é claramente
falsa. Paulo coloca a ira divina no contexto da vida, morte e ressureição de
Jesus (Rm 1.17,18) O evento de Cristo revela tanto a justiça quanto a ira
divina. A justiça que Deus ofereceu aos cristãos é ao mesmo tempo ira, contra
toda impiedade e a iniquidade dos seres humanos que detém a verdade pela
justiça (Mt 18.34; Mc 3.5: Rm 2. 5,8; 9.22). A ira divina não é uma raiva
emocional e psicológica, porem uma santa rejeição ao mal.
Visões da Terra e do Céu (7. 1-17)
Os acontecimentos do capitulo sete
responde duas questões “Ate quando?” (6.10) e “quem poderá suportar” diante da
ira divina? (6.17). Este capitulo proporciona encorajamento para a igreja
sitiada do primeiro século, que sofria perseguição de fora e de dentro da
divisão. Este produz ainda confiança nos cristãos para continuarem a perseverar
em meio a tudo que vier acontecer. O capitulo está dividido em duas seções cada
uma introduzida por uma típica frase de transição (7.1-9). A primeira sena
mostra a proteção divina sobre a igreja na terra; a segunda apresenta duas
perspectivas da igreja no céu. A visão da igreja na terra inclui quatro anjos
retendo os quatro ventos (v.1); outro anjo com o selo de Deus pedindo por
moderação continuada até que os servos de Deus estejam selados (v. 2,3); e João
ouvindo um censo das pessoas que foram seladas (v.4-8). É importante fazer um
contraste entre os dois grupos de pessoas descritas nesse capitulo. (Ap 7.1-8)
Judeus contados 144 mil selados na terra (Ap 7.9-17). Gentios de todas as
nações não podem ser contados, no céu, em pé diante de Deus. Apesar de as
escrituras não afirmarem, explicitamente, que os 144mil judeus são testemunhas
especiais de Deus e que a multidão de gentios foi salva por meio de seu
ministério, está nos parece uma dedução logica; de outro modo, porque os outros
dois grupos são relacionados nesse capitulo? O paralelo com Mateus 24.14 também
indicam que os 144mil darão testemunho do senhor durante a tribulação. Os Judeus selados. Os anjos são
associados às forças da natureza; o vento (Ap 7.1), o fogo (Ap 14.18), e a água
(Ap 16.15). A ordem de parar o vento indica a calmaria entes da tempestade,
Deus controla toda a natureza. No dia da sua ira ele usara as forças da
natureza para julgar a humanidade. Selo nas escrituras lembra posse e proteção.
Atualmente o povo de Deus é selado com o Espirito Santo (Ef 1.13,14). Essa é a
garantia de que somos de Deus e que somos salvos e estamos seguros de que um
dia ele nos levara ao céu. Os 144mil receberão o nome do pai como seu selo (Ap
14.1), contrastando com a marca da besta (Ap 13.17;14.11;16.2;19;20) Este selo
protegera os judeus escolhidos do julgamento que fara dano a terra e ao mar (
Ap 7.2) Isso acontecera quando os anjos tocarem suas trombetas (Ap 8). Em todas
as eras, Deus sempre tem seu remanescente fiel. Elias pensou que estava
sozinho, mas havia sete mil servos fieis (1RS 19.18). O ato selar descrito em
apocalipse 7 sem duvidas tem como contesto Ezequiel 9. 1-7 em que os fieis são
selados antes de sobrevir o julgamento de Deus. O numero 144mil é significativo,
pois indica perfeição e plenitude (144=12x12). Alguns veem aqui a plenitude do
povo de Deus: as doze tribos de Israel, e os doze Apostolo (os santos do novo
testamento). Pode se tratar de uma boa explicação desta passagem, mas não é sua
interpretação básica, pois os textos deixam claro que os 144 mil são judeus e
ate suas tribos são citadas. Não se sabe na realidade. A um problema nessa
citação das tribos de Israel, pois alguns nomes deixam de ser apresentado na
seleção dos 144mil. Os registros genealógicos foram todos destruído devido o
cativeiro assírio. Mas as dez tribos levadas embora pelos assírios e que se
perderam não são problema para Deus, pois ele conhece o seu povo e sabe onde
todos eles estão (Mt 19.28; At 26.7; Tg 1.1). Porque Levi é incluído, se não
tem herança com as outras tribos (Nm 18.20-24; Js 13.14)? Porque Jose é citada,
mas seu filho Efraim normalmente associado ao seu irmão Manasse é deixado de
fora? Em fim porque a tribo de Dã é deixada de fora aqui, mas aparece nas
divisões da terra em Ezequiel 48.1. Devemos deixar as coisas ocultas por conta
de Deus e não permitir que a ignorância a respeito disso seja um empecilho para
a obediência ao que sabemos (Dt 29.29)
Os gentios
Salvos (vv.9-17)
Não se
pode ler o livro do apocalipse sem uma perspectiva global, pois sua ênfase é no
que Deus faz pelas pessoas no mundo todo. O cordeiro morreu para redimir as
pessoas de toda tribo língua e nação (Ap 5.9; Mc 16.15). Está claro quem são
essa multidão pois um dos anciãos explica a João (Ap 7.14): são gentios salvo
pela fé em cristo durante a tribulação (encontramos o mesmo grupo em Ap 14).
Hoje é fácil confessar a cristo em quase todo o mundo, mas não será o caso na
tribulação pelo menos na sua metade. Nesse tempo só poderão comprar e vender
quem estiver o sinal da besta, quem não tiver ficara desprovidos ate mesmo das
necessidades básicas Ap 7.16 sofrerão fome sede e falta de abrigo exposto ao
sol (Ap 16. 8, 9). O fato de estarem em pé diante do trono, não assentadas ao
redor dele indica que essas pessoas não são identificadas com os 24 anciãos. O
próprio João não sabia quem era. È evidente que na cidade celestial (Ap 21e
22), todas as distinções deixaram de existir, e seremos todos o povo de Deus na
gloria, ´pois enquanto Deus desenrola seu plano na história humana, ainda
existe distinções entre judeus, gentios, a igreja. João apresenta uma bela
descrição desse povo. Em primeiro lugar, foram aceitos, pois estão diante do
cordeiro, suas vestes brancas e as palmas simbolizam vitória, os judeus usavam
palmas nas festas dos tabernáculos (Lv 23. 40-43), um tempo especial para o
povo de Israel. Em segundo lugar, estavam alegres cantavam louvores ao Pai e ao
cordeiro e sua adoração se juntou à dos que estavam ao redor do trono; também
foram recompensados, tinham o privilegio de estar diante do trono de Deus e
servi-lo. O cordeiro será o nosso pastor e nos satisfará com tudo que há de
bom.
Toquem
as Trombetas (Ap 8-9)
Os
julgamentos dos selos chegaram ao fim e os julgamentos das trombetas estão
prestes a começar. Serão seguidos dos julgamentos das taças, culminando com a
destruição da Babilônia e a volta de Cristo a terra a partir dai os julgamentos
tornam se mais intensos. É interessante observar, também, que os julgamentos
das trombetas e taças afetam as mesmas áreas. As trombetas trazem os
julgamentos sobre a terra, o mar, os rios, os céus a humanidade (tormento) um
exercito de nações iradas (Ap 8.1-13; 9.13-21; 11.15-19). O julgamento das
taças (Ap 16 1-21). Os julgamentos das trombetas ocorrem durante a primeira
metade da tribulação, enquanto os julgamentos das taças dão-se na metade final,
também chamada de cólera de Deus (Ap 14.10; 15.7). Os julgamentos das trombetas
são paralelos às pragas que Deus enviou sobre a terra do Egito. Afinal o mundo
faz a mesma pergunta que Faraó; “quem é o senhor para que eu o sirva?”
A
abertura do sétimo selo e o toque das primeiras trombetas tem resultados
dramáticos. Essa preparação envolve dois elementos: silencio (Ap 8.1) e
suplicas (Ap 8. 2-6). O silencio João não menciona o motivo do silencio, mas
existem varias possibilidades. O livro é aberto completamente e talvez, virado
de forma que todo o céu possa ver o plano glorioso de Deus se desdobrando. È
possível que as hostes angelicais estejam simplesmente espantadas com o que
veem. Sem duvida, o silencio é uma calmaria antes da tempestade, pois os
julgamentos mais intensos de Deus estão prestes a ser lançado sobre a terra (Sf
1.7—18) cale-se toda carne diante do senhor, porque ele se levantou da sua
santa morada (Zc 2.13); (Hc 2. 20). Durante esse silencio os anjos recebem as
trombetas, instrumentos significativos para João que era Judeu e entendia o
papel das trombetas na vida dos israelitas como nação as trombetas eram usadas
em três situações importantes: para reunir o povo (Nm 10. 1-8); avisar sobre a
guerra (Nm 10. 9) e anunciar ocasiões especiais (Nm 10. 10). Uma trombeta soou
quando a lei foi entregue no Sinai (Ex 19.16-19) e era comum tocar trombeta
quando um rei é ungido e entronizado (1Rs 1.34,39). Assim como as trombetas
anunciou a destruição de Jerico, também trarão, por fim, a derrota de Babilônia.
O silencio reverente é seguido das ações de um determinado anjo no altar de
ouro no céu. Tanto no tabernáculo quanto no templo, o altar de ouro ficava antes
do véu e era usado para queimar incenso (Êx 30.1-10) Queimar incenso no altar é
uma imagem das orações subindo a Deus (Sl 141.2) . Aqui não são orações de um
grupo especial de pessoas no céu que alcançaram a “santidade”. Em primeiro
lugar, todos os filhos de Deus são santos, separado por Deus, por meio da fé em
Jesus cristo (ll Co 1.1; 9.1,12; 13.13) Também não existe nas escrituras
qualquer ensinamento claro de que as pessoas no céu orem pelos cristãos na
terra ou que devemos dirigir orações a Deus por intermédio desses santos.
Oramos ao Pai por intermédio do filho, pois somente ele é digno (Ap 5.3). No
dia da expiação, o sumo sacerdote colocava incenso sobre as brasas do
incensário e entrava no santo dos santos levando consigo o sangue do sacrifício
(Lv 16. 11-14). Mas, nesta cena, o anjo coloca o incenso no altar, e depois
atira as brasas do altar sobre a terra! Ez 10 indica que esse gesto simboliza o
julgamento de Deus, e os efeitos descritos em Apocalipse 8.5 confirmam essa
ideia. Esta para começar uma tempestade (Ap 4.5; 11.19; 16.18). Desolações: na
terra, nos mares, na água doce e nos céus. (vv 12,13) O julgamento das três primeiras
trombetas afeta somente um terço da terra e das águas, mas o quarto julgamento
afeta o mundo todo. A libertação (Ap 9.
1-21). O capitulo 9 descreve dois exércitos temíveis que serão soltos no
devido tempo e terão ´permissão de julgar a humanidade. Um exército do abismo (vv
1-12). Lucas deixa claro que esse poço do “abismo” é o lugar onde habitam os
demônios (Lc 8. 31) e João afirma que satanás será preso nesse lugar por um
tempo durante o reino de Cristo na terra (Ap 20.1-3). O anticristo a besta
surgira desse abismo (Ap 11. 7; 17.8). A estrela caída é uma pessoa, o rei dos
seres do abismo (Ap 9.11). Não tem autoridade total, pois precisou receber a
chave do abismo antes de libertar o seu exercito, quando o abismo se abre, uma
nuvem de fumaça sobe como se uma fornalha tivesse sido aberta (Mat. 13. 42-50),
a fumaça polui o ar escurece o sol, já parcialmente encoberto no toque da
quarta trombeta, mas o que enche a humanidade de terror é o que sai da fumaça
um exercito de demônios comparados a gafanhotos. A oitava praga do Egito (Ex 10.1-20). Foi uma nuvem destruidora de
gafanhotos, mas não são gafanhotos no sentido literal, pois eles não são para
comer a vegetação e sim atormentar os homens apenas os 144mil judeus são
poupados desse tormento. O gafanhoto vive exatamente cinco meses de maio a
setembro essa será a duração desse julgamento, a morte nesse período fugira do
homem (Jr 8. 3). O exército do Oriente (vv. 13-21). O anjo ofereceu as orações dos santos no
altar de ouro do incenso (Ap. 8.3-5); agora, uma vos fala desse altar,
ordenando que sejam soltos quatro anjos. Cada anjo é encarregado de uma parte
de um grande exercito de 200 milhões esse exercito tem por objetivo matar um
terço da população do mundo. Uma vez que um quarto da população já havia
morrido ( Ap. 6.8). Isso significa que quando o julgamento da sexta trombeta se
completar, metade da população do mundo terá morrido. Não podemos identificar
esse exercito como um exercito literal de homens, pois o poder dos cavalos está
na boca e na cauda, não faz menção de seu cavaleiro. Da boca dos cavalos saem
fogo, fumaça e enxofre, enquanto a cauda parece uma serpente, que morde. Pode
atacar as pessoas com a parte posterior e anterior. Seria de imaginar que a
combinação de cinco meses de tormentos seguidos de morte pelo fogo, fumaça e
enxofre fariam os homens e mulheres se curvarem em arrependimento; mas não é o
que acontece. Esse julgamento não tem a função de corrigir e sim de vingar. Em
apocalipse 9 o que assusta não é os julgamentos que Deus envia, mas os pecados
que os homens persistem em cometer. Vejamos quais são esses pecados. Adoração a
demônios, que anda lado a lado da idolatria ( I Co 10. 19-21) será o principal
pecado. Satanás (opera sempre de acordo com a permissão de Deus), e seu desejo
é ser adorado (Is 14.12-15; Mt 4. 8-10). São pecadores mortos adorando deuses
mortos (Sl 115) seus deuses não poderão salva-los e, no entanto, continuarão a
rejeitar o verdadeiro Deus. Homicídios e roubo serão crimes comuns nesses dias,
como também o será a imoralidade sexual. O
termo traduzido como “feitiçarias” é pharmakia, o que significa uso de drogas.
Era costumeiro usar drogas em rituais religiosos pagãos e ritos de adoração a
demônios. Ao observar hoje a cultura da droga, não há dificuldade de visualizar
uma sociedade inteira entregue a essas praticas. A humanidade estará quebrando dois mandamentos mosaico ao cometer homicídio estará
transgredindo o sexto mandamento, e ao roubar o oitavo ao ter relações sexuais
ilícitas o sétimo. Será uma era sem lei. (Jz. 21.25).
Um Tempo de Testemunho (Ap. 10-11)
Apocalipse
10 a 14 descreve os acontecimentos que ocorrerão na metade dos sete anos de
tribulação. Isso explica por que João menciona repetidamente, de uma forma ou
de outra, o período de três anos e meio (Ap. 11.2,3; 12.6,14; 13. 5). No começo
desse período, o anticristo começou sua conquista prometendo proteger os judeus
e ajuda-los a reconstruir o templo em Jerusalém. Depois de três anos e meio,
ele rompera o acordo, invadira o templo e começara a perseguir o povo Judeu.
Por mais deprimentes que pareçam os acontecimentos da parte central da
tribulação, o testemunho de Deus continua presente no mundo. Em apocalipse 10 e
11, vemos três testemunhos importantes: de um anjo forte (Ap.11.1-14), de duas
testemunhas especiais (Ap. 11.1-14) e a dos anciãos no céu (Ap. 11. 15-19).
As
Duas testemunhas
O local da aparição das duas testemunhas
é Jerusalém, e o tempo, a primeira metade da tribulação. Israel está adorando
novamente em seu templo restaurado. Ap 11. 1, 2,3 (1.260dias) em seguida,
Jerusalém é dominada pelos gentios durante 42 meses, a ultima metade da
tribulação. Essas testemunhas não apenas proclamam a palavra de Deus, como
também realizam as obras de milagres de julgamento, nos trazendo a memoria
tanto a Moises quanto Elias (Ex 17.14-18; IRs 17; ss; IIRs 1. 1-12). Alguns
estudiosos citam Malaquias 4. 5 6 como evidenciam de que uma dessas testemunhas
pode ser Elias, mas Jesus aplicou essa profecia a João Batista (MT. 17.10-13),
no entanto, João Batista negou ser Elias de volta a terra (Jo 1.21,25; Lc
1.16,17). Essa confusão pode ser explicada, em parte, ao se entender que, ao
longo de toda história de Israel, Deus enviou mensageiros—os “Elias” - para chamar
seu povo ao arrependimento; assim, nesse sentido, a profecia de Malaquias será
cumprida pelas testemunhas. Em vez de relacionar o ministério das testemunhas a
Moises e Elias, o anjo que falou a João associou esse ministério a Zorobabel e
Josué, o sumo sacerdote (Zc 4). Esses dois homens ajudaram a restabelecer o
templo em Jerusalém em tempos angustiosos. Mas Deus proveu o poder especial que
precisavam para cumprir sua missão.
O
martírio das testemunhas (vv. 7-10)
Seu martírio ocorre somente depois que
terminam de testemunhar. Os servos obedientes da Deus são imortais ate
concluírem seu trabalho. A “besta” (o anticristo) esta no poder e quer manter o
controle do templo; mas só poderá fazê-lo depois que as duas testemunhas
estiverem fora do seu caminho. Deus permitirá que o anticristo as execute, pois
ninguém será capaz de lutar contra a “besta” e vencer (Ap 13.4). Elas não serão
sepultadas (Sl 79.1-3). Sem duvida os meios de comunicação mostraram as duas
testemunhas que mortas, em praça pública as pessoas faram festas, darão
presentes uns ao outros, mas a humanidade nesse período contemplará um milagre,
todos testemunharam o poder de Deus ressuscitando as testemunhas e as
arrebatando para o céu. Entre os capítulos 11 e os versículos 15 vem o toque da
sétima trombeta onde se ouve no céu grandes vozes, que diziam; os reinos da
terra vieram ser do nosso Deus e do seu Cristo ele reinara para sempre. No
capitulo 12 aparece uma mulher com uma coroa e dose estrelas e que estava
gravida e gritava a ponto de dar a luz, aparece também um dragão vermelho, que
tinha sete cabeças e dez chifres e sobre as cabeças sete diademas com sua cauda
levou um terço das estrelas do céu, o dragão para diante da mulher para poder
lhe tragar o filho que estava prestes a nascer. A mulher da a luz a um filho
varão esse regera as nações com vara de ferro: o seu filho foi arrebatado para
Deus, mas a mulher fugiu para o deserto onde já havia lugar preparado para a
mulher por um período de tempo. A mulher é Israel, as dose estrelas representam
as tribos de Israel Gen. 37.9; Ap 21. 12. A coroa representa vitória e também a
coroa da vida Ap. 2.10. A mulher sofre de dores para dar à luz, lembra o
sofrimento do povo de Israel. Isaias 26.17,18; Jr 4.31; Mq 4.10. Levando também
alguns a relaciona-las á perseguição sofrida pela comunidade da aliança, no
período anterior ao nascimento do Messias, ou a igreja, enquanto esta espera
por seu retorno. O dragão é explicitamente é identificado como satanás. O filho
que a mulher da a luz é Cristo ele regera as nações e o seu governo é eterno. A
mulher é perseguida pelo dragão, mas o texto mostra que Deus preparou refúgio
no deserto para a mulher, e determinou um período de tempo em que duraria esse
refugio, um tempo dois tempos e metade de um tempo ou quarenta e duas semanas
tempo esse que terminara com o advento de cristo para libertar os israelitas do
poder do anticristo.
As
Duas Bestas (13. 1-8)
No capitulo 13, Satanás realiza seu
ataque sobre os crentes através de dois agentes. A terrível besta do mar exerce
um poder formidável por quarenta e dois meses, enquanto a besta da terra engana
as pessoas e as fazem adorar a imagem da primeira “besta”. Os “dois juntamente
com o ‘dragão”, constituem uma irônica inversão da trindade.
Fatos
sobre a besta que sai do mar.
O mar representa os povos em passagens simbólicas (Dn 7.2,3 17). Fatos sobre a
besta de apocalipse 13: Será um homem (v.18); Subira do mar da humanidade ou do
meio da humanidade (Dn 7.24; 9.27; 11.36-45); Governara o território dos sete
reinos simbolizados pelas sete cabeças (Ap 17.8-17); Governara os dez reinos
que ainda estão para se formar dentro do antigo território do Império Romano (
Dn. 17.8-17; Dn 7.23,24); será um blasfemo (Ap 13. 5,6); renovara o Antigo
império Grego. A besta é semelhante a um leopardo que, no livro de Daniel,
representa o Império Grego (Dn 7.6; 8. 20- 23); também terá características do Império
Medo Persa representado pelo urso em (Ap 13. 2; Dn 7.5); e da Babilônia que é
representada pelo leão (Ap 13. 2; Dn 7.4). Recebera poder, trono e grande
autoridade de Satanás (Ap.13.2; 16.13-16; 2Ts 2.8-12; Dn 8.24,25; 11. 38,39).
Essa besta não será assassinada nem ressuscitara dentre os mortos, uma das
cabeças sobre a besta é ferida de morte e curada, e não a besta propriamente
dita (Ap.13.3). A besta de sete cabeças e dez chifres. Terá todo o mundo
admirado e seguindo seus passos será objeto de adoração, será um orador com
muitos dons sobrenaturais (Dn 7, 8, 11, 20,25; 8.23; 11.36). Poder e sucesso
lhe serão dados por 42 meses (Dn.7.25; 12. 7). Desafiara Deus e dirá ser o
próprio Deus (2 Ts 2. 3,4; Dn 7.25; 8. 25; 11.36-39). Guerreara contra os
Judeus e os cristãos, e multidões serão mortas por ela (Ap. 13.7,15 7.9-17;
14.13; 15.2-4; 20.4-6; Dn 7. 21). O poder lhe será dado sobre todas as nações
dentro dos dez reinos do antigo império romano, será adorado como Deus, terá um
líder religioso o falso profeta (Ap 13.11;16.13-16; 19. 20; 20. 10). Exigirá
que sua imagem seja adorada, fara que o sinal ou emblema de seu reino, ou seu
nome, seja gravado sobre a mão direita ou na testa de seus seguidores. Essa
besta exercera um poder provisório, portanto ele vencera os santos (Ap 13.7;
7.7-17; 20.4); vencera os Judeus (Ap. 12. 13-17; Dn 7.21), conquistar muitas
nações, destruir a babilônia, (Ap 17.12-17) matar as duas testemunhas (Ap
11.7-12), mudar os tempos e a lei, fazer o que bem entender por um tempo (Dn
8.24. 2Ts 2.8-12) Operar milagres fazer prosperar o engano controlar o dinheiro
e o comercio (Dn 11.38-43; Ap 13.17; 18. 1-24) Causar grandes decepções,
controlar a religião (Dn.11 36).
Fatos sobre a besta que sai da terra. Também
será um homem. O gr. Allos significa outro da mesma espécie. A primeira besta é
um homem (Ap 13.18), por isso, a segunda também deve ser homem, vira da terra
(Ap 13.11) que é igual a besta que sai do mar confira (Dn 7.3 com Dn 7.17). Não
há nenhuma alusão de que ela será do submundo dos espíritos, que já partiram,
ou que será um homem que ressuscitou dos mortos. Ambas as bestas representam
homens naturais que nascerão nesses últimos dias, cumprirão a profecia e
morrerão no armagedom. ( Ap 19.20; Dn 7.11; Is 11.4) Vira depois da primeira
besta e será o seu profeta, vira com aparência de cordeiro, mas falara como o
dragão, exercera todo o poder da primeira besta ou anticristo em sua presença,
fara os homens na terra adorar a imagem da primeira besta, fara grandes
milagres e ate cair fogo do céu a vista dos homens, imitando Deus e suas obras
( Ap 13.13; 19.20. conf. Nm 11.1-3). Enganara os homens a fazer uma imagem da
primeira besta para ser adorada, terá poder para dar vida à imagem, levando-a
falar e realizar atos pessoais exigira pena de morte para todos os que se
recusarem adorar o anticristo.
Apocalipse
(14-16) O Armagedom
O Armagedom se da com a secagem do rio
Eufrates, esse rio só aparece quatro vezes em toda a Bíblia e a ultima
referencia em (Ap 16 12-16). A tradução da palavra armagedom é da junção de
duas palavras: Har Megiddo. A palavra Megido significa “lugar de tropas” ou
“lugar de carnificina” O local também chamado de Planície de Esdraelom e Vale
de Jezreel trata-se de uma área de 22,5 km largura por 32 de cumprimento.
Napoleão Bonaparte chamou de “campo de batalha natural de toda terra” Baraque
derrotou os exércitos de Canaã (Jz 5.19); Gideão contra os Midianitas (Jz 7) e
foi nesse vale que Saul morreu (1Sm 31). Os capítulos 14,15 e 16 são capitulo
que mostra o cordeiro de Deus no monte Sião e com ele 144 mil, que tinham em
suas vestes escrito o nome do seu Pai, os anciãos louvavam um cântico que só
eles sabiam esses 144 mil são comprados da terra, e seguem o cordeiro por onde
quer que ele vá, mas apesar do louvor esta inserido nesse capitulo (14) ainda a
uma proclamação de três juízos de Deus sobre a terra, proclama a queda
definitiva da Babilônia, um terceiro anjo anuncia que aqueles que adorarem a
besta e receberem o seu sinal na mão ou na testa provarão do cálice da ira de
Deus e será atormentada com fogo e enxofre por toda a eternidade, a terra será
atormentada por dois elementos uma foice, e o fogo. Aqui também esta registrada
a bem-aventurança dos que morrem no senhor (Ap 14. 13). Na sequencia ainda tem
sete anjos com sete taças das ultimas pragas, mas João ver os vitoriosos da
besta e do seu numero esses são os que foram mortos pelo anticristo no período
da grande tribulação por não adorarem a besta, estão de branco e cantando o
cântico de Moises. Esses contemplavam a manifestação da glória de Deus, após o
louvor e essa gloria encheu o templo e ninguém pode entrar no templo ate que os
anjos despejem as ultimas pragas sobre a terra. E isso tem inicio imediato (Ap
16). Os primeiros a sofrer são os que receberam a marca da besta e que adoravam
a sua imagem; o segundo flagelo todo ser vivente marinho é afetada; o terceiro
as aguas potáveis se tornaram em sangue, pois as fontes da aguas doces também
foram afetadas transformadas em sangue, em vingança do sangue dos inocentes que
foram derramados injustamente; o quarto flagelo um auto aquecimento que
abrasava os homens com um calor terrível, o quinto flagelo uma taça é derramado
sobre o trono da besta, e os adoradores da besta também foram afetados com
dores terríveis a ponto de moderem a própria língua de tanta dor, mas ainda
assim eles insistem em blasfemar contra Deus, não se arrependeram das suas
obras, o sexto flagelo um anjo derrama uma taça sobre o rio Eufrates e suas
aguas se secam para abrir caminhos para as nações do oriente. A parti desse
momento três espíritos malignos saem da boca do dragão, da besta e do falso
profeta semelhantes a rãs o objetivo desses demônios é juntar as nações para a
batalha do grande dia do Deus Todo-poderoso. Um alerta; eis que venho como um
ladrão. O sétimo anjo derrama a sétima taça no ar, saiu uma voz de dentro do
templo que estava cheio da gloria de Deus, dizendo: está feito! Houve vozes e
trovoes relâmpago, e um grande terremoto, e do céu caiu uma grande chuva de
pedras de fogo (saraiva), mas ainda assim os homens blasfemam de Deus.
Apocalipse
(17-20) Fim da Grande Tribulação o Milênio
O capitulo 16 e os versículos do 17-21
do livro do apocalipse mostram o inicio da destruição da grande cidade a
Babilônia quando a ultima taça da ira de Deus que é derramado sobre a mesma, e
a descrição detalhada de como será essa destruição. Acontecimentos sob a sétima
taça: os eventos na terra entre o arrebatamento e o segundo advento chegam ao
fim, O termino da (70) semana de Daniel (Dn 9.27); A grande tribulação termina
(Ap 11.15-19.21: Mt 24. 14-22; Dn 12.1-7). Os juízos dos selos, das trombetas e
das taças terminam (Ap 6.1-19.21), as duas testemunhas terminam sua carreira na
terra (Ap 11.3-14; 16.17- 21); os gentios liberam Israel sob o governo do
anticristo ( Ap 12. 1-19.21; Zc 14); Jerusalém é liberta dos gentios (Lc 21.
24; Ap 11. 1-19); o martírio dos santos chega ao fim (Ap 6.9-11; 7.9-17;
15.2-4; 20.4-6); A adoração á besta chega ao fim (Ap 13.1-18; 19.20); a Babilônia
é destruída ( Ap 16. 17-21); os tempos dos gentios chegam ao fim (Lc 21.24; Rm
11.25-29; Ap 19.11-21). Muitas cidades das nações caem por causa de um
terremoto (Ap 16.17-21); grandes mudanças físicas na terra acontecem (Ap 11.13;
16.17-21; Zc 14.4); a primeira ressurreição chega ao fim ( Ap 11.12; 7.9-7;15.
2-4; 20. 4-6); começa o dia do senhor ( Ap 20. 1-10); o reino do anticristo
chega ao fim (19. 11-21); o reino de satanás chega ao fim (Ap 19.11-20.3; Is
24. 21,22); o segundo advento; começa o reino eterno de Cristo (Ap 19.11-21;
20. 1-30). A grande prostituta é a Babilônia mística representando uma
prostituição religiosa e a idolatria, a prostituição literal também deve ser
entendida em algumas dessas passagens. Ela não é uma potencia politica, pois
não esta no grupo dos “reis da terra”. Só leva os reis e os habitantes da terra
a se embebedarem com o vinho da sua prostituição aqui se refere a prostituição
religiosa, então a sua influencia sobre as nações se da por meio da religião. A
besta que a mulher esta assentada é o oitavo governo que ira surgir, pelas
muitas aguas (pessoas) dentro do antigo império Romano, uma vez que a besta
propriamente dita é o reino, a mulher deve ser a religião que domina o reino
ate ser destruída por ele. A mulher traz um cálice de ouro em sua mão, cheio da
sua impureza, de prostituição espiritual e de abominações pelas quais ela
frauda potencias politicas. Confira Ez 23. 29-31. Seu nome Mistério, A
Babilônia, mostra que não é Babilônia literal. O termo mistério identifica com os
ritos e mistérios religiosos da antiga Babilônia. Os objetos de adoração eram o
supremo Pai, a Mulher encarnada ou a rainha do céu e seu filho. O culto invoca
a sabedoria superior e os segredos mais divinos.
Interpretação
das cabeças da besta. João
veio esperando ver o julgamento da prostituta (v.v 1), mas ela parece estar
triunfante. A resposta de João a
esta visão é então um grande espanto (“Eu me espantei com grande espanto”). O
verbo significa estar admirado, mas pode incluir medo e surpresa, alguns creem
que a palavra inclui a conotação de discernimento da verdade por trás das
aparências inexplicáveis, outros incluem o aspecto de atração e sugerem que ate
mesmo João tinha que guardar-se contra a sedução da prostituta. As sete cabeças
são sete montes que, por sua vez, são sete reis ou reinos que coexistem com
Israel desde o seu começo ate ao oitavo reino, formando os oitos reinos que
terão perseguido Israel nos tempos dos gentios (Lc 21.24; Rm 11.25). Aqui cinco
desses reinos “((já caíram Egito, Assíria, Babilônia, Medo-Pérsia e Grécia), e
um existe o sexto, o antigo império Romano); outro ainda não é vindo (sétimo,
formado pelos dez reinos que ainda se formarão dentro do Império Romano Dn 7.
23,24 e quando o sétimo governo vier (Império Romano) convém que dure um pouco
de tempo (três anos e meio). A besta que “era existiu na terra antes da época
de João, e já não é na terra na época de João. Ela é também o oitavo reino,
sucedendo os sete reinos anteriores, e é um dos sete, o quinto ou a Grécia que
caiu antes da Grécia que caiu antes da época de João e torna-se o oitavo depois
do sexto e dos sétimos reinos, e vai a perdição. Os chifres da besta. Os dez chifres são dez reis que ao
invés de estarem distribuídos nas sete cabeças os chifres parecem estar
localizados na sétima cabeça e os chifres ainda vão surgir receberam um
presente futurista; autoridade como reis, junto com a besta essa autoridade é
permitida por Deus, mas limitado por uma hora. Como os reis chifres do A/T que
promoveram guerra contra os santos (Dn.7.21), o proposito desta coalizão do mal,
consistente dos reis- chifres e da besta (Ap. 17.13), é fazer guerra contra o
cordeiro, mas eles não prevalecerão. O anjo proclama que o cordeiro vencera os
reis-chifres não por causa do poderio militar superior, mas por causa de quem
ele é. Este cordeiro que foi morto (Ap 5.12; 13.8) é o Senhor dos senhores e o
Rei dos reis.
Explicação
sobre a mulher. A
mulher identificada por João é a própria babilônia, ou a Roma restaurada no
inicio da grande tribulação, pois o império romano terá um breve governo,
procurara combater contra o cordeiro, mas a prostituta será aniquilada, esse
texto relembra episódios do antigo testamento com uma mulher por nome de
Jezabel que foi consumida pelos cachorros (1Reis 21.23,24; 2Reis 9. 10,36,37).
A mulher será destruída pelos “chifres reis” que terão seu governo instituído,
pelo anticristo. Em outra referencia ao versículo 13, eles farão a vontade de
Deus concordando em dar á besta o poder que eles têm para reinar. Eles entregam
suas prerrogativas reais para servir a “besta” em seus ataques autodestrutivos
à “Babilônia e ao cordeiro” (Ap 17.16), mas isso marca a derrota final do mal e
o estabelecimento do Reino de Deus prometido durante todo o livro (Ap 1.3;
11.17; 19.9; 21.5; 22. 6,7,9,10,18.19).
A
queda da Babilônia (18. 1-24). A
queda da grande cidade Babilônia é marcada por momentos de muita destruição, no
capitulo anterior podemos identificar a opulência da Babilônia representada pela
meretriz, ela se embriagava com o sangue dos santos (17. 6) esses santos são os
mártires que morreram, sem aceitar o sinal da besta. Mas no auge do seu orgulho
terá uma grande surpresa de repente será surpreendida pela aparição de um anjo
que clareará a terra com sua gloria e com muita autoridade dá um brado dizendo
caiu! Caiu! à grande Babilônia e se tornou morada de demônios, pois Babilônia
no futuro se tornará um quartel general de demônios e todo tipo de bicho imundo,
pois aí se pratica todo tipo de pecado e abominações. O anjo da uma ordem
dizendo retirai-vos do meio dela povo meu, essa admoestação é dirigida ao povo
de Deus que ainda, após terríveis perseguições, não foi aniquilado (conf. Is
48.20; 52.11; Jr 50. 8; 51. 54; Zc 2. 7; 2 Co 6. 16-18). Retirar- se da
Babilônia simboliza evitar toda a comunhão com os pecados do mundo pagão. Mas
literalmente, avisa os cristãos que moram em Babilônia para fugir dela antes de
sua destruição. Babilônia terá o seu castigo em dobro sobre tudo o que ela
cometeu contra o povo de Deus e o castigo é eterno, com tormenta e pranto,
reservados para os que servem ao mundo e não a Deus. A frenética busca pelos
prazeres, maior ainda será a angustia que essa busca desenfreada produzira no
final de todas as coisas. Os reis, os poderosos da terra que se comprometeram
com as obras do maligno, a idolatria pagã, o materialismo, a luxuria, serão arruinados
juntamente com a Babilônia. Lamentam ao contemplar suas enormes perdas. A
destruição acontecera em uma só hora e “em um só dia” (conf. v 8, 19). No
versículo 8 salienta a súbita e rápida destruição do centro da oposição mundial
contra o povo de Deus. A Babilônia irá tornar-se o principal centro das
atividades demoníacas após o arrebatamento. Esta é a principal causa, por se
tornar um forte e manter, sob custódia. Traduzido como covil e esconderijo
(vv.2) guarda Atos 12.10; prisão 2cor 6.5; Hb 11.36; Mat. 5. 25. cárceres e
poderes dos demônios (Mt 13. 4,19). A Babilônia literal pode levar os homens à
prostituição espiritual está claro em Jr 51.7. A Bíblia indica que ela se
tornara um centro comercial e são esses os artigos de seu comercio; ouro,
prata, pérolas, purpuras, escarlata, perfumes, vinhos, azeite, trigo, gado,
ovelhas, carros, escravos, frutos, seda,
pedras preciosas, linho fino, madeira odorífera, vasos de marfim, vasos de madeira,
vasos de bronze, vaso de ferro, vasos de mármore, canela, mirras, incensos,
coisas gostosas, coisas excelentes, flor de farinha. Três mundos serão
enriquecidos pela Babilônia: mundo governamental (Ap 18. 9,10); mundo comercial
(vv 11-16); mundo marítimo (vv17-19). Os povos da terra são convidados a se
alegrar pela destruição da Babilônia. As oitos causas da destruição da
Babilônia são: (Ap 18. 23): soberba (Is 13.19; 14.4; Jr 50. 29-34). Opressão de
Israel (Is 13.1; 14.2-22; Jr 51 24,25; Ap 18.24); Deleites, pecados e concupiscências
(Is 47. 8-11; Ap 18. 3-19); Adoração a ídolos, prostituição, espiritismo,
feitiçarias e martírio de santos (Ap 18. 6-24). Por todos esses males causados
pela a grande prostituta a Babilônia. Deus julgara e trará o seu juízo sobre
todos os habitantes da terra, mas a igreja de cristo estará protegida diante do
trono e do cordeiro. Por três vezes o céu é convidado a se alegrar; 1 quando
Satanás é expulso (Ap. 12.12); 2 quando a Babilônia literal é destruída
(18.20); 3 quando as bodas do cordeiro forem vindas e sua esposa estiver pronta
(19. 7). Os anjos devem partilhar da alegria com os apóstolos e profetas, pois
Deus vingou-se de seus inimigos. No verso 21 Descreve a violenta destruição da Babilônia
literal, ela será lançada e não mais será achada. Isso nunca se cumpriu, pois
as ruinas da Babilônia ainda existem e podem ser encontradas a qualquer dia,
quando ocorrer o arrebatamento da igreja, e a humanidade chegar no segundo
período da grande tribulação já no final dela, se cumprira a profecia de
Jeremias em que a Babilônia será destruída de uma vez por todas para nunca mais
ser reedificada. (Jr 51. 26) Essa é a destruição literal e total. Pois essa
cidade é responsável por todas as mortes na terra, bem como pelo martírio de
todos os que professavam a fé em Jesus Cristo, essa cidade se tornara um
reinado de terror e martírio. A destruição culminara com a ira de Deus que
começou no sexto selo nos primeiro três anos e meio da 70* semana de Daniel
(6.12-17).
Capitulo
19 1-21 A vinda de Jesus. A batalha do Armagedom.
Antes da aparição visível de Cristo na
terra o apostolo João tem uma das mais belas visões, pois até o momento só
havia contemplado destruição, cenas de terror muitas catástrofes na terra, mas
agora para alivio de sua alma a visão muda, a ponto de João se prostrar diante
de um anjo do senhor que se apresenta como conservo seu, ele ouve uma voz de
uma multidão que davam aleluia e gloria e honravam o poder de Deus por ele ter
já destruído a grande Babilônia (grande prostituta) que havia destruído a terra
e vingou o sangue dos seus servos (19.1-3). João tem a visão das bodas do
cordeiro no céu pouco antes do segundo advento de Cristo à terra. O fato de
haver uma grande multidão de pessoas no céu, prova que essas pessoas foram arrebatadas
a tempo para as bodas do cordeiro, que ocorrera no céu depois que cristo
arrebatar sua igreja (1 Ts 4. 16,17). A partir de então João começa a
vislumbrar os últimos momentos da grande tribulação, ele comtempla agora não
mais quatro cavaleiros como no inicio da visão, a sena que ele vê desse
cavaleiro é; Um cavalo branco e o nome do seu cavaleiro é fiel e verdadeiro que
julga e peleja com justiça, os olhos são duas tochas de fogo, os pês como latão
polido, na cabeça muitos diademas, demonstrando poder e autoridade, e esse
cavaleiro carrega um nome que só ele conhece, e esta vestido com um manto de
linho fino, e sua roupa esta salpicada de sangue, quem seguia esse cavaleiro
era um exército incontável de pessoas vestidas de branco, o cavaleiro chama-se
fiel e verdadeiro, tem tatuado em sua coxa a inscrição REI DOS REIS E SENHOR
DOR SENHORES. Esse é o nosso Jesus ele vem agora não para morrer, mas para
trazer o julgamento final sobre um mundo de impiedade, para alimentar as aves
do céu com as carnes humanas dos ímpios, que morrerão e não terão direito nem
sequer de ter um enterro digno, pois blasfemaram de Deus aceitaram a besta como
seu deus, não acreditaram que só Jesus salva, o dia da ira chegou Jesus esta
derramando a ira de Deus sobre essa terra para purificar e estabelecer um
reinado de paz por mil anos, mas vejamos como será esses últimos minutos nessa
terra. No verso 17 do capítulo 19 um anjo aparece em pé no sol, dando uma ordem
a todas as aves que venham participar de um grande banquete, só que as carnes
que ira ser servida são carne humana e alguns animais (cavalos), carne de
poderosos, escravos, livres, grandes e pequenos esses serão mortos e suas
carnes consumidas pelas aves de rapina. Acontece também o aprisionamento da
besta e do falso profeta que com sinais e prodígios que enganou e seduziu
muitas nações e colocou o seu sinal que é o número 666 esses são lançados vivos
no lago de fogo vv 19,20. Os restantes foram mortos, a Bíblia faz essa
distinção sobre os outros que foram mortos pela espada que sai da boca do que
estava montado no cavalo branco. A espada é a palavra que sai da boca de Deus
(Jesus), que pela palavra de julgamento já pronuncia o juízo para essas pessoas
para que provem a morte, pois suas almas iram para o inferno, que não é o lago
de fogo ainda, esses que morreram nessa guerra chamada Armagedom, aguardaram o
dia do julgamento final esperarão passar os mil anos. Os primeiros a inaugurar
o lago de fogo é a besta e o falso profeta (Vv20,21). Jesus vencera a besta o
falso profeta, aniquilara o poder da morte e declara a vitória sobre o poder do
inferno. E o triunfo do filho de Deus e dos que professam a fé em Jesus o
Cristo para trazer o governo teocrático a partir da Cidade de Jerusalém.
Capitulo
20. 1- 15; 21.1-27 A Prisão de Satanás por mil anos
Satanás está com os dias contados falta
pouco agora para o nosso senhor Jesus decretar de uma vez por todas a sua
derrota antes de ir para o lago de fogo e enxofre, será preso por um período de
mil anos, Apocalipse 20. 1-3 preso com correntes e lançado no abismo. Após a
prisão de satanás acontece mais um grande milagre, os mortos que morreram com
cristo que não receberam o sinal da besta o texto deixa claro que eles foram
decapitados por não aceitarem o sinal da besta ressuscitarão e reinaram por mil anos, essa é a
continuidade da primeira ressurreição, pois haverá ressurreição no dia do
arrebatamento, os vivos na ocasião do arrebatamento não precedera os cristãos
mortos 1Ts 4. 13-17; 1Co 15.51; no período da grande tribulação haverá
arrebatamento dos cristãos que morreram pela mão da besta, esses escaparam do
sofrimento eterno. Mas os outros mortos não reviveram, permaneceram mortos,
pelos próximos mil anos. Ap. 20. 5. Nos próximos mil anos será de plena
soberania de Deus, literalmente o tabernáculo de Deus na terra, reinando sobre
o monte Sião em Jerusalém, mas ao final do milênio satanás será solto, (Ap 20
7-9) próximo do fim do milênio, para enganar as nações, e conseguira unir um
grande exercito e marchara rumo a Cidade Santa de onde Cristo estará reinando,
essa é uma outra guerra que ocorrerá ao final do milênio (Is 24.21,22). Acontecera
a renovação da terra pelo fogo (2 Pe. 3 7-13: Hb 1.10-12; 12.25-28; Rm 8. 21). a
cidade é Jerusalém, cobiçada desde os primórdios dos tempos, pois Deus reservou
esse lugar para ser sua habitação e do seu povo, a igreja que são os comprados
por seu sangue na cruz do calvário e os Judeus, que são um povo escolhido por
Deus para trazer a salvação ao mundo. Satanás dará sua última investida contra
a Santa Cidade, mas quem esta governando nela é Jesus Cristo o cordeiro de Deus
que julga e peleja, e nesse momento em que esse grande exército tenta invadir
Jerusalém, descera fogo do céu e consumira esse exercito e o diabo será
aniquilado de uma vez por todas, será lançado no lago de fogo para encontrar
com seus companheiros, a besta, o falso profeta. Essa é a segunda morte serão
atormentados para todo sempre, pelo séculos dos séculos, por toda a eternidade.
Após a derrota de satanás João viu um grande trono Branco e o que nele estava
assentado é tão poderoso e resplandecente que a terra e o céu não conseguem o
conter com tanta gloria. Nesse momento acontece a segunda ressureição em que
todos os mortos desde os tempos de Adão até esse momento estão em pé diante do
trono e são abertos os livros, e o livro da vida e um outro livro e os mortos
são julgados pelo que está escrito no livro. E todos os agentes da morte nesse
momento darão conta de seus mortos, o mar, o fogo, a terra e a água. Esse é o
juízo final. Após esse julgamento, a morte e o inferno serão lançados no lago
de fogo e os que não estiverem com o nome escrito no livro da vida também serão
lançados no lago de fogo. Sofrerão por toda a eternidade. Satanás será expulso
da terra de uma vez por todas. Esse é o juízo final, ninguém escapara (Ap. 20
12-15). Será o fim definitivo do mal, do pecado, que começou em Gêneses. No
apocalipse o pecado será extinto da humanidade, o homem terá sua natureza
purificada pelo sangue de Cristo.
Um
novo céu e uma nova terra (Ap 21. 1- 27; 22. 1-21)
Após todas as catástrofes mostrada nos
primeiros capítulos do livro do apocalipse os dois últimos capítulos nos
mostram o fim que todo cristão espera, um novo céu e uma nova terra, livre de
todo o mal. Jerusalém se tornara o centro de adoração. A visão de João é como
de uma noiva adereçada para o seu esposo, aqui fala não de duas esposas, mas
apenas de uma esposa, a igreja comprada pelo sangue de Jesus, Israel ou povo
hebreu, escolhido por Deus par a execução do plano da salvação. A santa Cidade
se tornara um lugar único, onde a comunhão que foi quebrada no Éden (Gn. 3
23,24), será restabelecida de forma literal, eis o tabernáculo de Deus com os
homens (Ap. 21. 3), um reino sem sofrimento e choro; Deus limpara de nossos
olhos toda a lagrima, não haverá pranto, clamor, dor, pois tudo isso será coisa
do passado, tudo se fara novo, pois o governo dessa terra fara tudo novo, ele
reina com justiça, viveremos em um reino de paz. Nesse tempo Deus completara
sua ira em meio aos ímpios aniquilando de uma vez por todas, toda a existência
do mal, pois ainda o mundo provara sete taças da ira de Deus. A Bíblia não nos
da detalhes dessas ultimas sete taças, não há uma preocupação do autor do em
detalhar em que momento, essas ultimas tação são despejadas sobre o império do
mal, os capítulos finais se ocupam em detalhar como é o novo mundo que nos
espera, a beleza e a suntuosidade da Nova Jerusalém, os muros, as portas, os
fundamentos, a sua fonte de que não é a
luz do sol, os muros, as portas, suas medidas, cumprimento, largura e
altura que eram iguais, mostrando a riqueza da cidade, começando pelos
materiais com que esse muro é construídos, das mais belas e preciosas pedras,
nessa cidade não haverá templo, todas as nações andarão livremente pelas ruas
de Jerusalém, as portas da cidade permanecerão abertas vinte quatro horas.
Nessa cidade há um rio de águas cristalinas a nascente desse rio vem direto de
debaixo do trono de Deus, em uma praça a arvore da vida que servira de alimento
para as nações, a palavra maldição será extinta desse glorioso lugar (aleluia).
O capitulo 22 a partir do verso 6 é a conclusão do livro que nos faz vários
alertas, bênçãos para os que forem fieis, e maldição para os infiéis; E o
Espirito e a noiva dizem vem! E quem houve diga: vem! E quem tem sede venha; e
quem quiser tome da água da vida.
Conclusão
A igreja vive os últimos momentos nessa
terra, há uma intensificação do cumprimento das profecias, que mostram que
Jesus está voltando. O livro do apocalipse não é para ser visto como um livro
enigmático de difícil interpretação, mas sim como a revelação de Deus para a
humanidade, pois ele nos mostra as coisas que eram para acontecer, que já
aconteceu no decorrer da história; as que são; tudo o que esta acontecendo nos
dias atuais; e as que vão acontecer; São as profecias que iram acontecer
durante todo o período da grande tribulação que compreende do arrebatamento da
igreja até o restabelecimento do governo de Cristo sobre a terra. Não devemos
ter medo de ler esse livro, pois esse foi revelado para nos mostrar o que Deus
tem reservado para os fiéis, e os infiéis. O que para Daniel foi pedido para
que selasse (Dn. 12 4), as profecias o livro do apocalipse é aberto para todos
(Ap. 22. 10). A palavra de Deus não está oculta aos homens, mas os homens não
querem ouvir as verdades de Deus. Que Deus nos guarde da hora da tentação, que está
por vir sobre os habitantes da terra.
As
coisas que o olho não viu
E o ouvido
não ouviu, e não subiu ao coração do homem, são as que Deus preparou para os
que o amam. ICor 2.9
Bibliografia
Bíblia de Estudo Dake (ARC Ed. Atos)
Bíblia de Estudo Scofield (ACF Ed. Holy
Bible)
Bíblia de Estudo Pentecostal (ARC Ed.
CPAD)
Bíblia de Estudo Shedd (RA Ed Vida Nova)
Comentário Bíblico de
Beacon (Ed. Acadêmico) Rick William
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